Treze de maio - 1847

(4) acçaõ, como deixar de louvar a g-enerosidarle dos corações bem fo, "n ados. O Sur. pri meiro tenente A ntm,i Carlos de Az~vedo Coitin!n, pela sua benefi cencia pai a com aquellts, 1 . .ie durante o rigor de h11u~a as'lo ladnra seccil ti– veraõ penosissimos sofdroPntos, tem jnz a ~rn– tidaô, e estima dos. Cearenses. Elle naõ ~ó prestou gratuita p,,s..,;igem em seu navio pa ·a o Maraoha1\ qu ando a emig raçaõ se fa ·ia n '-'– cessaria por e ,usa da se('('a. r.omo tambem ,~-0n– corr;eo com porções de f.1rinha para mat.1r a fome d iiS :niseraveis, e ainda a pouco fan:10 por elle offerecidas em f1vor do-. indigtntes 146 saccas. e SOO panP-it os Em presença pois de t 1ü. relev antes <.PrYÍÇ'l" rh Snr. l O íenenre Coi– tinho ·e1n b,Jnt'fi cio d 1s no.. :·os cornnatnotas, nós em SPU n·"ne lhe trihma 1'>~ , Íiic~ro reconhe– cimen to, Homa e glori ,, "10 Snr. Coiiinho ! [Oo Pe1ro 2. 0 n. 0 573.] Os serviço~, qtte o H ci di~no primeiro te– nente da no-;sa ar-m,i la o ~nr. Antonio Carlos de Azevf"do C.}itrn'10 lt>m prestadn a ll')ssa in– feliz provinci,1, rfuM"ute o tt>:rri~ t>l ·fl gt>lo da secca, que a tí:' tn as~olado. n ,õ podem clP.ixar de ser por nós cornen:oi-ados. em tt-stecrnmho de noss;i zratida.J. Mod io · 1wlos in· pt.ilsos de seu ·b~mfastj, coracrifi~ f:' to.e, do dn nof:~o tris– te estado o snr. Coi: inho por din-r·sa~ veses tem estendtd() sm1 mão bFrn fica sobre nós, en– xugado as l· g, in1;1 s dos &ffifrtos, e morto a fo– n,e ,fo., qn • no maior rlesespero maUiçoavão a r-orte, 111e os perseguia. Ctuanrlo ~imia-m(ls d, bah0 do pe<.o t:a nwis terrivf-l das s:-ccas por q ne temos pa ',a 1, 1 ; q I ianrlo o povo fóra de sí só pefüava ad1ar a salvac;ão fóra da provin– cia, por du,,s veses o ~nr. - Coitinho offereceu as '-li-''- e•1,harca1;:1es gratuitamente HO governo pr0rinr·ial, e nellas e inigraraõ para o Maranhão e ·ntf"n:1res rle nossos compruvi ncianos: hoje nue naõ e~tamos C0'1l0 entaii, mas que ain.Ja a fo1·– t>una nao 11 '.)S mostrou risonhll ·face, o -snr. Coi– ti11ho acaba de no'l soccorrrr, offerrcendo ao µo-verno imp 1 õric1l 300 paneiros, e 146 saccas de farinha para St'r-em de~trihuidas pelos no-;sos n i. eros i ·rria 1s. Tanta~ e tào repetiL!as provas de n • eficn1eia, que releva u•na c1ln a gt>nero– sa e b 0 rn L · 1::ida no snr. C0itin '10; nã > de -· VP certamente ficar em silencio, e nem podem deixa r de lhe atrahir a gratidaõ e hPtw-ão de fo,fo._ o,; Cearense_: nós pois nos RP"""" mos em consignai -as em nossas column>ls, dan o c1s– s·• ao snr. C'oitinho P ao p~iz int•··iro um t.,s tt·n.u,,ho do nosso mai<; puro P sincero re ·o– nhPciment> pelo que lhe df -p os: rt'ce ha-o r,o– is ellt> e conte com a in-le!e.€1 gri:itidào de todos nós. [Do Cearense n. 1 10.J ------ AVIZO~.