A Provincia do Pará 02 de abril de 1947

..DADOR I AN'l'ONJ:O I.i:-MOB - Orgão ,dos "Dlát:loa Aasoolados" - FUNDAlJO __., J6ij6 , ~NO LXXI BELÉM-PARA- QYAAll'A-FfUIM., 1 DR ABBliL DR 1947 D. J.UAN R EITOU . A OFERTA DE . FRANCO PROCLAMA-SE o CAUDILHO DEFESA DO ITAMARATI NA GAMARA NO CASO DO CHEFE DA MONARQUIA - . . .1.. .1.. Falta a proclamação, a sanção do povo e o consentimento real, declara o porta-voz do herdeiro presuntivo INTERNAMENTO DO CHEFE REBELDE PARAGUAIO 1 LISBOA, 1 (R.) - Poi;t.a-voz afie.la! do p rincl~ d. J uan declarbu, hoJe, à Reuters: -'- '%. Alti!m n iio foi cbiµiüt.wo pelo general Franco sõbre o novo a~ de suceil!ão, -,mdo o qual o caudilho proclamou-se ch efe aa monarquia esP.~Ôla. o pi-ln ,clpe d. Juan não pode reco~ecer uma lei que nao poooue dois / requisitos essenciais: a sançao do povo espanhol e o seu pió- 3~ anos, reJeltou a proclama– pr!o consentimento, na ql!_l\11- ç_ao de Franco, que transfor– dade <\I! legitimo pretendente ,ma o pais num reino ,;em rei, à corôa", enquanto o atu~ dltadõr con– tinua como ch~Je d.o Estado. Pll()i)L DO o B&INO tis clrcu!bs monarqU!litas auto- DE J!i! &fzados anunétanm que ser;:. (ormad?, der!tro eín brhe, no- MADRID, 1 (~.) - o gene- vo g'Jpo mo11arq'l/!~ • ."~l!ª· ral F'ranco envll!.rá às cífr- ~oi ant1.;,comunlim e antl– tes corporativas o projeto de 'franqulstá , recorih~endo d. lei propondo a proclamação do J,\!ill, e 8'\"l~nqo ~ manl– Estado Católico e social era Es- •fe'ith. Os monl{__rqy.is_"'-8 ltaha– panha, que passará a ser um fn..os e toda a J!iropa, e'!?- gc– relno, do qual o próprio i'ran- ,ral, espera,n qu, o mplo ,co será o chefe do Estado. O fa ~nJ!l'a d ê ~ ~,!ao pode- l proJeto especifica que o gene- ~ às ínlas ~ 1.fi! ;çoes de res- , ral Franco reserva-se o direi- tllul'!'~º da moµ_a;_q,.zla, espe- 1 to de, em qualquer momen"to, la!Jnen~ na ftãlía. Outros 1 nomear seu substltufo. Pro-'· onarqwstas ej!JMnbolB exter– Ípõe a. formação dum Conselho naram a opinião de que este 'do Reino composto de 12 j!l!,1- tP03SO de Franeo "ó a última 1 sôas e doutro Conselho de re- tentativa désesperada para ;ge·ncla, formado por três mem- 1>81!Jletuar seu regm,e. 8!11 Pa- 1bros do primeiro. o texto do ria, circulas republu,anoo es– proJeto de lei foi Irradiado de- _pa,nhojs lpterpretaram a de– riiots do dlocurso pronunciado cisão de ~nw_"'l"'P '!ma ten– por Franco e que durou 40 ml- te.tiva desesperailé. pe:PB firmar ;nutos. Em caso de morte ou seu r"l!lme. UM V~ PIMO S0- P!W. VA ',Incapacidade do chefe do i:s– t1tdo, será ele subetltuldo, na– quelM funções, por pessl!'as de sangue real, escolhido peJ'o Conselho do Reino e que i:ire- MADRW, 1 ~ ->- Grande 'encha as condições necesaárlas, mtfM'é11('o reunldâ em frente ao sujeita esaa lndlcação à api'o- ntlio pafaclo real ovaclona– vaç'ão de dois terços dos mem- va, hoje, o gener-a.!lsslmo Fran- i bros que comíi.óem as cõries 1 co depÕls de re füa'da a nona orpo1atJvas. Ó · Conselho do ,paràdh ar!ual da Vitoria, em elno será presllttdo pelo p~- com~ora 'o do término da 13,itlent.e das ctõ'ttes e conslitl- ,guerra cffll espánholir. Depois {á. do Prímaz da Espanha, do 'de, l>i'r Ir ve2es, sair da saca– (c.hele do Estado Maior Cen- da, ãcompanbado do gabinete, OS TRiS CHEFES DA REVOLUÇAO - Os enviados especiais dos ''Uiirios Associados•· a Concepcion, con tinuam a11rcsen– tando, com absoluta exclusividade, as reportagens feitas na zona. em poder dos rebeldes . Aparecem, acima, os três chefes da revolução paraguaia; da ~ querda para a (\jt'éii;a, o major Cesar Aguirr~, o t~ne.nte-coronel Feli.x Zaldlvar VIUagra (o co– mandante ~uprt:mo) e o í.t:,,ente-oor-onei A!:fredo G:.