Treze de maio - 1846

• $ABBADO ai-º TRIMESTRE~ '- ~PARA' NA TYPOGRAPHIA DE SANTOS & FILHOS, RUA DE S. JOAO CANTO DA ESTRADA DE S. JOSE'- ' lf>AlftiJl~ I EDITAES. José Pinto de Araujo, Cavalleiro da Ordem Imperial do CruzP-iro, e Escrivaõ servindo de lrispector d'Alfandega desta Praça, faz saber, que no dia l l do corrente mez ao meio <lia @e hade vender em leilaõ na porta da mesma quatro duzias de cortes de Colletes de seda, ava– liados ent 120$000 réis, settenta e seis duzias ,de lenços de al~odaõ em l 15$200 réis, aprehen– didos á· desembarnar, na ponte de pedras, no dia 16 do mez p. p, pelo Guarda da Recebedoria Antonio Joaquim d' Almeida, · sendo a arre 4 mataçaõ livre de direitos ao arrematante. Alfandega do Pará 7 de Maio de 1846. . José Pinto de .Oraujo. ~ A Camara Municipal desta Cidade de Belem -do G raõ Pará &. , Faz saber que no dia segunda feira 18 do corrente se ha-he arrematar em hasta Publica o arrendamento de huma braça e quatro palmos de chaõ1; citos no lado meridional da Praça Pe– dro 2. 0 , cujo te rreno se verificou ser sobra d.os terrenos confinantes, e por consequencia acha-se devoluto. Convida por tanto a qualquer pessoa aquem convier a refferida arremataçaõ a com– parecer no mencionado dia pelas 1O horas da manhãa na Sala das suas Sessões. Dado e pas– .sado na Secretaria da Camara aos 6 de Maio de 1846.- Paulo Maria Perdi~aõ Prezidente– .S!lvestre ri:enrdro_ Aranha, Official Maior, se~: . .Y.!ndo de Secretario. · • Sr Editor. .Oinda que vamos ferir hum pouco o seu prospecto faltando directamente com alguem naõ deixamos de suppor que Vmc. dará publicidade a estas linhas porque ellas naõ enserraõ ideas de perturbaçaõ; e se attendermos a utilidade que de tal publicaçaõ pode resultar [ se resultar] a muitas familias e aos sugeitos de que vamos tra• lar tem-nos V me. na letra do seu prospecto. Ela neste nosso l. 0 Districto da Cidade treg talhos sendo dois na rua dos cavalleiros e hum na calçada do Collegio. Os dois primeiros saõ sen-idos pelo Domingos grulha, e Domingos Batalha, e o terceiro pelo ..Mestre Jorge. Estes tres escravos, sem se importarem do descredito que póde resultar aos donos dos talhos f alsijicaõ de tal modo os pezos aos compradores como que ellcs quizessem provar q11e saõ arabes beduinos ou que naõ temem - nem por sonhos a policia. - Suppomos a ultima porque saõ taõ desattenciosos que espanlaõ ! Com a maior sinceridade cremos na innocencia dos donos dos ditos tolhos a res-– peito, e a consideraçaõ q11e nos merecem nos suf!erio este meio; porque a naõ ser assim já os taes beduínos teriaõ tido duas entrevistas, huma com o Sr. Fiscal pelos êalculos difl;erenciaes das balanças e outra com o Illm. 0 ~nr. Chefe de Policit,., unicas attlhoridades que nos podem livrat· dos arabes beduínos e dos seus calculos differen– ciaes e da mais expantosa falta de respeito á mo– ral e a dP-cencia, lambem livrar-nos do incommod(} que, inf allivelrnente, tomaremos em pedir justiça. contra tal gente que nem sonhando teme os artigos 207 e 257 do codigo criminal. · · . Somo,, Sr. Editor, diariamente- Cinco victimas roubadas.

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