A Provincia do Pará de 01 de abril de 1947

I'áglna ,, .1- • OOVfNClA DO PARA Terça-Feira, 1 de o -- - uta ade1 • s DIBZODI ele os fnbri d s e01 Por e elem 10 FINANCEIRO o ra casamento da ru s sr. A ber o Engelhard tent~rá urgente par M rab' • 12:ar esta re • - neg ua~ao Previstos grandes . prejuízos com a enchente do Tocantins-Moratoria para os castanheiros A Prefeitura Municipal de Belém I o CALÇAMENTO traça, atualmente, amplos planos O atual députado estadual e fu- para o embelezamento da ciâade, turo prefeito municipal sr. Al– visando, em primeiro lugar, cui- berto Engelhard preten'de tomar d~dos especiais para com as ave-1 sériars medidas no sentido de re– nidas, ruas e travessas, nescessi- . formar rãdicalmente as ruas de tadas de urgente calçamento, pois, Belém, no centro e nos subúr– seu estado, torna quase imprati- biõs da. capital. cavel o trânsito• . PERMUTA DE P ARALEI EPIPE- Várias providen~ias foram já DOS COM MADELHA tomadas neste sentido, sendo de e~- Uma dessas medidas que muito perar que, dentro em breve, sejam virá a fac!l!tar as obras é a da· as obras iniciadas. Nossa reporta- permuta de madeira da Amazo– gem apurou que o sr. Alberto En- nia com paralelepípedos fabrica– gelh~rd, logo ap?s tomar posse das dos em Portugal. Para isso, o sr. funçoes de chete da Comuna de Alberto Engelhard entrará em en– Belém, , J?retende 1~var_ a efei~o tendimentos com diversas firmas uma sene de real!zaçoes, conti- de Belém ligadas à exportação de ~~a!1do uma obra a1;1terio~mente madeira, comprometendo-se a Co- 1mciad~, que prop?rc1onara, por muna de Belém a enviar para cert?, a nossa cap1~al um desen- Portugal madeiras amazonicas en– volvimento !c1rbamst1co tendente a quanto interessados, daquele pais, melh_orar nao so,mente o aspe~~o enviarão para Belém paralelepi– da cidade como oambem a !A.cil!- pedos com os quais será execntado tar os transportes urbanos . o calçamento de nossas ruas. Telegramas procedentes de Mara– bá. informam quP a enchente inun– dará aquela cidade, caso a situação na se modifique dentro de 5 ou 6 rt!as. A situação é verdadeiramente desesperadora, e se ampllar-ae a inundação, esta acarretará. incalcula– veis preJuizos. Marabll Já sofria as consequências d~ ench.,nte do Tocantins, que desa– loJára c~rca de 500 pes3ôas. No caso d!L encni,nte da cidade os preJuizos aumentará<> cons!cleravelmente, oca– clonando tarnbem maior numero de desalojados. Em virtude da ameaça que pesa sõbre Marabá., as aulas dos estabeledmentns de ensino da região Já. foram suspensas . AUXILIO DO GOVtRNO No <:onhecimento cta. il"ave situação d" Marabá. o major Moura. Carvalho, dada a crise !lnanceirb do Estado, comunicou o Iato ao presidente da Repúbl!ca e ao ministro da Agricul– tura, sol!citanrlo au'dl!os para as re– giões umeuçada$. Afim de atender às primeiras des– pesas com o alojamento " alimenta- Não ruais pernoitarão em Bt~lern os aviões da P an-Aillerican ção das peBSôas desabrigadas, o ma– jor Moura Carvalho determinou ao Departamento das Munlclpal!dades que tosse enviado. à Prefeitura de Marabá numerf.rlo sutlclente o qual dever& correr pela verba da referida ·prefeitura. Al6m dNSas providencias, outras já fora.m tomadas pelo ché1e do ~– tado. P:.r:::JUDICADA A. SAFRA. DA CASTANHA Tambem as regiões onde ae encon• tram os maiores out&nhals. devido a~ transbordamentos do grande rio e as constante. e copiosas chuvas, que cairam por todo o mêi; di> mar– ço, encontra-se seriamente ameaçada prevendo-se o prejuil'JO total da pri,– sent.e safra de caatanhA.S. Em consequência deMcs fenôme– nos, os castanheiros encontram -s~ impossibilitados de aolver os ct>m- . pomlssos asaumidos, para forneci– mento aos castanhals. e outras de,.