Treze de maio - 1845

(2) nambuco a corveta Cariocct, em que vai o I. 0 batalhão de artilheria . Diz o Mercantil, que a corveta torará na Bahia. --0 Sr. Manoel Antonio (Jalvão foi nomea– do plenipotenciario, por parte do Brasil, para entender- .,e com o ;-,,r. Hamilton, ministro de Inglaterra nesta c0rte, 1-,obre a possibilidade de chegar-se a um acco,·do na negociação, para qne t-ste está authorisado, de urna convenção á cerca da suppressão do trafico de escrava– tura. - Deos lhe p,mha a vi rtnde. --Por decretos de -:lO de st>tembro, forão re– movidos os juizes de dire ito ,João Quirino Ro– drigues da Silva, tb comarca de P. nedo, nas Ala~ôas, para a vara criminal da de Garan– •huns, em Pernamfrnc0; Firmino Antonio de Souza, da rderida vara p<lra a com1rca da ca– p íhd da Parahiba Jo Norte; Lourenço José d a Silva Santi,rgo, da dita capital para a comar– ca do Alto Amazonas, no Pará; JHão Jose Fer– reira da Co-,ta, de:-.ta comarca para a de Ma– cap.-, ; José Jor,quim Pimenta de ,l\'L1galhães, dei,ta para a de S;.intarem; e Claudio Manoel de Castro, de chefe de polícia da provincia das Ah2;ôas para juiz de direito da comal'ca do J)hta1, e chefe de policia da província do Rio Gr;rnde do Norte. Forào tambem removidos os bachareis Pe– dro de Alcama ra Cerqueira Leitt>, da vara ci– vel de Oeira!ó', na província do Pi1uhy. para juiz de direito da comarca do P.-1rahy!iuna , em Minas Geraes; e Fiemino Rodrígut>s ...;i[– va, deste lugar para o da comarca do Norte, na provincia de Santa Catharina. - -Forão mais dee!arados vagos os lugares de j áz de direito da l.ª rnra crimina l da capital do Pará, parn qne Ít)ra nomeado o 8r. Alexan . d re Jm,quim de Si p1eira, e de juiz de direi– to da t:omarca do Príncipe-{ mp"rial no Pian– hJ, que não havia tirado a rPs •wctiva cai ta o ~·r. Matheos Casado de Arct0jo Lima Arnaud . Para c1quelle primeiro ltig1r f-Ji remnvid1i da comarca de S::i.ntarem o Sr, Rayrmmdo José d t Lima; e para e~te no neou o g:overno ao -Jui:1. municipal do termo de Nazaret:1 , da pro– VÍ!i cia da Bahia, André Corsino Pinto Chi– chorro <la Gama. --Sua Santidade, querendo dar um~ prova d~ benevolencia ao Si·. vi~ario da fregnezi a d-e Santa Anna, desta córte, que foi ft Roma formar-se em theokgia, foz-lhe a graça de concede r-lhe o corpo Je S. Pr 0 ciliané\, virgem martyr de 16 annos , para ser co'l ,cado no al– ta-r- mór de sua freguezia: e nomea-lo monse- 11 !1\W e carnarista Se ereto. --Con-.ta-nos que o . govt>rno imperi;_,J di ri– gir-a ao Sr. Hamilton Pnvia<lo extraordinario e ministro plenip1;tenciario de S "\'l. B. nes – ta cfüte: um protesto contra o · bili, que sub– jeita os navios brasileiros, suspdtos de empre- gar-se no trafico de escravos, ao julgamento dos tribunaes do almirantauo e vice-almiranta-. do inglezes. • RIO GRAND~ DO SUL. Porto Jllegre I. 0 de Outubro de 1845. Estamos aqui em grandes preparativos para a r ecep,;aô do Imperador, com cuja vi nda ningvt-'m contava. Em viagem (lesta cidade para a do Rio Grande, encontrou-se o conde de Caxias, na la• goa dos Patos, com o biate que ctrnduzia a baga– gem d~1 casa imperial, e pelo qual teve a not!cic1; d', maneil'a que naõ prcseguiu: d 'e.quelle me~mo I gar mandou virar de bordo a barca, em que ia, e aqu i se acha; devendo voltar para o Rio Gran– de no Jía 4, para allí esperar SS. M l\l . -- O conde regressou á e!-ta cidade para promover e dar impulso aos festejos, que se devem fazer ; e obro,1 hem, poi~, se naõ -volt;-isse, nada se faria, porque o pnvo está cansado com os prejuizos, que a guerra lhe trouxe. Uma s 1 1b~cripçaõ, para a qual assigl'ou o conde com 2:000S0CO, JÚ monta hoje a 20:000$000 réis. As fef-tas cur 1-i ti1 aõ em arcos, luniinanas, cavallwdas, th eat10, c;;rit-•iras e exercicio com as tropa~; e pai a isso se forf1 um acarppamento de campanha na capel!a de V ia– maô, distante desta cidade 4 le~oas; alli.i,·ú o Im– perador fa,-:er ideia du que lie um acarnran.en – to. e das evoluçéif'S de cani panha . l\ ada se colli– ge da intt'l1çaõ do lmperador em cá vir; pessoas dessa côrte dizem, que S . í\1. vem ouvir a opi– niaõ do conde á cerca da guerra com o Estado (l:-iental; qne, n«õ se deci;linJo nada a este res– p eito no c~n~elbo de est::tdo. que• ia elle 1 ,ipe– n,dor por si conht>cPr o e:p' ito ; esta pro,,incia a semelhante rt-í-p ,it- ; out,·as pessoas mandaraõ porem dizer, qne em sua volta i•·ia o conde arnm– panhal-o, encarregando- se da pasta da gnerra; mas esta edi~aõ naõ se verificará, em qunnto a mim, muito princira1mente com os elementos, que o ministerio hoje tem . ---o-~ ;.n( ~ BAHIA. Por uma carta de autor fi lediirno dirigida ,, . • l ' a pessoa de no~sa pnvança s:1 )erno", qn~ numa rle1-,tas n0l1tes passa,fa,_ um hando de fae1t,wos s teve a infernal lembrança e in~cndiar llm gn,po de ca~:as e b;:irr,was, para 110 mdo da co,ift1sa:> e consterné!çaõ, au~menrad as pelas fereza.s, que praticavai.i com os~ habitantt.s, poder ma is a saa. vcmtac~e dar um saque geral. Por cumu:o de deso-raca houve de peo-ar fogo a uma porçaô de ~ > ~ . ~ polvora em latas, as qnaes uma apos outra ex- plí1rlind0 levavaõ o est rago para toda a parte. Anda por 26 o numero das casns, quer totalmen– te queimadas, quer arruinadas, e avalia-se em

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