Treze de maio - 1845

que o penitente lhe tinha inspirado. Naõ se atrevia a fallar-lhe, mas cada vez que entran– do na Igreja passava em foente delle, e seos olhos se encontravaõ com os do desconhecido, tomavaõ eiles hua sublime expressaõ de_ con– solaçaõ, e piedade, que parecia dizer: Junto minhas supplicas com as vossas, esperai! Continuar-se-há. Ü CATHOLICO. e Chegou hontem 11 de ..ibril o Paquete movi– µo por Ji' apór Bahiana e n6s trouce . a feliz no– ticia de estar terminada a guerra do Sul. IH.mo e Ex.mo Sr. - Acabando o Governo de receber do Presidente da Provincia de Saõ Pedro do Rio Grande do Sul a agradavel noti– cia de _que a dita Provincia se acha completa– mente pacificada, pois que hum só grupo ar– mado, dos que a infestavaõ, naõ existe mais em tõdo o territorio della, e os Chefes, que os ca– pitaneavaõ, se lhe tem apresentado, sem excep– çaõ, e pedinào amnistia! Manda Sua Mages– tade o Imperador communicar a V. Ex.ª a mencionada noticia, a fim de que lhe dê toda a publicidade nessa _Provincia. Deos Guarde a V. Ex.ª Palacio do Rio de Janeiro em 20 de Março de 1845. - José Car– los Pereira de Almeida T orres. - Sr. Presi– dente da Provincia do Pará. - Cumpra-se e registe-se. Palacio , o Governo do Pará 12 de Abril de 1845. - Moraes. ~ Rrn-GRANDENSEs ! - He sem duvida para mim de inexplicavel prazer, o ter de a,nnunciar– vos, que a guel'ra civil, que por mais de nove annos devastou esta bella província, está termi– nada. Os irmãos contra quem combatíamos, estaõ hoje congratulados com nosco, e já obedecem ao legitimo governo do imperio brasileiro. Sua Magestade o Imperador ordenou, por decreto de 18 de dezembro de 1844, o esque- - cimento do passado, e mui positivamente recom– menda no mesmo decreto, que taes brasileiros, naõ sejaõ judieialmente, nem por qualquer ou– . tra maneira, perseguidos ou inquietados pelos .- :tetos que tenhaõ sido praticados durante o tem– . po da revoluçaõ. Esta magnunima delibera– çaõ do monarcha brasileiro ha de ser religio- samente cumprida; eu o pro .netto sob minha palavra de honra. Uma só vontade nos una, Rio-Granden– ses ! Maldiçaõ eterna a quem ousar recordar-se das nossas dissenções passadas. U niaõ e tran– quilidade, seja de hoje em diante nossa divi- ~-ª~ Viva a Religiaõ ! Viva o Imperador consti– tucional, e defensor perpet uo do B rasil. - Vi– va a integridade do Imperio. Quartel general da presidencia. e do cem– mando em chefe do exercito no campo de_,;\le– xandre Simões, margem direita do Santa Ma– ria 1. 0 de março de 1845. -Baraõ de Caxi– as. ( Do Diario de Pernambu_co . N. 0 69.) -AVIZOS.- --Sahe para .Maranha.õ o Vapôr Thetis no dia IS deste mez, e recebe mala na vespera, e no dia 15 se dá malas para Obidos, e Cametá, e no dia 17 para Santarem, Villa Nova da Rai– nha, e Rio ,]Vegro. Correio Geral do Pará 9_ de .9.bril de 1845. O Jldministrador interino. .11.ntvnio Rodrigues d' ..ilmeida Pinto. -Para conhecimento das pessoas a quem per– tencer, faço saber que no dia 2 do presente mez foi preenchida .interinamente a 5.ª Cadeira do Lycêo pelo Sr. .!lffonso José d' Oliveira, que tem de leccionar Historia Universal, Geographia an– tiga e moderna, e Historia do Brasil. .JJ.s pessoas que quizerem jreqitentar queiraõ apresentar-se com seus competentes requerimentos despachados para serem admettidos. Secretaria do Lycêo Paráense 4 de .!lbril de 1845. Joaquim .Marcellino Roza, Secretario. --Vende-se hum moleque de 14 a 15 annos de idade, . quem o pertender dirija-se a esta Ty– pographia que se lhe dirá quem o tem. --Sallomaõ Benjó, avizou que José Levy, fi– cava encarregado dos negocios da Vasa de Si– maõ Benjô ~ F. 0 , dá esse avizo de nenhum e/– feito e de novo declara ficar a mesma Casa de– baixo da direcçaõ do Sr. José Paes de Souza, como Procuraá,or que he de meo Pay o Sr. Si– maõ Benjó, e por isso a elle compete a liquida– çaõ de todas as transações - da mesma Casa, vis– to eu naõ ter poderes de entregar, a mencionada liquidaçaõ, se naõ ao dito Procurador, o Sr. Jo• sé Paes de Souza. --Souza 8r Rentes, com loja de fazendas, na esquina á,o Largo das .Mercês e Rua dos mer– cadores; tem para vender superior calçado de duraque, polim~nto, e setim para Snr. as, Meni– nas, Homens, e Rapazes, e chinellas de corda– vaõ. --Francisco da Cunha Moreira, na casa do falescido .Manoel do Loureiro, ( Largo das Jl1er– cês) tem para ·vender muito bom vinho · Fran– cez a 500 réis ao frasco, dito de Lisboa 540 ré-– is, dito do Porto, superior e proprio até pará ~ngarrajar a 100~ réis~

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