~u.•\º· - {!la. reporta«em de David N s:,er e Jean j\lanzon, proibida a rêpro dução) Ataqae A SITUAÇÃO oo · PARA. OBJETO DE DEBATES G deputado Lametra BitteBcourt negou que seja vedado a jomalistas o acesso ao ,aláeie ~ govêrno - Acu~ões RIO, 1 (Merldlonall - O deputado JoAo Henrique, preoldente.: :r: g; ~~~cl:m•~~/~• ~e=ne ~~ajo:-º~ ~~:~ar~!1t;~~~~~:i~Wl~ 0 iev::1i::,a:~~irr~:~w da ~~ ~ ·b3! 1 :ci:t:. : ~1~f-1; CUiihn, n quesi.lo do bloql 1 e !\ o!l~tal do govê.rno btâsUelro, aéer- fupd08 brutletros na Ingl· :.erra, ca do Cll.§0 do ~Jor Agulrre". dltendo, depois de .._uent.o Que. ReferirilSo-se às criticas que entre a slmpa!ta que cn.. e \'êm sendo feitas a.o Itã.inanttí; votâmos à Inglaterra, 1 c.ci erll relâç4o ao·~. exaltóu o ora- optar ~la nossa Pátria. dor o va1or e " competblcla do :eJ 00 JiJsWB:..~.d 1 ,• •-~--nª'· mln1$ro clp Exterior, acrescentan- ..a.,p.,• do B1- u~ do q'\Th ,; não procel:le.m os l'~P.lU'OS tlP,.uar a oomprar o.a e a ttltlca v~'ltíente em t6tb'o do exporta(>áo, pumltln l\t1tude do c'fialtcetú Raul Fer- '»!8 outros ba,leo.~ o ta nande.&, ))Orque êiã ~ b1aaeou nas ciandO:-as. NAo pod ma mais Udlmdk e ma1,., riin. continuar n pend élÕlos 'do 41»ito' ln- oréllltos. concedendo qlíér"'êi,gt'limêlfo, qder gem & lnrtaterra, que J' CQ.!\llela40 cerca de 65 :n, A NOTA OFl61AL \=~!n~:r!t~~t~~~ ~ E.ln• tafo =rfi~'!"J"1s~~~ : : co do Brasil, nês.,e toc, n·•, é li!• pelou o oro.ttor sõbre o fato de ~i::t; ~ !f.:'~o~c~,~~,.;i;,~;;~ 0~ haVer o mit.Jàr A'gÜlrrc ol>Udo o porque precl..,amos rle!e 1ú, n. ::~:r~~ltru~~ 1 ~-':.n'J~ nossa moéda e, sobre.tudo. u m,• Henrique com os têrmos da nota r!ª~~e~~~r~•:.O'fl• oficial. que leu em sogulda -e é do cr~it.i>''. t~ ••~te : Reli>rlu.,ae, depolJ, oo r,:;c-1• o aovtfno \Jruilelro, lp&o que mejlOO áo sr. Allomar n ''"e :,. rebentou a rebellâo no ~ru«t. uãerí.taa bahlano, danc!o r...!U v foi informado de que elErrie.ótos ·ravofável e declarando r u :t , 1 d~ !Orças governl5tas Haviam como eatimulo patcol6'1.. : .. , 1 IJ• t.r~p.sto a fronteirn , em Ponta lâr da Pazendn. Salte::. u. t - Porã. Por ordens emanadas deata via, o perigo que re prcY"n' ,. :, .ra• capital, êsses elementos foram de- refação de capita.is, s.e n~o ~ u"rr satmodos e 1nt.ernados em Campo rigoroso cpntrõle du mrd•ri, .:!r– Gfandc. Assim procedeu o go\'ú- flaclolilst e, prlnctpalm r.tr a no para Q'Uardar lmf\11,rcialldade lutepsltlc;açlo da produçã T o• na luta ctV I) par~a1a e cg~o daí_ia, rilo põde aer \:otacio o , • decorn.nc.ln e!': nêôrdos interna- qu1.í1tne.hto em virtud<" ~a. r,1: • clona .is em vtaor, para nlo inter- t:Ap gê ordem, Ievantad.1 pe:o ar. vir, m ~o indiretamente, em ne• Barreto Pinto, pedtnto o e.d.1' ~ g6clps doméstico., do palA vizinho menta da votaçlo para amanhA. e a.migo. Por maloi:ta de razio, pqts, ~do esgotada a hora do out'fu não poderia ser o proced_r.. ~~ , n~ J)()d81'1-,, com.o V 1;:;1~e. ~"~uof~f;r~t-Oum~: U o, falar sõbre o m-. ta capital cóm o. qualidade osten- ~e';,netfAeo.ch~ ~~r d::' ,:i~~a~ pa.ra ,.. 