Treze de maio - 1846

TeveJioje Jogar a reuniaõ dos accionistas do Os <lepositos em conta .correfíte strn-~'te~ ~em banco commercial pa:ra a directoria ap:-esentar o vencimento de juro for-ão de R . 5 2,632:091$7;35. relatorio dos seus trabalhos do anno findo, -Fo- O movimento da cii ixa, por entrada unicamt u– raõ nômeados rara a presidir a esta reuniaõ os te, foi de 7 1 ),670:113$318, fechando-se hoj e com - ~nrs. Antonb R. Fruz Forbs, presidente, Joa- · 390:5 l 6$658. q uim José dos Santos Junior e Francisco de Oli- Alem do avultado dividendo já meocionmlq, veira Stouza, secret;.i rios, a directoria aprest!n- augmentou-se o fundo de reserva C'Om 5 por Ct'll– t ou entaü o relatorio annual que abaixo transcre- to dos lucros liquidos, ficandu e~ta verlla t'le\·a– vemos sendo nomeados para a commisrão de da a R . 8 58:770$017; diminuirão-se 5:400$000 exame de contas os Snrs. Joaquim Pereira de no custo dos 723:000$000 nominaes, que o Ban – Faria, Joaquim José dos Santos Junior~ Joaõ co possue de apoiices da divida publi i:a. re~u– Gonçalves Pereira, Belarmino J. de Siqueira, lando agora á razão de 76 por cento; pagáraõ– Antonio Aranaga. se todas as despezas, derão-se algumas gratifica– Snri . .!lecionistas do Banco C:>mmercial do Rio de Janeiro. ~ Tendo. decorrido mais um anno da pros-J}er-a existencia do Banco Commercia.l desta cfüte, . cumpre qw=~, na fórma da lei que o rege, tenhais, Senho!'es, conhecimento de quanto neste pt~rio– do se tem feito e do estado em que o mesmo se acha. Para esse fim tendes ·de nomear, segun-, do ordenaõ os Estatutos, uma commi~sa[i, que deverá occupar-se com os exames e averiguações das operações deste estabelecimento, que em to– dos os rarnos tiveraõ lu~ar em o rE-fe1 ido tempo, afim de dar-vos uma exacta informc:eaô do oc– eorrido, com a qual habilite a vós e ac; publico a poderem ajuizar do estado de segurança, utili– dade e prosperidade do Banco, e igualmente a j ulgardes o procedimento administrativo de sua direcçaô. Cqmo deste exame ha de certamente nascer novo realce ao já taô subido credito do Banco, a direcçaô pensa que sel'ft de granJe prazer para os 4ue se interessaõ no augment-0 e grandeza deste estabelecimento o mencionar– vos desde já o resultado das principaes opera– ções que se fi,rnraõ .no anno administrntivo qúe findou. A quanti~ de R. 8 SS,006:097$058 foi -empre– gada em descontos, e produzio o lucro de R. 9 632:016$590, que corresponde ácerca de 7 ½ por centv de premio. · _ O di-d·heiro recebido :;i juro, em troca das letras ào Banco, a diversos prasos, subio á quantia de R. 8 34,780:172$366, o que faz cerca de R. 5 118:000$000 por dia util; por eHe pagou o Ban- · co, aproximadamente, o juro de 5 ~ por cen to, que importou em R. 5 338:789$752. O s dividen– dos forão: no 1. 0 Hemestre, R. 5 25$ 000; e no 2. 0 semestre, R. 8 28$000, que reunidos, de1ão R. 5 5:3$-000 por acção, on 1O3/5 por cento. A emissão das letras do 8: nco a ci nco dias de prazo foi sómente de R. 5 672:500$000. Este re– curso, out'ora assaz valioso para facilitar as ope– rações e allgmentar os meios, de desconto, acha– se, por bem diz{'r, anniquilado por motivo da lei do sello, e sobretudo pelo regulamento ulti– mamente publicado. ções a emp-regactos, e houve a sobra de R.! 1:833$.548, que levada á conta de ganhos e per– das fará parte do proxirno futuro dividendo. Como relevo a este quadro já tão lisongf'ir-o, tem a direcçan, com a rriâior satisfação, a deda– rar-vos que o Banco não ~offreo nem o mais in– significan te prejJ.Jiso, e que as operações ence– tadas nada lhe daõ a recear. Os empregados do Banco eontinuão a preen– cher as suas obrigaçnes com zelo e pericia. O balanço geral está patente para vc,ssa - ins- pec,;ão. · Cása do Banco Commercial do Rio de Janeiro aos S l de Dezembro de 1845. - l~1uwio Rat– ton. -J. F. Emer11. - Balthazor J. .11 . e fS, u– za. - C. J. Wylep. - José J'iJÃ;tino Pereira dê Faria. EXCESSOS DO V 1-NHO. O maior numero dos que :-e entre~;:iõ á embriaguez naô vivem muito tempo, e <le or– dinario morrem novos e acabrunhados de mil enfermidades. Deve-se dezejar q11e os amigos de Racr.ho se naô deixem illudir pelo· raros exemplos de pou-– cos bebedores q ue chc>garn a ser velhos. Qual -será o homem que se possa liscngear di=> que a natureza fará exepções a seu respeito? Vejamos pois, neste caso, qual é a marcha natural que ella costuma ter. O vinho i"mmoder·ado irrita o systema– ne rvoso desseca os sol idos, e produz a desagrega– çaõ dos humores. Elle affecta principalmente as visceras abdominaes, altera a organisaçaõ do ce~ rebro, e torna fr acas as funcções mentaes. A · mais ordinaria eníermid-ade dos bebados é a hy– dropesia, occasionada pelos embaraços do fi gado, do baço e do· mesente rio. O exce'sso dos licores fortes ainda é mais pe..– rigoso. ,, Elles são diz Hufeland, um fogo liquHo que o homem bebe, e acede ram de uma fó r rna espantosa a consumpção da vida, dt:struinJo-a,.. por assim dizer, a fogo lento. ,, ,, Elles produzem ac,:imonias . mo1estias de pele, secura e dureza <le fibra, uma vdhice

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