– peeas nMessArlaa ao desenvolvimen– to do comércio da caatanha. SERA" PEDIDA A MORATÓRIA Soubemoz em fonte digna de cré– dito ·que o major Moura Carvalho, no conhecimento da g~ve situação dos castanhals du Tocantins, est6. empenhado em solicitar ao go~~rno federal a conceMão de moratória para .os castanhelrOl!I atingidos em sen co– mércio, pelas enchentes do Tocan– tins. Novo horário das viagens internacionais-Afastados os "Lodestar" ~ ~:RAtEi\D~~~An~kfs PARA' da linha Belém-Rio, da Panair do Brasil r A!lm de conseguir que o govêrno ~ federal conceda moratória aos .-,à,1;. Da E'analr do BrasU S. A. recebe– mos comunicação de que, a começar do dia primeiro de abr11, Isto é, de boje, com exc.,ção das viagens car– guelra~ que, proced.,ntes d" Mlaml– Florlda, continuarão a pernol,ar em Belém, todas as demais viagens de passageiros dos aviões pertencentes lt. Pan Amerlcan World Alrways, te– rão inicio no porto de Nova Iorque e não maÚ' perr,oitarão nesti\ clda– ue. cujas viagens passarão a ser ope– radas tão somente com aparelhos ti– l>º "Douglas DC-4", duas vezes ao dia, os quais obedecerão oi; horários 1tbaixo discriminados: CHEGADAS DO NORTE - Diaria– :mente, às 20,30 e 22,1'5. SAIDAS PARA O SUL - Dlarla– :rr1Pl!tc, às 22,00 e 23,45. CHEGADAS DO SUL - Dlarlamen– t", às 17,45 e 03.30. SAIDAS PARA O NORTE - Dia– riamente, às 18,45 e 04,30. SOMENTE DC-3 NA LINHA. BELÉM– RIO Oferecem-se à Prefeitu- ra para auxiliar o tra- · balho de conservação das :ruas O,jffi as chuvas que atualmente cáem e.ln nos.~9. tdrl!: i.ri~ u6:ria1:.: 'l"no "' Ao mesmo tempo. informou-nos. que a Panalr do Brasil SIA, resolveu que a partir C:r 3 de abril vindouro, todas as viagens real!zadas entre o Rio de Janeiro e Bel~m e vice-versa serão operadas UNICA E EXCLUSI– VAMENTE com aviões tipo "DOU– GLAS DC-3", eliminando de uma vez para sempre os antigos aparelhos tipo "LODESTAR", cujos horários de– talhamos mais abaixo : TA - seiiundas. quintas e às 11,20. tanhelros, o IJOVernador do Estado sabadOl!I, entrou em entendimentos com os se– CHEGADAS DO SUL - VIA COS– TA - Segundas, quintas e sabados, às 10.30. SAIDAS PARA O SUL - VIA COS- CHEGADAS DO SUL - VIA BAR– REIRAS - Quintas-feiras, às lQ,05. SAIDAS PARA O SUL - VIA BAR– REIRAS - Sextas-feiraR, às 05,45. Conforme é do conhecimento geral, as viagens via-costa, chegam ao nos– so porto na parte da manhli dos dias acima enumerados. re~resaando à sua origem logo após se reabastecerem convenientemente. As referidas via– gens, tanto na ida como na volta. tém como porto de pernoite. a cidade de Fortaleza \Ceará), E leita a novadiretoria do Banco da Borracha Reconduzidos os srs. Otávio Meira e Bordalo Pinheiro - · Ni:ío compareceram os acionistas americanos - Declarações do gerente geral da R . D. C . Reuniram-"'"' nadores Magalhães Barata e Alvnro Adolfo, que representam o Pará no Senado Federal, para. que sejam os mediadores entre OB dola . poderes na concessio da medida pleiteada. Amanhã a Geral Assembléia Extraordinária do Grêmio Literário e Comercial Portguês Reall:w-se, amanhã, às a0,30, na se– do social c:ló OrAmlo Literário e Comer clal Português a projetada. Assem– bléia Geral Extraordinária que entre outros assuntos tratará da nova. si– tuação criada à diretor!