A Província do Pará Abril 1947\A Provincia do Pará de 02 de abril de 1947

I ; 1 , .uADOR: ANTONIO LEMOS - Otgão dos ..Diártoa Associados" - FUND.iüJu iNO LXXI u __________ ,.,_.. ____ ,_ ____________ ..:; ... --------------------------- -- PROCLAMA-SE o CAUDILH DEFESA DO ITA ARATI NA CA ARA J.. CHEFE DA MONARQUIA . I TERNAMENTO DO CHEFE Falta a proclama~o, a sanção do povo e o consentimento real, declara o porta-voz 'do herdeiro presuntivo EBELD O CASO PARAGUA ; LISBOA, 1 .<R.) - Po:da-yoz oficial do princlpe d..Jua n declarou, hoje, a. R.eut,ers: - 0 s. A!te2:a náo foi consulta/do pelo , ,genera~ Franco sôbre o novo at_o de sucesi.ão, ~gun_dô o <iua.J ' º. caudilho pro~lamou-se chefe da mo~arquia eSJll}~ho1a. o priL ! ,c1pe d. ,Juan nao pode reconhecer uma lei que na.o pos.sue dois t".:.!' ,,.. ,,&11<,.~ ,;;, requisitos essenciais: a. sanção ------------- · do povo esprnhol ~ o seu pro- 3~ anos, rejeitou a proclam2.-, prio consentimento, na qua.U- ç_ao de Franco, que transfor- · dade qe legitimo pretend,,nte ma o pais num reipo ~m rei, à corôa" enquanto o atual ditador con - • tinua como chéie cio Estado. ,...,,a..,...""' o :ü_s circul'ós monârquistas auto– :rizados anunciaram que ser:; ,formado. dentro em breve, no-- MADRID, 1 (R.' -- o gene- vo griipo mo:1ary_ujst,a espa- . [ ral Ilfranco enviará às cór- nhol "antl-comuni~ta" e "anti– tas corporutivo.s o projeto de ,franquista", recôfihecendo d. lei propondo a proclamação do J_uin, e aceitatjdo seu mani-– Estado Católico e social da Es- ~f~rfoo. Os monàrquistas italia– panha, que passará a ser um ·n93 e toda a ~i:opa, ª!1'· ge– reino, do qual o próprio Fran- r~l, e~P,eY!).m que o exémplo ,co será o chefe do Estado. o da Espanha dê Hnp11lso pode- ' projeto especifica que o gene- '.roso as suas a.spi-i;âiióês de res-, ral Franco reserva-se o direi- ·tauraç'ão da monarg,uia. esoe- ! to de, em qualquer momento, -cialme'rite na ftafiâ. Outros 1' nomear seu substituto. Pro- monarquistas el'lpa..nhois exter- l põe a formação dum Conselho naram a Qpil1Íão de que este 1 1 cto Reino, composto dP. 12 pes- 1Passo de Franco ''é a última isôas e doutro Conselho de rP- t'ent.!tiva desésperada para 1 gencia, formado por três mem- per,pet:uar seu reg'iflle. Em Pa- 1bros do primeiro. O texto do ris, ciirculos repi.IaHcanon es– ,projeto de lei fo1 irradiado de- panhojs interpretaram a de– ip'ois do discurso pronunciado 'c!s~o de Fl:'aaeoJ~:lftP um~ ten- 1por Franco e que durou 40 mi- r2.t.1vB desesperada. pa·Pa ·:Pinnar :nutos. Em casu de morte ou, ,seu reghne. '.incapacidade do chefe do Es– tado, será ele substituído, na– quelas funções, por pessôas de sangue reàl, escolhido pelo UM V1iiNTO PftiO PR',U'A :conselho do Reino e que P.re - l\!@RLD, 1 (R.) - Grande encha as condições necessárias, ,mú!ttaão reunida em frente ao :sujeita essa indicação à apro- ian'tigo palacio real ovaciona– vação de dois terços dos niem- va, hoje, o genera.lissimo Fran– bros que compõem as côrfes co de,pÔis de rê!i$llzada a nona [Ç,orpo1atiyas. Q Conselho oo 1paraêlà anual da Vitoria, em 1Reino será pre.sidldo pelo pre- comE;_mor~çâo do término da js_idente d!).s c@Ftes e consisti- guerra ciV-U espá1;i.hola. :t>epoi:3 · [l'á do Primaz da Espanha, do ae, pâr três vezes. sair da saca- 1 • · · · L~he:fe do Estado Maior C :n- da, acompanhado do gàbinete, ~ fâl, do WcE!Sidente cto Co:í!lse- di~se I;_:ranco, :fin_almente: - ho do Estadp, do presidente "Obrigado P?lo vdsso eritusi- , · ~ do Supremo Tribunal e de sei,s asmo. A corUia.nça e a ftrme- , - · -~~prese~tantes _das cõ~tes. O· sa t,?ma.,m inabalay~l a Êspa- 08 TRflS CHEFES DA REVOLUÇiiO - Os enviados especiais dos "Diários Assuciados" a C:mcepcion, continuam ap::-csen– ·~º~~1,!10__ 1? ~e~!1..° _.s_er~_.c 0 ;1_- ~h~_:__ ~lll;_ v,ento frio .sol?ra".