Treze de maio - 1845

tue uma das mais pingues rendas do celeste im.pe1io. Entretanto os inglezes começaõ a introdu– zir na China o sal por ~ontrabando e o seu consumo vai augmentan<lo todos os dias de um modo espantoso. FRANÇA. As folhas alcancam até 5 de Outubro. , Oito ordenancas datadas de Eu a 23 do passado ~levam á 'dignidade de pares de .Fran– ça o tenent,· general Fabvier, mr. Jord Pan– villier, membro do tribunal de contas; mr. Lau– rent H11mblot ex-deputado; mr. Lt>gagneur presidente do tribunal de justiça de Toulouse; mr. Mesuard juiz do tribunal de cassaçaõ: mr. .Paalre de hoy e o baraô de Rre Jerer, antigos perfeitos, e mr. Rosselin pre~idente do tribu• nal de justiça de Caen. O governo tenciona enviar uma expe<li– çaõ a Madagascar, commandada pelo príncipe de Joinville para de accôrdo com as forças na– vaes britannicas reduzir á obediencia a rainha de Tanatava. O preço de paõ augmentou nm pouco em Paris. O da primeira qualidade valia na pri– meira quinzena deste mez 37 centimes por ki– logrammo, e 30 o de segunda qualidade. As inf,,rrnaçôes de Argel: em data de 30 do passado, saõ importantes. O .Moniteur .11.lgeâen annuncia que houve uma insurreiçaõ geral das tribos situadas nas fronteiras de Mariocos; e que Al1del Iüder, tendo-se collocado á sua frente, começ.ou a campanha derrotando um corpo de 460 fran– cezes. _ O coronel Gavaignac a testa de 1,300 in- fautes avançou no territorio dos Troras. A columna commandada pelo coronel .Mon– tagnac, composta de 450 homens, foi quasi to– talmente de~truida em Djemma Ghazouet, sen– do atacada por Abdel Kader em pessoa pre– Qedido de uma chusma de arahes. Logo que o general Lamoriciere, gover– nador interino de Ar~el, so11be do desastre, em– barcou para Djemma, levando o terceiro bata– lhaõ do- 6. 0 de infantaria. Outros dous batalhões e um parque de ar– tilheria seguiram para o mesmo destino. O coronel Berthier, filho do illustre ge– neral deste nome, foi morto n'um ataque que se deu no territorio dos Flit.tas. O general Lamoriciere enviou ao general Bourjolly, que opera contra a tribu dos Flittas, dous bafalhõeN de infanteria, commandados pe– lo coronel Reuaud. • BELGICA. A legislatura ex.traordinaria das camaras já tinha chegado ao seu termo. O senado approvou por unanimidade dous projectos de lei, que estavam em discussaõ, re– lativo um ao generns alimentícios, e outro con– cedêndo um crédito de 950,000 francos para a conclusaõ dos trabalhos da Campina. Durante a discussaô o ministro dos nego– cios do reino annunciou, que as noticias que diariamente recebia das differentes provincias do paiz, estavam concordes em que a colheita era em geral satisfactoria, e em certos pontos a das batatas, não seria tão má como se tinha julgado ao principio. O ministro das obras publicas expôz tam– bem, que o g0verno se oecupava nos meios de assegurar trabalhos aos jornaleiros, ajuntando, que provavelmente no proximo inverno os em– prezarios dos caminhos de ferro, que devem atrave.;sar o Haynaut, emprthenderiam os seus trabalhos Approvados os dous projectos de lei, levan-– tou-se a sessaõ, proragando-11e indefinitivamen• te a legislatura. O governo belga tem ordenado a todas as authoridades locaes mandem proceder a infor– mações sobre o mal das batatas. Algumas já tem sido enviadas ao governo, que as tem man– dado examinar por uma commissaõ de pessoas, c.om conh t:>cimentos particulares sobre este as– surnpt_,,. A commissaõ deu uma instruc,,'.aõ, que será distribuída aos cultivadores, , a fim de lhe indicar os melhorPs meios de remediar o mal. (Do Jornal de Utilidade Publica.) PERlGOS DO MAGNETISMO. No Hispanhol de 26 do passado le-se o se~ guinte: 217 " O magnetismo, introdusido agora em Saragoça está fazendo furor. . . . L' m individuo que tinha sido magnetisado muitas vezes, e que tambem tinh,:1 aprendido a magnetisar. magni– tisou uma criada a quem naõ soube desmagnitisar. Depois !e alg1;mas horas de torpor, chamou-se, um facu ltati vo que immediatamente a sangrou: foi t~ntaõ tornando a !-i; mas ficou taô doente que a le– v~ram para o hospital onde está em muito pe• rigo. ,, As l'eflexões qne este facto nos suscita, em ap– plicaçaõ ao que se passa :ictualmente em Lisboa e em todo o Portu?:al, naõ as farei eu, os leito– res que as façam e com elles os illustres 'mem– bros rlo Conselho da saúJe se por ventura lerem a Revista.... .!lbertura da Eschola Medico-Cirurgica do Porto.' 228 Do Periodico dos Pobres-no Porto tra~ - A

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