& pelo in– c<\ndlo do Departamento Recreativo verificado recentemente. De ordem do sr. presidente Alolalo MenezeA, pede-se .o comparecimento de todos os sócios pois, o assunto principal a tra.tar 1er6. de magna lmportancla para tOdos os portugue– cea realdentes no Par& que anseiam por verem construido neste Estado uma sede mala ampla, mais moderna. e baseada na arquitetura bem ca- ,.a.r-t,u•ia.-t.... d • 'b-•----~ - ----- DIA 5 A INAU~ GURAÇÃO DOS AUTOMATICOS Produtos deteriorados n abrico de doces e ·bolos vendidos nc taboleiros Dentro da mais alguns dias começarão a funcionar os no– vos telefonee de Belém, há já bastante temp(l instalados e e spós sucessivas mudanQSs do dia de lnauguráção. Agora, en– tretanto, segundo estamos in• formados, dia 5 próximo terá lugar a. tão esperada inaugu– raçiio, começando a funcionar .os automáticos. Diligências do DES realizadas nas fontes dtanipulaç&o - Obrigatório o uso de carteira sanitária pc vendedores polícia apoiará a ação dos guardas sanitário fôr preciso -A EXPERIENCIA, ONTEM A's 24 horas de ontem, ticou de ser real!zada uma experl– encla do aparelhamento dos novos telefones, da qual de– pende a "fetivaçAo da data supra-citada. lNDENI:ZAÇAO AOS DESPE– DIDOS Com o funcionamento deI!Ses aparelhos, serão despedidas cerca de 40 funcionárias, mul– ta~ das quais já ali trabalha– vam a cerca de 10 anos, as quais serão Indenizadas, gas– tando nisso, a companhia, 605 mil cruzeiros. Das antigas te– lefonistas, somente 6 conti– nuarão em seus postos. Novamente no porto o ''S "' parrow· Cock-tail à oficialidade da corveta inglesa Procedente de Manaus. chegou anteontem a Belém a corveta "Spar– row", da armada britânica. Pertencendo à força naval inglesa das Antilhas, com sede nas Bermu– d"-~, a "Sparrow" veio à Amazônia em visita de cordialidade, daqui Pe– sr.essando à sua base na próxima quinta-feira. OFICIALIDADE E TRIPULAÇÃO A ".Sparrow" que é uma peq~ena unidade d,. 1.850 ton.,lwas de ree:1~– to, é comandada pelo capitão de fra– gata J . R. fl . Lon!:(den. possulndc. mais 7 oficiai~ fl 160 homens de tri– pulação. VISITAS OFICIAlS Foi noticiado pelos "Diários As– sociados", o inicio, por parte das autoridades sanltârias, de rigo– rosa campanha. contra. os vende– dores ambulantes de produtos alimenticios. Ontem, pela manhã, a no88a re– portagem esteve no Posto de Saúde n. 1, afim de ouvir o di– retor dessa repartição, o médico Paulo Pinto da Costa. sôbre o as- sunto. · EM OBEDI:tNCIA AO OOWRNO Inicialmente, disse-nos ele que .a campanha Uvera inicio por or• dem do gov&-no do Estado. que baixara uma portaria a respeito, tendo em vista a situação do nos– so povo que sofre as consequên– cias do desrespeito aos mais ru– dimentares principios de h!giêne. Assim é que, continúa, tendo chegado ao nosso conhecimento diversos casos de doenças, como tifo, etc., e averiguado os antece– dentes da mesma, constatamos que geralmente essas moléstias aparer:iam em pessôas que haviam comido certos dôces, pasteis, etc.. EXAMINANDO OS MANIPULADORES Prosseguindo suas declaraç~. ·o sr. Pinto da Costa disse-nos que, em vi11ta do constatado pelo DES, puseram-se funcionários desse departamento em ação, examinando inicialmente as fon– tes de manipulação dos produtos. Constataram-se, então, 1 )ros.se– guiu, as mais graves irregulari– dades: os manipuladores não pos– suíam carteiras sanitârias, não usam um local apropriado para. a confecção dos dôces, produtos de• terioÍ·ados entravam .no fabrico dos mesmos e chegou-se mesmo a constatar o fato de dôces velhos serem misturados às massas para. serem novamente vendidos ao pú– blico. FALTA DE HIOIENE NA .VENDA o sr. Pinto da Costa., continu• Ontem. pela manhã., acompanhado ando em suas declaraçoe-s, afir– do maJor Ham!ltnn Gordon, consul britânico no Estado, e do tenente mou; Não paravam ai os atenta– Burlamaqul, oflclal de l!g-ação, o ca-1 dos à higiene, Também na venda pitão J. R. B. Longden, esteve em d t t •- · visita ao governador Moura Carval.ho. dos J?rO u os se _cons a ...ra a me~– general Dlmas Menezes " almirante ma 1nobservancia às norma:<: e:u– :f:ranctsco P. R. da Silva e brigadi?:ito n ;,~(Q..,_ na.la ca ,;~.o na d,..._"".o.