Treze de maio - 1845
draõ o verde é mais seguro, e carregado; e accompanhado de uma sombra azulada, que nos circulas, tarja e ornato lhe dá realce; quando na de que coithecemos elle é em geral desmaiado. Os 11/pos da numeraçaõ, alem de cheios com tinta, que parece haver embebido, saõ mais pe– quenos que os das verdadeiras. .9 chapa é no seu todo mais pequena, o que se conhece, medindo– se de urna a outra das linha paralellas, que lormaõ o rectangufo da_ nota comparativamente as verdadeiras, as quaes tem de um a outro la– do trez a quatro linhas de mais; pelo que na nota, que examinamos assim os algarismos em maiusculo do centro, que formaõ o valor · -100- como o circulo, que traz a inscrivçaõ - Decre– to do l.º Junho de 1833- e o o:tlro, que lhe.fica fronteiro com as .9rmas Imperiaes, e os que nos qitalro angulos ela nota lern o valor d~lla nns algrtrismos - 100 - d{ff erem em tamanho das do verdadeiro pad,·aõ. Essa dijJ-'erença da chapa se conhece niais promptamente, dobrando– se a nota falsa por qualquer das linhas, em que em toda a extençaü da tarja lar9.;a do centro vem escripta a declaraçaõ - JVo Thesouro .Na..– cional se pagará ao portador ff c. - ; e levando a sobre a linha correspondente _das verdadeiras, e ver-se-ha, que as letras da nota sobreposta naõ podem collocar-se, em toda a extençaõ da refe• rida tarja perfeitamente sobre as outras, se– guindo a mesma direcçaõ, e linha d'estas . .IJlem d isto a 'f)alavra - Nacional -que em seguimento da de - Thezouro - se lê em letras d'agua no claro superior da nota, está mais proxima da tatja opposta a do talaõ; e de maneira que a letra -.11.- de sua ultima sillaba fica quazi den • tro d:.t referida tarja, quando nas verdadeiras naõ só esse nome dista mais da mesma tarja, como a sobredita letra fica fóra d'ella. O mes– mo accontece com a palavra - Brazil -que lam– bem ern letras d'agua vem no claro inferior, e que fica mais proxima a tarja fronteira ao ta– laõ, e com a letra - L - de sua ultima silla– ba, a qual é coberta pela mesma tarja. Tam– bem notamos, que na letra - . M - da palavra - Jmperio - impressa em maittsculo ao lado esquer– do da nota em a qual vem inscripto o nome– .Maranhaõ - o ultimo - o - representa um - b -. Fi– nalmente a assignatura de M anoel Gomes d' Oli– veira Couto é fa lsa, e mal imilal!a; supposto esteja a nokl comprehendi drt na nwneraçaõ das q1te assignozt o dito Couto, segundo as relações e firmas originaes existentes na Thesouraria: E' quanto podemos notar, e distinguir em a mencionctda nota, comparan,/o a com as verda– deiras. Thesoumria de Fasenda da Paraiba 9 de .Janeiro de 1845. O Thesourl'iro José Pedro Rodrigues da Silva. O 2. 0 Escriptur. 0 Jeronimo Jvttnes da Silva Per.ª O 2. 0 dito Bntz da Rocha e Melto. AGRADECIMENTO. .fios Snrs. Eleitores da Provincia do Pará. A escolha, que pela 4.ª vez, Srs. fazeis de mim pora representar na Assembléa Geral Legislativa do Irr,perio a Província a que pertencemos, me honra sobre modo, e he mui cordealmente, que vos aggradeço mais esta di~tincçaõ, e prova do apreço em que tendes meus poucos serviços. Te– nho consciencia de haver empregado todos os esforços para bem desempenhar esta importantis~ sima rnissaõ; mas reeleito ainda esta vez, naõ obstante minha auzencia da Província, redobra– rei de exforços no serviço do P.ii: t, da Província, e dos dignos amigos a quem devo taõ grande honra. Rio de Janeiro 14 de Janeiro de 1845. Bernardo de Souza Franco. ---AVISOS.-- S. Ex.a n.ma pretende pregar na Sé as sextas feiras da Quaresma as 6 horas da tarde, e all.í. se achará no confessionario as 8 horas da manhã, e 4 da tarde nas terças feiras. --No dia 12 do corrente mêz receberáõ m,lla deste Correio, para Lisboa o Brigue Vestal, e para a Villa de Gurupá, e Lugar dos Breves, a V igile.nga s~nta Luzia. Correio do Pará 6 de Fevereirn de 1845. .!lntonio Rodrigues d' .11.lmeida Pinto. Companhia Geral da .11.gricultura das Vinhas do .Oito Douro. O abaixo assignado, a~ente da Companhia nesta Praça do Pará, acaba de receber pelo Na– vio Graõ Pará a primeira remessa de Vinhos d'aquella Companhia, depois que ella foi reha– bilitada pela Legislatura de Portugal, e dotada com Fundos Publicos pela Ley de g l d' Abril de 1843, para levar a todos os mercados os pa– drões e balisas do Vinho genuíno e puro do Alto– Douro1 geralmente conhecido pelo nome <le Vi– nho _do Porto, afim de servirem de guia ao Com• merc10. Esta remf'ssa contendo Vinhos das mais esco– lhidas novidades, deve offerecer aos Senhores Consumido res naõ só a certeza da sua \-)llreza e superior qu alidade, mas o typo verdadeiro dos excellentes Vinhos do Porto. E spera pois o abaixo assignado que os Senho– res Consu midores se dirijaõ á sua residencia na rua da Bóa vista para tratarem do ajuste dos que desejarem. Pará 8 ele Fevereiro de 1845. Joaõ Pinto d' Jl.raujo . --Joaõ Lafon, com Armazem na Rua do As– sougue pertende vender no dia segunda fe ira 10 do corrent1:; mêz diversas fazendas em L eib õ, sendo corretor desta praça Claudino de Souza Ramos.
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