11.H.crnàÇÚO ci 1 chere h!– volu clon't\rlo, não 6Ó o dever de Imparcialidade e de nAo 1nterven- ~~mr= ªd~j~aâoe~r~~v;~ O EXPEDIENTE A &Ulio foi prorroa&d& uma Hora, para qu"' th·t- gor oe: debates sõbre " J ~ l, do presldênte do Conse- dl'!l'e Franco, finalmente : - o do Estado, do preslp.e.nte "óbr!gádo pélo vclsso entusl– Supremo Tl'lbunal e de sêlll ªªII\!>· A codllança e a f lrme– ,r,e_presentantes das cõrtes. o sa tõmjlm lnabalavel a t.pa– Cop.,elho do Reino será con- nha". Um vento fi'lo soprava sultado pelo chefe do Estado, ao longo da larga e arborlsada no que d.lz respeito A nomea- avcnl,;la Ca11lell:ma, ago:·:i ::. ,e– ção \Je seu sucessor, declara- nlda Generallsslmo, onde teve 'ção de guerra e elaboração da Jogar a parada. Franco chegou paz, ou áe~olução, à c'amara, em automovel aberto, escolta– Corporativa, de qualquer lei do por pltore,icos guardas·mou– que considere suscetJvel de no- riscos, montados em vistosos vo estudo. O Conselho da re- cavalos arabes, que traziam os gencla será formado pelo pre- cascos dourados. Destuaram, a sldente dM cõrtes, pelo Prl- seguir, unidades do exército m~z e pelo chefe do Estado marinha e aViação, bem como M&lor Central e substituirá o a guarda civil, comandada pe– chefe do Estado, caso esse pos- lo capitão geral de Madrid, ie– to venha a deoaparecer. O pro- neral Munoz, Grande, famoso Jeto de lei prevê, tambem, que, pela criação da Legião Azul. li." nào houver pesaõa de at.n- Um contll\gente de paraqµe- 11ue real, que preencha os re- dista• desfilou pela primeira ,lt\JlBltos exigidos, proporá o vez. PRODUÇÃO MORREU O REI DA ABANDONAM DE CARVÃO GRÉCIA, JORGE III OS CIVIS A de Havano. uslnada pelo Brasil a 20 de tevereJro de 1928 e ratifi– cada pelo dec.reto·legt.slntlvo 6467, de 8 de Janeiro de 1020. cujo ai:– tlgo primeiro é concebido nos JW\" gu.lntes tfrmos: - .. 06 Estados contratantes obr{go..m-ae a obler- ~:r l~t.ase:1~!r~/:J~u~/tJri~~ primeiro, empreaar os me.los a seu alcance par& evitar que habitan– tes de seu território, naclonai.s e ostrnngelroa, reunam elementos que passem a fronteira, ou em– barquem em 6eU território, para inJoiar ou fomentar a luta civil; SflllUJldO, desarmar e internar to– da tõrça rebeld~ que atràveuar mJneira. Inloladn às caton-~ h• rns. !oi prclscUda. aucr lvamcnu•, pelos an. Samu8l.. Du&rte, Altarnl .. rando Requtào, J f Aualbto e O~túlio Moura. Tomou poue o Manoel Xavier do OHve.tr:-. u– plente do sr. Silvestre Pirfcl~. do PS Dala1oano e eleito aovenu1. 1 -;r de seu Estado. No expedl,.ntc fnt Udo um ap!lo da A.saPmtJl t ~oustltulnte aaúcha, no . ido do ser aprovado, com ur,l!:n,..t1, o proJéto que concede ~ r 1r necesd.rJos ao proue1Wmca , d obra, da rodovia Po~ P.1nc!i., Lagõa Vermelha e Vacnr.·•. n quê.le F.atado. Pol lido, elnr' ,. 1.· oficio do aeeretárJo do e -..• Munictpnl do Dlatrlto Frdr tranamltlndo o :tr>êlo do., rnend res para que não seja dlminutd o.Inda mata, a autonomia do DI.J trito. na. sua lC'i oraAntca. ora tm di&cu.&slo no COn,areSIO Nactonal. Fornrn aprovadoe oa requerimen– to& de pezar pelo falecimento de OoMelbo da Reino, como re- ----------- 1ente, pessõa que coMlderar X'~c11cfa": a~ ;:i~!