Treze de maio - 1846

_,. '(3) conhecendo a gravidade do facto e das occurren– cias que ,se mencio1ntõ, e o quanto he ·imiispe-n– sav.el _que ·a Rdigiaõ, huma _das. bazes .mais -se– ,;guras da Sociedade, seja •respeitada e acatada, tenho ,expedido ordens ao Commandarlte das ~tmas · par·a qüe· seJao correg1âos -como convem, t<aquelles Militares, que com tanta itreverenda :Se con'dtniraõ -para com o -Sàntissimo Sacramen– cto, ir'revert:incia que, quero -pel'suarl_irifue, nàõ ~er filha Uo preposito, desr~speito ou irreligio– (5idade mas I sim da falra .de .perfeito-C(')llh-écimen– Cto dos 'seos I deveres. - -Deoii"-Guarde ··a V. S . ª !Palacio <lo Governo do ÉFJ.rá 9 de Março de 'f~46 . ~ Manoel.Paranhos ;tia Silva Vielloz·o. - 'lllrtt. 0 Snr. Chantre Rai– imun<io Severino de Mattos, Vigario -G~I'ál ·-tfo ~ispado. Em atlditamento ao meo 0fficio ·de ·9 ílo cor– rente cumpre-me communicar a V. s:a que fo– !I'aó re rehendidos e tP.rtsos ~ Qfüciaes que )lo dia 8 do corrente não prestarão a devida reverencia ao Santisstmo Sacramento quando por 'elle passaraõ, e que naõ soffreraõ huma puniçaõ ' mais 1 severa, porque produiiaõ razões, taes como a de hirem a huma distan~ia n~õ pequena o que 'os 'fez vacillar sobreo que deviaõ praticar, que atenuaraõ o seo procedimento, e mostraraõ que · 11ar1 houve intençaõ ou proposito de offender re de~ar a Religi~õ. Approveitarei a opportu– pidade para aeclarar-lhe que o Comrnandante pas Armas, a quem ordenei ·que, a vista do seo ~fíicio, e do do Reverendo Cura da Sé, que lhe rernetti, procedesse as indagações neeessarias so– bre o far•.to .dando-me parte do rezultado dessas indagações observa que o dito Rt--verendo Cura mostra-se p~do contra a t,:opa de -1..:.. ª Linha naõ so incrt--pando-:a i1e 1rreligiõsã e falta de mo– ral pelo facto praticado por h_wna fracçaô c!tlla, como por terminar ironicamente o seu Officio declarando que - ~-'!' individuos_qu!L se ~_iz_e.!_11 sustentaculos das lnstituiçóes do Paiz se tornàõ piais repreh~nsiveis esses factos sobre que repre– sentou -- -E com effeito eu tambem entendo que •taes expressões. ou antes censuras, naõ foraõ hem cabid::t.,, e que fazeri1 prezumir prevençaõ, pois que he constc1 nte que a tropa de l . ª Linha nesta P rovinda l'espeita a Religiaõ do Estado, e pra– ti<:a os a,tos e deveres ·que ella recomrnenda, e ensina, e que bem como a outra de que se com- . poem o Exercito BrasileL o tem sustentado. e sellado com seu sangue as I nstituições do Paiz e por consequencia a mesma Rdigiaõ do Estado e que por isso naõ merece o anathenia que se lhe pertt1ndeo lançar com tanta generalida<le. Deos Guarde a V. S ª Palacio do Governo do Pará 17 de Vlarço de 1846. - Manoel P, ranhos da Silua Vellozn. - Snr. Raimundo Severino de de .J..V,lattos 1 Vígario Geral. ENTRADA DE EMBARCAÇAÕ. ~ia 26 . - Pataxo '-- Belga Oétavia, vinrlo dé M al'anh-ão-em-5--di-as cle v i-igem, -Ca-pit-aó ·J -J Pe– térsen, éonsi~narlo a Gerardo Antonio Alves & .Filho. - 75 _Cªixas com ter_çados, 10 Ditas com espingarc;las, 5 Dita's com vidros. ,___ SAHÍDAS. -- ··- Dia 20. - • Para ~alem o Brigue Escuna Ame– ·ricano 'Zaine. 940 Alqueires :1e castanhas. 115 ·Canadas d_e Olio de cupaúba. 4640 Pares de ça• patos âe siringa. 4\l0 Arrohas de cacáo. 140 Di– ' tas de 'borraxa~ '150 Oitas de ur-úéú 40 Alquei- res de' tapioca. '365 Couros salgados. ~- Dia 2~. - 'Para a Cidade do ·Pórto, o Pata• xo P ,i rtu~uez Julio. · 2354 Anvbas ½ de arroz. 8 Alq9eires .de tapioca. 173 Arrobas de urucú. 1825 Pares tie ~apatos de borra·xa. 180 Alqueires de casfanh'..as. 171 Arrobas de algodaõ 2i-,2 Di– tas de ·cacáo. 'I J\rroba e 16 li~ de salça. --Dia '28. -- Para N t-W Y orK a Barca Arrie– ricana U hd ine. 9000 Pares de çapatos. 1290 Arrobas de cacáo. 37R Canadas de oleo 10~5 Al– queires de castanhas. 125 Arrobas de urucú. 30 Arrobas de jutaicica. 205 Arrobas de borr-axa. 5 Arrobas de éumarú. 6 Arrobas de salça. 6 Ar– robas e 18 libras de carai nrú. - ·-· . AVIZOS - -O Thesout 1 eiro dos Vales avisa que deve terminàr o •pagamento dos mesmos em todo o prese11te rnez de Março . - .-Nesta Typographia ha para se vender por 15$ réis ( quinze livros encadernados) obra com• pleta da Hi..,toria rle C\;ira Harlowe. --Jn'seph ·-mith, ·corrieiro morador na traves– sa do Assougue oferece seus serviços, aq1 1ellas pessoas que se dignarem utiltsar de Seü presti– mo aonae o acharão sempre prompto; fará naõ só todos os ohj êctos novos de t,ua arte que Ih::> en– commendare'm, mas' tarubem todos os coucertos em arreios, carrinhos&. --Quem pe rtender alugar duas molecas, uma preta que sabe lavar e engomar, e urn molato peqlieno para recados 011 serviço de caza dir1ja– se a fallar com seu dono que móra com H vnório, J osé <los S atltos. -- \'lanoel Antonio d' Oliveira Basto, tem p~ra vender no seu Botequ im no lar?:o de Santa A n– na, cazas de Pedro J osé da Co-.ta, Chocolate de bôa qualidade, Hostias, e obrdas, tudo por pre- ço commodo. · · -- Hua carroça com pipa para conduçn.õ d'agua e h.uma camm'a americana com assento de lona; ven– de-se na caza de Santos ljJ' Filhus . -- Antonio Domingos Pssse.~ueira tem para vender um carro, e cavallo. Ao mesmo fugio-lhe um preto por nome Domir,gos, com ft-rros no pescoço e nos pés, e falta ria orl-'lha d_irf it ~, quem o npresentar a seu Snr~na rua da .Pa1xaõ recebe-: rá boas alvicpras.

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