Treze de maio - 1845
dlf vossa approvação, para o éStaheíecíme~to de · redor, que lia entre os .!lrmazeng da anliga Ca-' hum dique fluctuante no Porto de!;ta Capital; sa da Oamara, fazendo frente para a Rua da e; nos· mesmos termos, a Hermenegildo Antonio Boa vista, a fim de torna-lo capaz de ser alu– Pinto para o fabrico de asphalto, e de marmo- gado; em con$equencia do que convida a qúalqüet· re artificial. Achâo-se pendentes pertenções a pessoa que queira tomar por empreza a referida Privilegios Exclusivos para huma machina, que obra a compareçer na Salla de suas Sessões pelas 'torna as madeiras incorruptiveis, e íncombusti- 10 horas do dia 1 do corrente, prevenindo-se que veis; para hum processô, que preserva os cou- se dará preferencia a quem quizer fazer obra pa– ros do estrago da polilha; e para se estabelecer ra morar dentro. Secretaria da Gamara J'dunici– '1um serviço regular,. e decentemente arranjado, pal do Pará 3 de .Março de 1845. - Julião da >ara limpeza desta Capital. Fonceca Freitas; Secretario. Terminarei este artigo trazendo ao vosso co- nhecimento que o Governo comprou a Augusto Orçamento da quantia precisa para o concerto da Merlet huma machina por elle inventada para o Obra acima • - - - - - - - - - - - - - .. · descaroçamento do algodao, dando-lhe a quantia de R.s S:000$000, e contratando-o para pres– tar os seus serviços no Arsenal de Guerra por tempo de dois annos; debaixo de condições ra– zoaveis. A machina reune á simplicidade, e so– lidez de sua construcçaõ, o produzir grande quantidade do trabalho, para que he destinada, e o sahir este tr:!tbalho tão perfeito quanto de similhante artefacto se póde esperar. Movida por hum só homem póde ella descaroçar de 180 a 200 libras de algodaõ em 12 horas, conser– vando os fios do mesmo algodaõ a precisa inaltera– bilidade. O Governo mandou construir seis ma– chinas daquellas, para ·vulgarisal-as nas Provin– cias, onde se cultiva o genero, em que tem de ser eriipregadas. Continuar-se-há. Pu blicaçaõ a pedido. .E!m menos de tres dias, curei d'uma picada d' Arraia, a um escravo do meu Amigo, o Sr. João Calandrine, hospedado n·essa occasião em minha casa, com o Especijfro antivenenós animaes, que vende o Sr. José Acurcfo Cavalleiro de Ma– cedo na sua Botica. Tambem dissipei quasi instantaneamente, uma bebedeira, a outro es– cravo do Sr. Calandrine com o suppradittó Es– pecifico. Algumas pessoas teem-me pedido da– quelle remedio, para o applicarem em casos iden– ticos conseguindo sempre identicos effeitos. .Por amor da humanidade faço esta declara– ção, -por isso que, estou conscienciosamente con– vencido de que, por meio de semelhante medi– camento se podem remediar muitos males. Ami– go e Sr. Coordenador peço-lhe a graça de dar a luz estas linhas do que lhe ficaral'á obrigado O seu Att. 0 Am. 0 e Obr. 0 S. C. 4 de Março de 1845. Joaõ José Monteiro . --A VISOS.-- .Material. 4 Duzias de taboas de acapú - - - - - - - - a 6:000 24$000 4 ViKag de dito de 40 palmos -: - - - - -: a 4:000 16$000 2 E~teios de dito de 35 ditos - ~ :. - - a I :600 S$200 12 Estacas de dito de 16 ditos - - - - - a 100 1$200 SOO Pregos de meioJor- ro - - - - - - - a 15 Carradas de terra. a 10 Ditas de areia a 10 .fllqueires de cal de 600 1$800 280 4$\200 280 2$800 sernamby - - - - - a 600 . 6$000 Pessoal. 1 0/ficial Carpin- teiro por 30 dias - - - a 1$200 36$000 1 Dito Pedreiro por 20 dias - - - - - - a 1 :000 20$000 I Servente por 20 dias - - - - - .. - - a 500 10$000 59$200 66$000 R.s 125$200 lnspectoria das Obras do .Municipio 25 de Fe– vereiro de 1845. - Joaõ Wilkens de Jl1attos. - Confórme. - · Fonceca .Freitas, Secretario. -OEscrivaõ Wattrim faz publico, que 1to l.º Edictal do Juiso Municipal publicado nesta Fo– lha se escreveo por equivoco, que o escravo Simaõ, que se ha de vender em hasta publica a porta do Juiz no dia 7 do corrente, estavct avaliado em 400$000 r{is, quando a sua verdadeim avaliaçaõ he 300:)is000 réis. Isto para conhecimento daquelles á quem convier. Pará 4 de .Março de 1845. João Hilario Watrim. •IJ Camara .Municipal desta Cidade, hade arre- Jv ós abaixo assignados temos dissolvido, de com.; matar a quem por menos fizer, o conc~rto do Cor: mum acordo, a sociedade que nesta Praça girava
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