~o ~~alàq~=~ Di solvida a Câmara dos Pares do Japão E ET R o L E o Sobe ao trono Pau.lo, os-to mall6Na r,c~go' C  p I T A L desde a independêD<?ia àen61a deverà ser espanhol, ca– 'ióllco, varão de, pelo men08, 30 anos, devendo Jurar fidelidade às Iet, :liwdamentals do &kl– if'> t!ll'panhol. TOKIO, 1 (A. P.l - Foi for– malmente dluolvida Clmâ.ra dos Puu. esta nolte, depÓLs de melo ~lo de exl!:tfncla. 2 biliões de dólares para auxiliar a indús– ti'ia brasiJeiJ,a A~NAS, 1 (R.) ·- o rei Jorge nr, dos helenos, fa.leceu bo– je, Ílll :C4,:f0, om ccmsequêncla de uma sihco'fie 1là:-roiaéa. Regres– sara ao trono em setem6ro do ano passado, depois de cinco anos e melo no exlllo. Bisneto da r&inha \lltorla, subiu ao tro– no da Grecla em 1'ó22, depois da abdicação de seu pai, o rei Desalojados e sem ali– mentos concentram- e na fronteira , JE MUDANÇA O dlacuuo do eooeaJ Fran– "° foi uma dole"6 de sua poll– tlca econõmlco-..oclal e so– mente ao termina-lo é que d\áà'e, rapldn:nente, que foi a– preeen.tada nova lei COIL!Ulu– olonal à Camara Corporativa, devendo a leltun,, da moama Pela nova OOnstltulção. que en– tra em vt11or a 3 de maio, a OI.– mar& d0$ Pares sen\ 1ubstttu)da por um Conselho, cuJúos 300 membro6 serão eleitos no dia lO deste mês. RIO, 1 (M.) - Estamos ln– formados do que o presidente Outra acaba de tomar uma Ini– ciativa de mnxlma importan– cla, no &entldo de planejar o (ConUn6a na eéUma pá;-lna) Co!L!tantlno. Em 1917 transmi– tiu seus direitos à sucessão ao seu irmão mais moço, por– que havia servido aos guardas ruSBOS e, como tal, não era herdeiro aceltavel. Deixou, en- t ser feita Imediatamente. Ter– minou dlzendo: - "EMa lei nlo Implica nenhuma mudan– ~ do noosa polltlca ', NAS OS DE FIIANOO A lmpreMão &minante em llKdrld é de que ease novo pao– so deixa o futuro da Espanha, rasora como anteriormente. nas mlos de Franco. Não se d!II; ~~iu:i:i ~~•~• .:~ c~:d~~ 11ovêrno. O projeto de lei, es– pecUica que continuará com o titulo oficial de "caudllia" ma.a nio sugere que. no novÓ reino, venha Franco a U3a.r lambem, o de rei. Não foi ln~ dlcada a peroonalldade do su– cuaor real. mas o texto decla– ra: - "O suce310r será pes– aõa de 38.ngue real com mats fortes direitos". Não parece provave.l que d. Juan aceite as leLs fundamentais do Estado aLuaJ, nem so dlz que este pro– Jct~ aerá submetido a "refe– rendum", depoLs de aprovado pela Camara Corpora'1va. D. JUAN REJEITOU D. Juan, pretendente ao tro– no da Espanha e que conta Perdeu 120. 000 adep– tos o P. Comunista RIO, 1 1 Merldlonal) - Se– gundo .:tatLstlcas sôbre o e1,•.– torado do Partido ComunLsta com dados J tlcl:m da Justlçà Eleitoral. em dezembro de 19t5 o P. C. B., obteve, err todo 0 Br li, 5 li . 2t9 votos. Agora terminada a apuração do piei~ to de 19 de Janeiro. verifica– •• que o P. C. B. co!L!egulu le– ~ à3 urnas apenaa 390,807 1ufroglos. Deixou, lm. o Partido Comunista de ontnr co 120.4.42 ~·atos que lhe Jtet – tenceram no primeiro leito. A CRI SE MORAL DOROTHY THOMPSON (Cop7rt1M. dm 'CM.rim AMoelados" NOVA YORK. via rá dJ.o - A crise cm que se debate o mundo de hoje , ctt.se sem paralelo na his– t6t'la da raça branca e da ctvlllznçio oc:ldental. é de ordem moral. A5&1.oala-a wnn quebra (f'Uo.se uni– versal dos padrões de moralidade e de lei. A guerrn ~~~l ~"o~i ~u: ~=~!,;ª1~;!