Treze de maio - 1847

(2) Joan Wilkins ,le MattM, S11hrlelegarlo ç,;:nplente t nr etercicio no segundo De:;trido J'e:,ta Ui• dade &e. Faço saher, que d'or~ em cfümte passarei n res 1.onsabilizar, curno f;,r de di,eito, aos con• t1·; 1 ve11tores dos ar; igos 2:1 e 2-1 d,,s J nstrucçôes tnns ,• dtt1das p.-.la Ht'partiçaõ da PoliciJ, aos D ,· l• 0 g;adns, S11hdde!a!:ado~ &c,, os quaes abaixo s~ tl'ansc-revem. Outro sim faço sciente, que, sen• do prejudicial ao soctgo, e tranquilidaJe pu– bli,'a, e a sãa moral o aj11ntawento de vende• deirns pelos cantos das ruas, e travessas, prin– cip,1l1mnte no lugar denominado - os quatro cantos - -, deixarei de tolerar neMe Destricto ta– es ajuntamentos, prncedendo contra as pesso– as que as~im forem encontradas, por desobe-· dientes _ E para que chegue á noticia de to– dos este será publí('ado, e afüi.ado nos lu~ares <Jo costume. Pará 1. 0 de Fevereiro de 1847. E eu .Toaõ Pedro de Maris :Sarmento, Escri• vaõ que e es<:revy. Joaõ ,vilkins de Mattos. ,, A i:t. 23_ Naõ devem tolerar nas Tabernas, Armazrn·,, e Botiquiu-. ajuntamento de pesso– as sem com urarem, quer seja de dia, ou de llr, ite. .e para evital-os faraü que as sobreui– tas cazas Si" fechi>m a-. n0,ve horas da noite até ~wanhf-cer, excepto as t' taldgens que se pode– rã,) ;i hrir pan ct1mmodi ,iacle d,:is passageiros qu e chtgarem, turnando-se logo a fechar as portas. , Art. 24 ° .N aõ consentiráõ escrarns formar danças ou tocatas rnis tabern as; nem que ahi . se demorem · mais tempo, do que o necessario, para comprarem; nem yue formem ajuntamt:n– to de quatro para andar pelas l'Uas ,, ~ Cnça de Lob()s. - Qs dia~ passacfos fez-sP uma · batida em um monte de França a qu e a~si:<tiraõ 400 caçadores, e um numern irnmen– so de curíosos: reunin ,1o-se ao todo mais· de 4,000 pr:ssoas, levavaõ com sigo duas matilhas de S2 cães cada uma. Tal {0i o estrepito dos tiros, diz um periodico francez, que se deraõ para matar um enorme lobo, que p,1recia fogo de uma divisaõ militar pérfeitament1;; exercitada . Revelaçaõ de um segredo Industrial. - Todos conhecem esta especie de pedra preciosa artificial chamada aventurina ou ventu – rina, de cuja fabricaçaõ a industria veneziana tinha feito um segredo que nunca ninguem ti– nha podido penetrar. O mais que, á força de ensaios e tentativas, naõ obstant.é todos os pro– gressos da chymica, se tinha podido descobrir, era que os adrniraveis cambiantes e outros ac– cidentes luminosos produzidos pela venturina, e de que depende todo o seu merecimento, pro– cediaõ da disseminaçaõ de um sem numero de · pequenos crystaes de cobre no n1eio de uma ganga qualquer; porém qual esta ganga fosse, e por que ar:ificio se podia obte•· a crystalisação dissenJÍ!Íada do cobre, era segredo impenet.ra • vet, e o monopolio veneziano continuava sem o minimo receio de rivalidade possivel. Um chymico f, ancez acaba de quebrar o encanto descobrindo o cobiçado arc{lnv; e sem fazer do seu descobrimento o mínimo rnysterio, franca– mente o revelou ao instituto de França, por cujo meio chegou ao conhecimento do publico. Quem de hoje por diante quizer fabricar ven– turinas, já não venezianas, mas fi ancezas, na'õ tem mais do que empregar o processo seguinte, a naõ lhe obstar a concessaõ de algum privi– legio exclusivo ao descobri.for, como é natural. Tome trezentas partes de vidro tenro pi,ado, quarenta de bioxydo de cobre, e oitenta de bateduras de ferro, que saõ aqnellas lascas scin– ti!lantes que saltaõ do f no em braza quando se forja. Conserve-se a mi~tura em estado de fwmô por espaço de doze horas, e deixe-se Estabelecimenfos de Caridad 0 em Franca. esfriac· lentamente. No filll deste tempo a mas- Contaõ-se 1,329 hospitaes e h0spici~s, os sa que resulta offe• ece todos os caracteres da quaes soccorrem annualmente 152:820 enfermos mais bella aventurina de Veneza. e indi~ente-,; 6275 estabelecimentos de éari,fa. A explicaçaõ chymica da causa é a se– de que pre~taõ o mesmo soccorrn a 695,932 guinte: O protoxydo de ferro, em que consis• jpdividwl,;, stwfo soccorridos µelas congrega- tem as bateduras do mesmo rnetal, prirn, pe· çre~ que h"l de Senhor'as, mais de l.200,000 la força superior tia sua affini-lade, o bioxydo enfermos de cobre do exyg1-nio que nelle ha; reduzido -,//mor Paternal. - l'm velho que acaba de po1· este meio o cobre ao estado de rt'guio, c'~ezar ha poucos dias a París encontrou-se begue-se a sua crystalisaçaõ no meio da gan• i 1esperadamente cara a cara com um seu fi. ga visçosa formada pelo vidro. Jho que havia lon~o tempo naõ tinha visto. Esta descoberta é sem duvida uma das Repentinamente cahm morto sem proferir uma mais -bellas conqui!-las da inrlustria franceza; só palavra, como se fosse ferido por um raio; tal porém as aventurinas perderáõ iuteirameute o foi a impi'e&1aõ que lhe causou o ver seu fi. merecimento 4ue tinha, , porque tudo aquillo lho, _ que deixa de ser raro_ é sem talor,

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