-- - O Padre Domingos Jozé Ca,.do~o, Cava:.; lh~iro da Otdem de Christo, Ormego H onorario d-1 Sé do Pará, e actual Reitor do S wiiuario E,?iscnpal. Faz saber ao resJeituvel Pubdco, que e1ificolt hum Jl1iradoiro sobre a Porta.riu do Si~ minorio a e::r:p<>nsas do mesmo; cujo ob•·rt impor-, tott em 2:79.:1$640 reis, e por q1tP po ie,á o .Stmi– nario de,ver á alguem por comf>f'a dr. moteriat's, emp,·estimn, ou jornal; o respectivo R,útor pede a qualquer dos · Senhores, a quem por v,:ntura o Se ninarto possa dever, aprezentem suas contos de debito dentr-o em oito dias, contados . da dacta deste, prtra se lhes sdtisfi.Lzer. S ,minario 5 de Peve– reirn de 1847. - Domingos Jozé Cnrdozo. --Swtos Sr Ftllws tem para vendn·, muito em conta, wm, Carroça com pipa para co1idurçaõ d'ag1ta, os varaes soõ de faro, e as rodas fora,õ de S ge pura o que ainda estaéi müi bôas. -. OBJECTUS B.ã.lVJ.T(JS. - Vetf,s de ,·ern em cairas e libra, para ca– bacinha~, co.ffé, toucinho, espelhos de parede, e ottlros objectos, a vendêr-se .nn Jlrmazem da Rua da Cadé'a pqr bai.ro rio Con ·itl ·dn Portuguvz. Lá tamb('m rliz-s" quem com;;rr1 hwn quarto de cazas 1zr1 Rua ríe l"a1x, 1 õ. lU .,V, va. --1'homnz PM[,, &- C ' 1 p ·eten ·lem (fizer LPÍ• laõ nos dins 9 P srguinles d" corrente, no .l/r– mazem dos Snr 8 . /)11(1 -f,, ''.• fJ.ª -- Vende-se huma Vtl!,il 1wo cnm m;,i(is cober– tas, construir/a tle bóas ~na 1 f'i as, ÓPm ovm•,,tharia, de bom porte; e pur prPç J co •1 , 1, dr : q1t m a p,,r– tender diriia-s' a , az rfp Juzé Rofino Hihe ro, na Ru,, do .Norte, que pstá authot izado parct a vender. -- Vende-se huma Vi.ail"'n[{a com d71,as cober– tas, bem ap11,,-elhada, consf,•1ti·"a fe boas rn11df'i– ras, bom porte, e vor pr,•ço lom 11orlo: á tratm· c11m Jozé Rofino Ribeiro, com Taberna na R i.a do .horte. --No Largo dos Q:tnrf.·is cnzas de Sobrado n. 0 28, da-se até 2:000$000 de réis, a juros, com bôns firmas. -- Vende-se hum negro, . Ojficial rle Ferreiro, de idade de 25 amws pouco mais õu m"1ws, bo– nita /üt,ura etc. Vende-se ta ,1.bem uma ntg•"ft, fN'"rlei ·a de panno, de idade ~O rnnus pou,·o mf(is ou mrnfls: .Jozé Joaquim Ferreira Campos, dirá que,;,1 os q 1 ter vender. -- Pedro Lourenço da Costa, comprou á .lr:é Jl!fn.~tinho .1/frPs B11ndtirt1; h11,mns "a: is ·v li ,,s sifas na tra 1 •,,ssa de ... anto .!Jntonio. - cujas raz.. s fi,roõ tÍP s u Prd Cosforlin .'ll ·es Bandei,·, : e se al::l/lna pe8sóa íiver que dizer a este repµiro n di– aa ,w pr·azrJ de oifú dias contados da d ela 'es– -te amm,irio, e qa mrfo neste pra20 o n õ Olf{aõ naõ tera ri[Inr a .~ua r11q11iziç11õ. Pr:,-a 5 d,1 Pe- vereirfl d 18-1:7 Pedro Lota e,ico da Co.,f{I. --- P-ará. - Tj p. de Santo~ - & füuus. ---

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0