~~~a;~Q~~~~ 13c AdoUo mt.Je.r. não foi r~lvlda. Encontramo-nos num entado de anarquia moral progrcs,lvn. r nu- : : ~~~P=S:~.!1~ c;~~at;r:re~~~~; deat~ g~ ~~bcrg, um sr. sauckel fot ondcnado ~ e.n!orcado porque trouxe trabalhadores e.str:m• ge.troa para a Alemanha e pela rorçn. os utlliwu em trabalho escravo. Tnbalho ucravo e aquele que o lndlvlduo reallu sem seu coosenUmcnto e &em J~':\~~dÍ~~- do Julgnmento. éra 1mpo~«tvel provar u a maioria de ~ trabalhador im1l0r– lados vtlra " \'olunt.arlamente ·· ou tora c~tdn . ·o.o obstante, podta- pro\·ar que um arande num~– ro deles tinha sido deportado contra. a vont..1dr. mantido em cnmpo., penais de onde f'ra mandndo a mourejar, e que corn,ututa. partant.o, mão de c,brn forçada ou escrn\'a. Co.m a sentença aplicada a Herr Sauchr,1. < aHadoa se duvlaram de um prindplo de lei octdrn– tal con..sagrado pelo tempo. blo ~- do prlnciplo r.c– gundo o qual um crime só o é .e U\·er orN·lA– mtnte ddlnldo como tal. em 1<?1. A Jurtltlc!lçào mo– ral para se clau l!lcar como crime um ato Ju:-ttrl– cado pela ·• necNlldade de tcmP') de 5iuern ·• (1UC nlo estava clara.mente definido o au,JcJto n. unc;oe leaala 5e1undo o direito intcrnactonal. foi qur se tratavn, de fa\o, de um crime pernnte n cosct!ncb da humanidade. O "teste" de tal Justtticaçlo &e– rta. entretanto, que os ncusa dores . como KUardlie5 daquela conscléncta. dai ))Or db.nt o reconhcc "– sem como crime - oomettdo por Ut'm quer que roue. cm qualquer te.mpa - sujeito mesma co •– ciência ~ aa mu mu mnçõu. A nllo &er que oa codltlcndorea. 0 5 pr omotorl'~ e os jup.n. da 1et concordem em aubmf' t.cr- se tguol– mente a01 &eus ditames. nAo há - lei . Entre.tanto, no dia ae,ulnte a.o da f'xccuçào dr Hcrr Sauckel. oa Jornais nottclav1m que :1. Ru.:,sta rrpeUn. 01 protest011 ge.rma.nlcos contra a (':tpo.r– taçã.Q de a~m es para. tn.balho ml OnLAo \lf- ~n~\~ :iom:~~ "~ ~;~ne~.IK" h:v1~~ ::~1d!~: no uaunto''. A " conxlencla da humanidade·• nato foi &fetada. Certo major americano, em Munich, quo Cllrtg1a um Jornal alemão, h:wta, anlt. , numl– fcstado opln1lo par~tda, no concernente a df'pnr– taçAo forçadn de alcmb11 do 1r.atc-. D :de 1 •• t~o pode-:;e citar o coso de um Jomol so\.l vlco de lt– kutak, que Informou ta.rcm M?ndo rrttdr ·; n Sl– bcrla, i:ara trabalhar nu estradu de ferro, nü.i minas e cm obras p\lbliou plane.)e.da6 5.000.000 de prislonelros de guerra. A União Soviética não é o unico pal.s a empre– gar, WWm. qua<::c dol.A anos deP,018 de cessada.'I ns h~tllldades. nqullo que em :N'urembcrg se defi– niu como aendo trabalho escravo. A Unlio So\'lé– Ucn nunca fot signntárla da Convenção de Oene– bm sõbre prlslonelr06 de guerra. Mas toram os Es– tados Unidos e a Fro.nça. Os Esl3dos Unidos tl– \'cram fléL, àquela. Com ençA.o duranLe a gutrra. quando ha\·tn prt...tonelros de guerra americanos nas mlos dos alemães. Mas ao serem llbe:rtadOfi os nos- prlsloneros e os da França, isto é, quando Já nào ha\'IO. posslblltdndc de rcpresó.llas, entregamos prisioneiros de guerra l\ França. Esto. a partir de então com o noso conse.nllmcnto e a conl\'encla. e c.m desafio á Convenção de Genebra, 011 \'cm cmprcçnndo como trnb3lhadorcs escravos. segundo mc~m:i dcfinlcáo d<' trabalho escrn\'o npllc;idn con– tra. H('rr Sauckcl em Nurcmbcrg. A atitude geral do pUbllco, nos palse.s aliados. é que ••é uma boa llção ra os alemães.