Treze de maio - 1845
f2] asiatica po hospital militar em Antuerpia. Na ultírrn, St'rnana de julho appareceu segundo ca– so, em ;:irnbos morreraõ os doentes em poucas hora~. O ultimo expirou ante'lde terem decorndo S bor;;~ depois do primei , o !-lymptoma da doenc;a. -- Occoneu em París um caso singular. Um luglez de m~ito boa presença condecorado com m uito boas im,ig11ias de imperialismo, apre– sentou-se ao miní~tro do interior e exigio fundos para sustentar a sua posiçaõ e digni– dade. Perguntou-se-lhe o seu nome ect.. ao que elle tornou que era~ Napoleaõ 2 .0, filho de Na– poleaõ e da Imperatriz Josephina, e nascido pouco depois que o J mperador voltou do Egypto. Foi immediatament; preso e conduzido a pre– fritura de polícia. Chamou-se logo um medico, o yual declarou sem hesitar que o preso estava demente e por conseguinte este foi immediata– mente transportado para Bicetre. -Mahemet Ali subscreveu 2,500 florins para soccorro das victimas do incendio de 8mvrna. -Diz-se que o governo britanico tenciona– va estabelecer uma rommunicaça0 por vapor de Val paraiso á Nova-Zalandia, d'ahi para SyJney, e de 8ydney para Sincapor. -Uma carta de Berlin diz ser provavel que o pl'ill<:ipe da Prust-ia vá a Parí!-1, pois recebeu um convite espr-esso do rei d('s Francezes para es– se fim; accrescenta que esta nova tem motivado va rias conjecturas nos circulos diplomaticos. -Corre o boato que uma casa ingleza de com– mercio oífereceu 1,600,000 pesos de bc1nco sue– cos pelas_minas de ferro elo rei da Sue ·ia na Bosnia septent, ional, e parte no rico terreno n1i– neral de Gellei vara, e que o negocio está q uasi concluído. --INGLATERRA. - Nos dias 8, 9, e 10 de Ju– lho, foraõ interrogados, perante o trihunal da policia municipal de Plymouth o Capitaõ Fran– cisco Pereira com mais 7 subditos Brasileiros, capturados á bordo do navio Brasileiro - Felici– d[tde - e accusados de terem assassinado um as- . pirante e 9 marinheiros inglezes, que os haviaõ aprisionado abordo do negreiro Ec!w. Apesar de serem os réos Brasileiros, e de terem sido apanhados em propriedade Brai'iileira, está fóra de toda a duviJa que haõ de afinal ser julgados, e condemnados pelas authoridades inglezas. --A leitura do bill para serem julgados como piratas, por tribunaes inglezes os subditos Bra– sileir,is que forem suspeitos de resgatarem os ne– g ros ca ptivus em A frica, foi terminado no dia 11 de julho na.Camara dos Lords. --F 0i approvado em commissaõ geral da ca– nu:ra dos Comm11n5 n·a Inglaterra, em ~essaõ de 27 de julho, o bili q tie authorisa os tribunaes in– glezes para julgarem os navios brasileiros em– p regados no trafico de escravos. Sir Robert Pe– el d_eclarou que, supposto o tratado authorisas- se procedimetos contra as pessóas, só se poria em vigor quanto á propriedade ! --Os marinheiros da tripulaçaõ da escuna Brafileira -Felicidade, - que assassinaraõ em al– to mar, no dia ~ de março p.p. um official e 9 praças do navio de guerra inglez - W asp - furaõ julgado~ em Exeter, e delles condemnados a morte 7, de nome Antonio Joaquim, Florencio Ribeiro, Francisco Ferreira dos Santos Serva, Diogo Majaval, Joaõ Francisco, José Maria Martins, e Manoel José Alves; sendo declara– dos sem culpa os outros S; José Antonio, Manoel Antonio, Sebastiaõ dos Santos. = A execuçaõ foi addíada até serem consultados os 15 juizes de superior instancia sobre algumas duvi– das quanM á legalidade da condemnaçaõ, .apre– sentadas pelos Advogados dos réos. --Na Belgica as mulheres foraõ declaradas inadmissíveis aos empregos da administração dos correios. --Corre em Berlin, o boato de se terem rompido as negociações entaboladéls entre o Bra– sil e o Z ollverPin relativamente a um tratado de commercio. Diz-se que o governo brasileiro mostrou para com o Zollverein as mesmas exi– gencias, que já impeJiraõ esse governo de con– cluir qualquer cousa com a França e com a In– glaterra. --Morreo a 10 de agosto em Delft ( Hollan– da ) a ptssoa que se dizia filho de Luiz X VI e de quem tanto se fallou sob o titulo de duque de Normandia. Sabe-se que elle pretendia ter fu– gido da prisaõ do Templo em 1792; que ficara occulto por algum tempo em casa de seus liber– tadores; e que viaj::xa dPpois pela Allemanha, onrle dizia ter adquirido profundos conhecimen– tos de mec.hani ca. Mais tarde Silvio Pellico en– controu-o n«s prisões de Milaõ, como o refere em suãs Memorias_ O duque de l\"ormandia passou em Ingiater!a os ultinws dias de sua vi– da: alí qui,r, vender ao governo inglez differen– tes segredos pyrotechnicos que pretendia ter in– ,,entado. Com o mesmo fim foi á Hollanda, ha– verá poucos mezes. Tinha apenas 60 annos. ConseO'uiu convencer muitas pessoas de sua iden- " tidade 7 e o JV'twe-Rotterdamsche Conrant, do qual extrahimos a noticia de sua morte, assegu– ra que uma person::tgem pertencente a uma das familias mais nobres da !"rança, q11e esse jornal todavia naõ nomeia, estivera com elle até os ul– timos momentos. ( Extrahido de diversos Periodicos.) IJIJIJ 9)(1JCltll l AVISOS. O Arsenal de Guerra preciza comprar azei– te de luz para fornecimento do Almoxarifado efll todo o mez_ de Janeiro proximo vindouro: ai
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