Treze de maio - 1845
SABBADO ai-º TRIMESTRE~ . ~ ....:.._ PARA' NA TYPOGRAPHIA DE SANTOS & FILHOS, RUA DE S. JOAO CANTO DA ESTRADA DE S. JOS&'---, i-iiiiiiiiiiiiiii.._.aiia11:íii·iiiiiiiiãwiiain:t~:,:,atii,iiP1rnii• iiaimiii+eütm"~'ID'iiifimiWNiliiiBiieie+i.~~ . i tm ,. i3)· .,ri.✓~,~~r: .. aii1ii.'i~w.t..&-!im·:i· i'iii . ,,iiii-iiiiiiiiiiiiiirr-:aviiwiiüm-a~ri1timiiiiiimwiiii NOTICIAS DIVERSAS. HESPANHA, Vai formar..:.se uma nova companhia de seg;u– ros maritimos, de rios, de canaes, terrestres) in– cendios, e sobre vidas, do capital de cem milhôes de reaies, divid idos em 25000 accões. O coronel D. Lourenço Milons <le Bosch, para destruir todas as suspeitas que ti 1ha.m e~palha,lo contia a sua lealdade, dizendo que e!le se achava implieado nos ultimes acontecimentos q11e tem perturbado o SO('.ego da Hespanha, apresentou-se ao capitaõ g,meral, constituindo-se preso, para responder por todos os factos de que o accu– sam. Alguns jorni:1es trazem artigos, commemoran– do o tragico fi '1 do desgraçado ~eneral Leon, e de seus l'Ompauheiros de infürtunio, que fo!'am arcabusados cm resultado <los acontecimentos de 7 de outu hro c!e 1 ~-t t. O Po;11ento, jornal de Barcelona, publica uma carta de Pariz, na qual refo1·e: . Que o governo francez naõ quiz entregar ao marquez de Vilia .Franca os passaportes para D. Ca:-los, e expediu-os ao prefdto de Marsdha. Que o co~sul de 8a1 denha naõ quiz receber os ditos passa portes sem ter ordens do seu governo. Que o Pap~ escrevem ao duque de Modena, para q•ie este a,conselha~se a D. Cario~, que naõ fosse por em qur1nto para Roma por naô ser con– veniente em com,eqlle11cia das negociações enta– boladas com a H espanha. Que o governo Je Flort·nça se recusa a <lar hos– pitalidade a D. Carlos por div ersos motivos; e o ,duque de .MoJ~na uconsdha ~ D. Carlos que se estabeleça em Parma. .Finalmente, que al guns banqueiros de Londres pediram ao g0vt::rno francez que naõ dd~e sahir D, Ca rlos do seu territorio, em quanto naõ tiver satbfeito as obiigações que com elles contrahiu.. MlLAÕ. A 24 de setembro houve uma tentativa de in.:: surreirn•i em Ri ,nini. E~ta tentativa tinha sido cnm_~i~aJa, ~egundo di7em, entre alguns habitan– tes e rPfu:áados hespi.:nhoes e piemontezes. Na noite i!P S!-1 uns cem destes rtfugiados desem– ba ·1••qam junto a Rimini. Os insurgentes se di– n:Ú ,·a n Jng·o ao fo rte de Saõ Leo, !i!ituado a pvt: .a ,J; lancia da cidade, onde se s,uppõe -que tinh<1 ·1 i, teil ,f.;enci as. Alli penetraram, soltaram um g-r., ndt> nu nwro de presos poiiticos, e entra– ram depnis em Ri mini, prenderam os cQrrdos e tiraram-lhe os dei:pachos. O card eai legado de F or!i mandou logo mar– char tropas sobre R i1níni. A 27 quando astro– pas se approximaram, os in~urgfntes que naõ tinham achado appoio nos habitantes na ci– dade nem nos do·, arrebal,.ks, sahiram precipita– damente úe Rimini, al,andonarnlo· as armas; e uns tem tomado a embarLar e outros se refugia• ram nas montz:1has. As ca1t1s de Bolonha naõ fallum de nenhum outr~ movimento que tenha rebentado na Ro– mama. Ao primeiro rumor desta tentativa, o mare– chal Radetzki, que cornmanda as tropas aust r-ia– cas, fez lo_go reforçar a guaruiçaü de Ferrara. Tinha corrido em i\'Hlaõ o romor que em Be– nevento ~e h aviam dfoparacfo alguns tiros de es• pingarda contra o cardt,al Le?,ado, e contra o seu secrttario, e que este uitimo tinha sidri mor– to. Comtudo estas noticias carecem de confir 4 J maçaõ.
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