•· Poucos Mo O."' que procuram lembrar-!:-c de que o prci ldent.c ~"'\lelt. em ,;eu dtscuuo l'Dbre polltlca cxtc.rnn cm M'U'mbro de 19"4. dc-u penhor e11pcciflco o.o pavó :iltm.i.o: .. Os n!.lndos nA.o tra.flco..m com cl-Cravos. " Quem quer que cnrn a \'07., hoje cm dln, pela a– plicól.Ç&O dJ. no\'a lei de Nuremberg a todos. lnclusi– \ e n m~o. é logo ncusado de gennanoflll&rno. r.1a., aerá quc um punhado de pessoas compre– ende que !C; ta.mo. ~. a.'i,.'llm. aprofundando a anArquln moral que f-C dese nvolve em anarquia tisica? Que .;1.1 um punha.do de peasoa15 comprrcndc que ru\o tcrn:,s pos s1 b\ltdadcs de alcnnçar a paz unh-cr– aa..Lscm es.ta.bcleccrmos aUcc.rcca unJver.s..,t.s para o n~~ vida polttica Que 56 um punhado de pesou compreende que se tendo derrotado n. Alemanha, aceitarmos para nós mel'mo 01' padõeii e os metod03 de Hitler, nes– te e:t30 f'ol Hitler que \.'enceu? A única. Tn!lnctra de povos e govcrn<>l e Labele– ~ernm a.llcerces morais para sua vida na.clonai ~ ln• ~~:.cl~n~~eé n~ 1 ':':tfl~c! :p~~~ma ._::,rct Q~= n4.o querh\mo.~ que nos fl2essem em ctrcurulft.nciaa semelhantes. NlSl.o conslste n. e.uencla. da Justiça, bto e, na capncld ade de se colocu o individuo. aun naçl.o, :.ua clo.ue. mm rnça. 5UA IIOciedade, no b,..noo d03 r~u.s. a ob aa ac\15aç.Oes proferidos contra outro. é pcfl:Untar: Se eu cat1vessc nesta 51tuaçlo em m1- ~a ~~çAd:;m~ lr~:o c~ju~a:!~? rnça - acet- lct. ~~~qe!~~o ~tar~o'!ª ~ rtjl= e.e:: mals terem08 pa.,: lnte:nacloMI, nem paz toetalt fCm p 2 de csplrlto. /\peru,!I continuarf'm:,~ no cn– mtnho rta 1oucurn. d.t\•id!ndo n~ person!llldadc f'ntrr- e ro--..,, pa'drões morai! con!nsados e a noe- -ª conduta real. - · - - - ... tão, a Orecl!l, Doze meses de– pois de subir ao t rono, em 1922, e após o movimento che– fiado pelo general Metaxas, regressou do ,exlllo. Este, pas– sou-o quasl todo na Inglater– ra. Voltou à Orecla em 11ovem– bro cjl, 1935, depois que o po– vo grego manifestou-se favo– ravel à monarquia. Sels anos mais tarde fol n ova men te for– çado a abandonar o pais, quando a Alemanha lnvadlu a Grecla. Seguiu pa ra a Ilha de Creta an tes q\Je os alemães entrassem em Atenas e, de Cret.a. segu.. 1 para o Egito, de– pois de se ter .ocultado nas montanhas durante três dias, perseguido pelos paraquedis– tas germnntcos. Durante esses três dia.a. donnlu e viveu en– tre pastores. Conseguiu, de– pois, chegar à Grã-Bretanha. Em setembro de 1946, o povo grego novamen te se manifes– tou favornvel à monarquia e. dessa vez, por uma ma ioria de 69 por cen t-0. A 28 de setembro desembarcnv:i em sua pátria. ~ru regresso, fot recebido com cnt.ustasmo pelo povo. que enchia as ruas da capital. o rei IC'ont.inüa na. si.Una párlna) Aprovada a nomeação RIO, l CM.l - Em sessão se– creta .aprovou hoje o Senado a nomeação do sr. Samuel Leão Gracie. pa ra o cargo de emba.lxa.d or c m Portugal. Na ordem do d.la foi a prova do um projeto d e re solução, aposen– tando !uncJoná rlos. sendo esta. aliás. a unlca matéria que constava da pauta da aessão públlca. O expédlente careceu de lmportancla. Após a leitu– ra da a ta, que foi aprovada sem retificação, empossou-se o senador VJtorlno Frelre. eleito pelo Maranhão, sob a legenda do Partido Proletário do Brasil. BUENOS AIRES, l (R.) Uma série de crises de habitações e gêneros de primeira n eces– sidade está sendo criada nas cidades situadas ao longo da fron teira argentino-pa raguaia, em consequência do a