-c._."" -5"' na, seguidos estes de exame cli-, ~á.. pnra i:;.,o, com o apoie, nico, f hcia . Apesar do loll{1:o prázo dado. nem todos ~tenderam a eBSe cha- IS DE 100 APR.F.ENSôES mado e dai termos que tomar :liretor do Centro 1 finali– prov1dênc1a.s mais enérgicas, a~ . sua, deel2.rações, 'afirmou crescentou: i,e ar orn já foram feitas mais Não vtsamos o prejuizo de nin- JO wreensêc:, rle tabuki1·oa' guem e sim salvaguardar o in- U,ce:. ta;1ioca, bolos de mi– tereMe público. Esperamos que Laca,.;a, pei:;~ frito, vata• todos compreendam isso e coope- U,, •:esta de Pão. e·c(:.. rem para o seu próprio beneficio sr. Pintu de\ Custa di;,:se e de. população, pois, apesar de da suit esyNrança . de que terem !ido os guardas sanitários sen te eamp!mha não se.ia . até ameaçados, êles continuarão fic1,a e pediu a cooper<1çfü> no cumprimento do dever, con- 'blico e da prem a . O DIREITO E O FOJ Apelações chs jul _adas pelo Tribunde Justiça Resultado. da décima conferen-:ivel '·ex-uffici, ., da coma.r– eia ordinária da. :Pl:imeira CAma-e ~z:eves, e!? 9""' é apelniit e, ra, realizada ontem, sob a pres!-. JUlZ de ctirer , da comarca dencia do desembargador Neguei )elados, Mano". -Cesário Pe– ra de Faria. e Martha Jo iert Ferreira, relator, o ex! , . sr. desem• 1dor Maurício ;.nb. JULGAMENTOS não po~sa r · julg-ado no Apelação civel Capital - na.reado,_ ficam desde log<1 Apelante, Antonio Ferreira d; dç>s ?S mteresactos que :;erá Silva Santos; apelados. Cardos r1meira conferencia que se Santos & Cia.: relator, desem•' • . . bargador Curcino Silva - Des ,retana do Tribunal de Jus– presada a preliminar de se rui! do Estado do Pc1rá, 28 d• conhecer da apelação: "de meri o de 1917.. - (a) Moaclr tis" negaram provimento à sen ago, secretár10 tença apelada, unanimemente. ·sultado da déc na se,Iunda --Idem, idem - Idem - Apeerencia ord!n árh da Se;:i:un– llmte, l"eltpe Stlva; apelado. ,Jâ1~ a.ra , realizad s.mtern,· sob Banco de Crédito da Borrachfesidencia do d .~mbargador S. A. ; relator, desembe.rgadoleira de Faria. Augusto R. de Borborema - Né garam provimento à apelação. pa ra confirmar a ser.tença apeladl JULGAMEN OS unanimemente. •elação civel "eX-officio'' _ t,a l - Apelante, 11 iuiz rit:: d!• ANTJNCIO DE JULGAMEN'I'• da Primeim Vara; apela"' DA SEGtrNDA CAMARA Raimundo Urbano doi< San• . Raimunda Pi!lln dos San- Faço público, para conhecimer xdator. desembar ·:nnor Raul to de quem interessar possa, qura - tiii·garam ,1rovimento pelo exmo. sr. desembargad•elação. ;,,,rr,, confümar "" sl;!n• presidente do Egrégio Tribunal ta i, p~Jade, que hr,mvlogon. o Justiça, foi designado o dia 4 tuitt>. com restrir;á, da clau– abril entrante para julr.ament e•, una:nimement" . pela Segunda Câmara. da apel-Ldem, idem - lti"•m - Ape.,, ---------...:'------"'s. Sal.,acior d a Co!\t.r,, e Sil- APROV e I su:;t . mulher; aoelados, José I 1 /,lfl Milei1!l,;S e SUf1. l'l.Ulher: re- k, desembargadoi: Cmilhon da • eirs. - Submetidf,. ., discuszão

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