Treze de maio - 1846
.- (S) prematura; tosses; Mma, aff'ecções pulmonares, e · quasi sém-p-re -a hy-<ltopesia. -Nestes termos o meu conselho a- tGtla a g-ente é --- que bebam agoa da melhor e mais pura que hauver, e_ que tambem bebam algum vinho bom e bem puro, mas com parcimc,nia. O vinho put·o é uma bebida salutar uma \'ez qtie se uze com ~ohriedade, e que seja bom. 'O Vinho fabrificado é um Veneno qlf"e abrevia os dias da vida. Bebido com moderação nutre, estimula e au– gtnenta a euergia do principio vital; accelera o movimento do sangue e dos humores, e decide a transpiração. -Póde sei' dado em maior quantidade aos que trabalibam muito, aos velhos, aos de temp-era:– mento pituitoso, a certos enfermos, durante os tempos hum1dos e nos lo<'aes p.-J ntannsus. Elle é tambem util á inte!ligencia, reanima o t;spiri– to, e causa alegria. -- AV1SOS. -O Fiscal do 2. 0 Desfricto Campina aviza aos seus Destrictanos, que no dia 20 do corrente principiará a sur1 correçaõ 1;<>bre Licenças de Ga– zas de venda, O.fficfoas, Carros de ganho, e Car– roças de conduçaõ, .Bj"eriçaõ dr Balanças, Pe– zos, e .Medilitts. E pant que nrtõ "le~uem igno– 'Fancia faz publico este ovizo. Pnrá 1 ~ de JiJar– ço de 1846. O Fisr'al do :! 0 Destricto , Jozé .flntonio de JYlacedo. --Manoel N'nf{Ueira drt Rocha, recentemente chegado da Cidade do Porto. te,n recornmendaçaõ de saber se Jo(tÕ M ,,reira de Pinho, natural da– quella Cid-ade jreguezi,t de cedo feita, vindo pa– "ª esta em U·H l no Brigue denominado r, .. ez R uis, se existe cazado, ou soltnro, se tem ou naõ filhus ou pessoas qne se pnssaõ constituir seus herdeiros; consta que em 1813 estava na Vilta de Santarem. ---- Bixas a 200 réis nrt Botica de .llntonio da Silva Castro, na rua dce Cadeia. _;__Joaõ R ibeiro de Jlrede tem para vender Ba~ calháo em Bcirricas, de superior qualidade, e pre– fO commodo na travessa das JYlercez. -O Thesoureiro dos Vales avisa que deve ter~ minar o pagamento dos mesmos em todo o pre– sente mez de .Março. -O Arsenal de Guerra, p recisa comprar uma .Montaria bem construida, propria par-a o sei vi– ço do Dest-aca-ménto do Aurá, e que cond-uza seis á oito pessoas: quem a tiver e qu eira vender, te– nha a bonl.l"de ~irigir:~~ ao ~i~~ ~~~enal par~ tratar do ~juste. Arsenal de Guerra do Pará 9 de Março cte 1846. Gttr-lo-s-;;1l'J:,m:o-el-- d--e· &o-uza Trovaõ, .l:lilnwxarife. --Joiz/, Vi:era Lima tem para vrnder sua tnher– na cita na ma das flm·es com todos os seus perter,,. ses por preço commodo. --.JJ.ntonio Rodrigue dos Santos .lllmeida, mo– rador na T i'avessa da Comvanh.ía nn largo de Palacir<J, tem 7Jr1ra vender dois escravos, 'sendo um preto Sttdio, e uma moleca com as mesmas qualidades. · - O abaixo assignadô declara pnr certos moti– vos foi-lhe preáso dissolver a :Sociedade que !{i– ra va na sua padaria debaixo d(/, firma áe Fran– cisco Jo-ttqiur;i Ferreirn S; e.a, fica/ido a firma de Franâsr:o Joaquim Ferreira, ficando sug eito as dividas actwas e passivas, e por isso mesmo faz ver ao publico, e espera a conrorrenci(I, de todos os seus f'rep,uezes • de paõ, bolaxu, e biscou– linho como até esta data. Pará lJ de Jtiarço de 18-16. Francisco J ::rnquim Ferreira. -Francisco Gnudencio da Costa &- C.ª pf'r ten– de vender um escravo. que para eslf' fim lht s fi,i ha .. pouco remettido de Jl'lor,mnão; qu i,m o quizer com– prar, te, 1.ha a bondade de dirigir-se a casn dos amumciantes, com os quaes se tratm á do ajuste. --.;J Viunn de Jorrõ .]Vepomoceno de Mendonça, per tende ven,Jer o Pfonno que s1·u rlff unto JWari– do possuiu: a quahclade d i'Sfe instrnmento é ex– cellente, tan t0 em maquinis,rw como em vov?s, e a cai:m é. de páo Santo ou jacara 1 irif; : quem o qui– z r-r · comprar, póde diri,Qir-se á moradia de Jo\ é Gomes d' Oliveira, nã Rua da Cadeia, onde esta• rá patente para ser examinado. · • I NACIONAL FABRICA. Na Fabrica de Jozé do 0' d' ,,\tmeida, de Sa~ boarias t anto pdos methodos da Europa corno do P aiz, vende- se por grosso e miú lo Sabaõ de .to– das as q ualidades encluzivamente S ;1 bonettes, e Lexivias alcallinas preparadas para uzo das la– vadeiris, Imprensa, e lavagem dos Christaes, Vidros, Porcellonas & & e vende-se tambem calda de sabaõ; sendo o Sabaõ lnd ez a 160 reis, -H cspanhol, Francez, e Portuguez a 200 réis, C acáo a 140, Branco do Paiz a J 30, sabaõ ern calda 80 rlis, Lexivia para as lavadéira~ 40 réis, para vidros 80 réis, para l n prensa 100 réi", e Sabonettes a 640 e 2$000 réis a Jibra; e por ata– cado conforme a porçaõ que se pertender, acei– ta-se tambem encomendas de qualquer porçaõ dos objectos mencionados.
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