flu> co, cada vee; maJor, da ma.ua de refugiados. Devido aos raldes aéreos dos rebeldes contra. As– sunção, têm eles convergido, nestas ú ltimas 48 h oras, pa ra Clorlnda. ligada à Assunção pelo rio Parngual. As autorida– des argen t.Inas a umentaram o numero de guardas na fron– teira. com o objetivo de evitar Incidentes. Para lá enviaram, lambem, médJcos e enfermei– ros. Durante as incursões dt– unut.s e noturnas, aviões soU– tàrlos dos rebeldes têm lança– do bombas e outros explosivos sõbre objetivos mllltares, nos suburblos da capital paraguaia. As baixas verificadas até ago– ra, segundo calculas do govêr– no são as seguintes: t rês civis ri~ortos e alguns feridos. Os da– nos materiais não são digno., de nota. A despeito da :ltllt:rez . desses a taques, cada incursão provoca o crepitar das m et ro thm.Jr:rus. <''TI varJm; p1..ntos do. capital e Isso, aliado aos ru– mores de que os bairros resl– dencla ls serão bomba rdeados pelos revoluclonãrlos. dá lugar ao êxodo da população de As– sunção. Noticia-se que tkm .sido travados combates na "linha de fren te", situada "cêrca de cem milhas ao norte de Assun– ção". Fontes revoluclon6.rla.s anun– ciaram o ataque cont ra Assun– ção. desfechado em forma d J pinça, ao longo da., duaa mar– gens do rio Paraguai. Ainda os horrores de Buchenwald Regressou de Alagoas ao~=~ J.n~ -;; 0 !,": do3 de atrocfda.dea oontrn prtato- RtO, 1 <Mc.rldlonal> - o se- nelroa de campos de ooncentrn– nador Iamar dóis re1rcuou de; çlo, que eatA aendo Juiaado, des– Alaa:OU, onde autu à PoMe de seu crevcu, hoJe o fi.mlamento de irmão, Sllveatra Oóil Monte.iro, clnco lntcmadoa do campa de' governa.dor eleito. Ouvido pela Buchcnwald, com balas envene- ~~~r~~:1ª~~~~~ 0 e;:~~ :1~~tu<;;;';~i:11J q::r:v!,1 1 :i con!lança no novo go, trno'". J)t.rit nc1a" de IU6 vida., isuas trontelt'M '". O major Agulrre entrou em Mat-0 Grosso, com a a1ftôrtt..açlo do cõnaul privativo braalJelro em Pedro Juan Cabalero. !'.ate con- : n~~i~~: fta~ed~1~:0~ a q ualqu er ctdadão americano. tste to.to, porém, não 6 relevante pnra modificar o tratamento de que era paaslvel o major Agulrre, pol.8 a entrnda em DOSIO territó– rio, por sl só, não exime o porta– dor de um paSMporte vt&ado, dM realrlçôes que. por qua.1.8quer mo• Uv05, lhe possam ser lmpo3taa. No caao, éss motivos exlatlam, derivados de inequlvocu obriga– ções lnt.c.maclonais. Oertos co– mentArlos da imprenan destac a– ram o contraste h&\'ldo enl.re o tratamento dispemado ao maj or Agulrre e o que fot dndo a um &eereU.rlo do pre&lden~ Morln1go, aquf enviado por b,t.e, como acu agente. Não 11,. por~m. ldentlda.– de entre os dots cuos. O govlrno parafUalo é reccnhectdo pelo do Bruil e manV.,m relaç6ea dlplo– mátlca.s oonõaco. Goza, em con.&e– quE.nola. de certa.a prerrot1atlva.a. lncluslvé direito de legação. .Não havia como reter seu emiuArlo, allia um civil, nAo lnt.earante w fõrças mllltares em campanha ·•. APLA ·o s AO JIUNISTRO DA FAZENDA Ocupando a tribuna, falou o ar. Flõres da Cunha, hipotecando aeu apôlo ao &egulnte requerimento apre,ent.ado pelo ar. Cirilo Junior. Uder da maioria : - " A Clmara d01 Deputados teder&il. reconhe– cendo que a orientação do com– bate ao 1nflaclon1amo ~ em benr- ~~!~otr!r~J~":CS~~f:!~ :~ leUva da Nllçio, aplaude a Inicia– tiva do mlnbtro da Pazenda, or~ denando n primeira cremação de papel mo~da •·.