Treze de maio - 1846
(2) rá dada ao toque de alvorada, a 2.ª a uma hora da tarde e a 3.'I ao pôr do sol: e quando só uma esta será dada a umá hora da tarde, exceptuando porém asdos dias da Abertura e Encerramento·da Assembléa Geral Legislativa, que se darão á ho– ra ·em que i.-to se effeotuar. - Conforme. - Lou– renço Justiuianna da Silva Freire, Capitaõ Aju– dante de Ordens. ( Publicador .Maranhense N. 0 356. ) .Mais 1 cedulas (alças. 4 •• ' ; .J Copia. - Resultado do, exame a que nesta data procedeu co 1 ássaõ·' abaixo·· assignada, nn{!l eada pelo tlim 8nr. inspector da thesouraria ' de fazenda desta provir eia, em uma nota de du– zen tos mil ré is da Stigunda estampa ( côr verde ), n~º 2i ,361, assi gnaJ a p r Joaó Bernardes Ma– chado., que acompan hnu o otli.cio do administra– dor da meza •lo • consul ado~ de 23 do corrente. Comparando se a nota examinada com as ver– da<foiras <-.fa mesma estampa, existentes na cir– culaçaô, vê-se que aquella tem: 1.u o papel me– nos lustroso, com mistura de algodaõ; 2. 0 a cor rlifferente, e de um verde mais claro; S. 0 a nu– meraçaõ mui!o abaixo do emblema, quando nas verda.deiras se acha na mesma liuha;: 4. 0 os cir– culos dos atgarismos 200 em maiuscu!o, mais g,ros– sçíramente feitos; 5 . 0 a ;;i.ssignatura mais grossei– rarnente escripta, contt" ndo al~uma · difl -rença no - d -do sobrenome Macha<lo; 6. 0 as letriis de ll).a,rca d'agoa das palavras - thesouro nacioual - muito rnais Visiveis do que nas verdad eiras; 7 . 0 o assombrado q11e cobre o -emblerm1. menos per– foito, sem mostrar as linhas horizontaes, que ~e desco9rem nas verdadeiras; 8. 0 finalmente, diffe– .rença na parte do dezenho da cidade, por ter o claro,. q?e fica abaixo da casa do centro alguma cousa ma ior. Póde ser, que ainda se encontrem mais dif– ferer.iç~ s procedendo-se a outro exame mais mi- 1rncioso, mas as upontadas saõ a'il que com . .faci– Jidade podem ser conheci las. Thezouraria de _faze:.nda d~ Pernambuco 26 de jant>Íro de 1846. - O cont::idor·, Fmnciscn Ludgero da Paz.--/ 'o– mingas .11.ffnnso .N'ery Ferreira.-Gregorio .!Jn– ·tunes de Uliveüa ....,..,..P. .11. Dose.-Conforme---0 official maior, 1 ~nacio dos Santns da Silva.-" Cumpra. Meza do consulado, 29 de janeiro de 1816. Carneiro. ( Publicador Maranhense) ~ CORRESPON DENCIA. Snr. Redactor-. - Tendo algumas pessoa1- inle!pretado mal minhas intenções ácerca da tó»i.:: pra que fiz de todo o guano que pude encontra,r no Rio de Janeiro, julgo do meu dever fazer co– nliecer ao publico qual minha conducta em seme– lhante caso. . , · Vindo-me ás maõs um numero do jornal Jrancez Courrier Bordelais, que ~aba muito o guano como remedio injalivel da morphéa, ba• seando semelhante noticia sobre factos irrecusa– veis e longas expériencias, feitas por muitos fa– cultativos, tanto no Perú como nas ilhas do Gua– no, existentes no mar pacifico, quiz eu chamar a attençaõ publica sobre um objecto de tant,, magnitude, neste pniz flagellado por essa terri– vel e11fermidade, e pedí ao dano do dito jornal que fizesse publicar o artigo que diz,ia respeito ao guano e suas propriedades medicinaes: esse artigo appareceu com ejfeito no jot'!lal do Co1n– mercio, creio que de 2 do corrente, e eu tra– tei logo de comprar toda a porçaõ de guano que havia a vender neste porto.. No dia 5 requeri á administraçaõ do hospital dos LaYaros desta côrte para que me permittisse ir tratar dos mor– phelicos ali existentes, fornecendo eu GRATUITA• :MENTE toda o guano de que necessitassem, com, a condiçnv de ter uma sala particular para ai• guns doentes que estou tratando, onde podessem estar a seu, commodo, pagando eu toda a despe• za com comida, medicamentos, roupa lavada; etc. Disse;me o Jllm. Sr. Vaz Vieira, chefe da admi• nistrnção, que semelhante proposta dependia não sómente della, como do Exm. 0 ministro do impe– rio, e que só no dia 15 ou 16 do corrente poditi– drtr-me t lgum(t reaposta. Ora tendo eu sido ó primeiro a a.zer conhece>" nesta côrte as propri– edndes e va1 tagens que o.ff e rece o guano na cu– ra da morphéa , e vendo que com a demora in– tempestiva dt1. administmçaõ dos Lasc1ros, em d tr– me a necessoria permissaõ para começar quant<J , antes o curativo daquelles infelizes, podia 01ttrá qualquer pessoa tentar roubnr-me a glo– ria de ser o primeiro no Br1izil a offerecer taõ efficaz lenitivo á mais dolorosa chaf{a de uma grande e infeliz parte de nossa sn~ie,lade, lancei mr,9 do Jornal do Commercio para annu,nciar qué, tendo comprado todo o guano existente nes– te pm·to, punha-o a dispasiçaõ dos morphéticos que q1tizessem tratar-se em minha caza de saú– de... Naõ f ui pois movido pelo npirito de mes– quinhas especulações; longe disso, naõ sómente ojfereci-me a fazer gratuitamente uma visita to– do5 os dias aos desgraçados lasaros do hospi. tal, como propU,Z fazer-lhes presente do guano neeessario a seu curativo. Espero que estas explicações satisfaráõ aos mal intencionados que enxer/{araõ em minha con• duela alguma cousa indigna de um medico cons– ciencioso que só de~e ter em vista o bem da hu.. manidad~, e que meus compmFwúif.. 68Óeráõ apr~
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