-a tando. e m absoluta r,xclusividade, as report g~ns fejtas na l!o:o:i em poder dos rebeldes. Aparecem, acima, os três chefes da A SITUAÇÃO 00 . PA. OBJETO DE A 1 O deputado Lamewa Bit-tencour t negm.. q 1 seja vedado a jornalistas o acesso ao pai ' · do govêrno - Acusações 1 RIO. 1 <Meridional) - O deputado João Henriqu_c, prllSidPtl.f' comisí;i";o de üipfamacia, expôs lil5j~, ~a sessão <"ia Câmarn. ,, .'·ê' de vista do govêrnn em tôrno do iriternam€nto do m,-,jc.:·.- r.:. Aguirre, c h e f,, revoluoioná.!,'io pa:i::nguaio. • Inicialment~. · :· , aquêle parlamentar que ia à ti'ibu1,1a ··para levar ao conh?ci::: .. Câmara, da imprenJia e da opi- - ·- ·- · -· nião pública elo pâ1s, a p'alavi'a Cmíh:i, a questão cto bh!1 1 f ", ofJcial do govêrno brasileiro, acêr- fundoc brasileiros mi ·irt. ·,· ca do caso do major Ag?i.rre ''. dizendo, depoi~ de ~alu, Referindo-se às criticas que entre a si,mpatia qu~ .s:,n; vêm sendo feita:;, ao Ifa'inara;i;i, vo.famos à Inglater,a, ::_•– em relàçã,o ao caso. exaltõu o ore.- optar pela nossa Pátrl 1. ·dar o vâlor e ,i competência do qiais justificada \l, ::>..,., 1 · ministro do Exterior, aci:escentan- ·Bimco cfo Brasil. àcixand do que "não próéedem os r'eP.aros tiµuo.r & comprar a: e a critica ve_iírnerlte em tõt'fi'o da exportação, permitind atitqcte do clian'cerér Raul Fer- que outros banco8 o fa nandes, porque élà ae baseou nos éiando-as. Não p1_;:hr. \. mais claros, 1ÍÍais líd!mos e mais réin, continuar a pend•. paoff!cos prntQi,P.áQ.'l do 4ire,ito l.fl - crétiitos, côncedendo ( . te~IJaci'~nal, qller"'·oostumeiro, qúer g~m à Inglaterra. que j eséri1,t>'1°''. co~ela(jo cêrca de G5 1. ,;,,_ .· linras. Ora. a crítica ( ,- : ·-1,, ·,__ A NO!EA OF'lf'lAL varitada contra a at:>t.,i 1· ·· ) " •. - 0 único apart(éaUte fÔi O tle_P.U• co elo Brasil, nêsse toe;:!1 ", .' ; • tado Miiurício ófabfüs, que il'tt&- jllsta e é por isso qu:- ; i· ;' · ·· • pelou o orador sõôre o fato de forço O meu voto cml"':" .,. -., :: , haver o major Aghirre ol)tido o porque precisam') 8 <te': !. , .. visto do cú,1sul brasileiro em seu nossa moéda e. sobrct.tid:.J ,. D - passaporte. Retrucou o sr. João nhar corp. passo firm: pa: ·· .. 1: Henrique com os tê~mos da nota tro em oreve, libertarm 0 ,, 0 ..~-, oficial, que leu em i:,egu'ida -e é do· ci:é,.Q_itõ •·. teôr seguinte : Referiu-se, depois, ao :--~::;:· "O góvêrri.o ln'.asileiro, lpgo que mºnt' d; AI" r · reben ~-u a rebe'I•a.J•o no P;..,._•guãi, ,.~. ··-° 0 i?-r. mmar - .- ~n, • w • .._..,. udemsta bahiano, darn-n Sv-1 ·•· foi informado de que elém'entos' 'favorável e declarard:) "'' . ( das fôrças governistas li'àviàm corno estímulo psicol6<.,i:: · 7 ,.J •;. transposto a fronteira, em Ponta lar da Fazenda. S?.füif. u. ·, , - Porá. Por ordens emanadas desta via, o perigo qut repr<;S"l' .. :, capital, êsses elementos foram de- refaç~o de capitais, f:i i'â.(• , , <' sa'rmados e internados em Campo rigoroso contrôle das md:l"i," Gràride. Assim procedeu o govêr- flaciorlistâs e, princip,,:;:c i:tc no para gul;l.rdar im11arcialidade iut~psif~cação dB prorl,;c:· . na luta civil paraguáia e como davia, Iiáo pôde ser vot.nt, ~ ,, decorrência ·de acordos interna- quefünehto em. virtude <i! , : cionâis eín vigôr, pa1·a nã0 inter- i-.ão q'e ordem, J;,vantad;,. pe,n ~ vir, mesmo indiretamente, em ne- Barreto Pinto. pedlnc:- , e· ,,,,_ gócios domésticos do país vizinho mento ela votaçào pa•.. r,n;,-, 1 ,1. e amigo. Por maioria de ràzão, P(?ls. e!\,"\ndo _<-'~gohda 3 horP do 0utfo não podería- Iler o procedi· ·e~pe{.\ie.tite, ~ 9 ooderia , cor,, mento em re1açào ao major seu dese]o, falar súbrP. 0 m Aguirre, o qual se apresentou nes– ta capital com a qualidade osten- ..... ~ .... ~,.._ ~1,..,.,.,,.-;,.. Ar. L"<.,..fn~r. .,.,..,n;.,...•• .rln O EXPEDIENTE

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