· :!i.t.C:'\:l~';;o A.r:e~~e'~~\1f~j e do rei Jorge V, da Orfcla. :tate últi mo foi juatUlcado pelo seu au .. t.or, o peuedl.ata pernambucano Q3c a.r Carneiro e combatido pdt. b:mcada comunlata. PROJtTOS E JU:QIIIIAJ. MENTOS Puaando-lC a ordem do dia. f ram Jul&ados obJ6to de del>IY • çAo. entre outroe, oa ..r.ulnt proJét.os de lei : de autnrla dll udenista. ptaulen.se Antõolo Cor• rela, abrindo o cr édito de cinco milhões de cruze.Lroa, para r.t cor• rer M papulações que habitam vizinhança.a do rJo Parnaíba: inlcllltlva do ar. Jurac( Ma,aJMc criando a Dlrctorla Rqlo~J dD OorrelO! e Tel~ra!011 dn rldade de Joazelr o, na Bahia. :t·o m apreaent.ad~ . lambbn. · 1ln- Le areque rlm.-ntoa: do v. r6 Fllho, aubscl.w peJo ar. J gmt.o e outro,. convocrr.ndo nlstro da Juallça para. ,,.. mente, pre,tar e1Clareclmm Câmara aõbre quais aa m~dl dêtennlnadu pelo 1ovfmo .kdc• ral para M-,eaur&r um <lima ele confiança e tranquilidade. ao Rio Grande do Norte, por oculáo eleições. Diz o rcquerlm,nto, ent outru COU3U, que, naQU!le E.t do, houve, Antes du eJel de 10 de Janeiro. c,nsura à tmtrt"tl .. :' re t.r:;:.T?ig:~etC'J~~l- ~ vra. Por lwu, 110llctla ao mtni •ro da J ustiça que lnforme r.e ~ vtt• dade que deixou de r.r <"n\'bda a. c ircular dlstrlbulda aos d ...., to.~ ervent.or . ""'m a." r~ rr.r :!a-– çõe& do F.x !'CUth·o; do ar. r·o. lll~m de oulra.s c ousas, d .lssc o oradw que "o ato on t.tm ree..Jf– udo, com a queima de ce m mi– lhões de cruz.elroe, f o primeiro pAMO dado para n obro me ritório de " dcsinflaçio" do nOMO me.lo clrculnnte. Nlo ae.l se Ji teria aoado a opartunJdade de lnJclar– mos a dellaçAo; o mal da lnlla– çlo, entretanto, aparece aoe olhoa de tod03, ocasionando o exceuo df' g JAJ'los e o aumento aatron0- mJco do cmto das uUUdadcs, o que vale dizer, do CU5Lo da vida. Era preciso. por conserutnte. to– mar a tniciath-a do. defesa do nouo dinheiro. AcredJt.o que S. Excln. o IIWltre mi nistro da Fa– de dellaçlo, e aó o reallz.ar, gra– de deflação e 3Õ a reallz arl gn- do Cunha, 90lfclbndo a m s.o M.lnlsUrto CW Educa('lo i:a que tenha amrta dln14taç!o UII' toei<> o pata, a carta on m , na tribuna. po:- um érpu .. d.n • que d6 conta d,. um olanu do f•• moeo protaaor Hcrá.c:Ude, ti Sou– sa AmúJo, para o comb:1te l le• pra: da ar, Tól~o Plz::l. Junta• mente com outrOfi ude~a., de s&o Paulo, 10Ucltaodo informa• c6es ao mlnlàtro da Jwtlça 1.16~ t,•,trlçoo à lhTe dlspoolçAo df cena de sudlt~ Japon,w,i Um proJl-lo em pauta para trrcf'1r& dl.acu s.ttio vol·,,u à rtJmbáo t«• nica compete.nt, . rm vtrtudt" emendae apreM 'ntadai Os ara. campas Vergai e On"t(órl o Bea°• r& retiraram M'U-" rrqUC"rlmfflt.ol. ,... r prudentemente. atlm d,. que nlo vtnba provocar mal ~~°fi~ 1 co~tu~:. ::~º: de l(1Jo, a cora.gem da lnlcbUva. E o \hlm·.r, Prl!ICO • competente 6r. Corrêia e ca.rtro tavt-a, Mc– r&G, e o ~ oto congratuJ■tório da O& ma.ra" . O BLOQ 1:10 DOS FVNlK>B li SILETROS Abo dou, a.lllcla, o li', - • g~d~t:t:,o dt. "!!'~J°~J~ I: do autoree e relacionados ('()m a locaçio de tmO\ eb. J I por ter afdo promttlcla. pch comluAn de leglAlaçAo soclul. ~ volta -t• de ambos ,o plenirlo. Po1 apro.. vado um ~uttlmento do • relo Pinto pedindo - <1 • udade por mi o a pe m,, do caa&eQArio e < • r- q.,. ... ~..., -,..~

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