Treze de maio - 1845

,(6]_ " lles/azer ·desde· logo aqui/lo-sobre que ella versa. Os SrB. Sou~à Martins e:G. .Martins:-Naõ; mtõ• .E'/J devo esperar, a wmara toda espera, que o O Sr. S. Franco:-Saõ estes os meios de que senado brasileiro /w .de tomar de novo em consi- se tem lançado mão, e ainda nos ultimo!} dias deração qi;estão tão .importante, ·e cuja decisão nos pintozt o mesmo Sr. Deputado de S. Paulo, pode ·trazer serias inconvenientes. o nobre ministro da marinha a saltar nesta ca- 0 Sr. _/J. Jlionoel: - Nenhum. ,;a, por cima de tropeços e . barricadas, e todo . O Sr. P. de Bri.toi - lrnmensos. occupado a evitar os laços (risadas) e esparrel- () Sr~Souza Franco: - Eie quer1:ria c<Jncluir las ·que lhe armavaõ ! E isto quando vinha dis– aqui o meu discurso, e deixar para outra. vez . . . cutir altos interesses, e não a ouvir mexiricos, e , .JJ1uitas vozes: - .JVão; }alie, falle. se occupar em evitar esparrellas e tropeços. De– O Sr. S. Franco:- ... e . deixar para outra sorte que a alia posição do governo, da maioria tlccazii'io o considerar a questão por outra., ja- e da opposição, fica rebaixada ao ponto de 8e as; mas, -~isto que a carnara tem vontade de ucmparem de ordinario com ãrmar e desarmar -continuar a ouvir-,ne, exarninarei agora a ques- laços, pnparar e evitar sorprezas. tão, já como meio de opposição, já como novo O Sr. Souza Martius:-JV'ós só sabemos jaze,, meio de govtmo, e .é, mste ponto que me" referi- isso? Obri~abo. r;·ei ao honrado drputado da Bah,ia que se as- O S. Franco: -N.aõ digo que só saibão fazer senta na extrema <'squerda. Será-- a lembrança isso, o quP pos·so offirmar é que eu nunca o fiz ; <le que a camara rtqutrida, o senado na ques- porém que se jaz de ordinario, • e que é quasi taõ, pendente, pode negar se á jitsl7o um meio de_ que como -· direito da opposição, reconhecido pelas .opposição? Se o é, muito fatal é elle, muito con- proprias maiorias. E no entretanto que o que -traria póde vir a ser a tranquillidade do paiz. existe , por isso mesmo que existe deve ser cqn– . O Sr. D. .JJ1c111ocl:-Jlifeio de opposição· ern servado, em '}Uanfo se não mostrar . a possibili– uma qu_esflio de principios? Ora peltJ amor de Deos! dade de lazer melhor,· que o governo deveres- O Sr. Ribeiro e mttros:-E' questão minis/e- põndn· com <leios as rtcl<lmações e censuras da ria!? Questão de gabfnele? · opposição, e os sustcniar victoriosamente na im - 0 Sr. 8. Franco:-.N ão sei se é questlio de prensa e na tribuna, e que a opposição marcha gabinete; naõ tenho a honra de ser orgão do mais regular, quando contes·ta a opportunirütde, mini"stcrio, bem que srja um dos muitos que o justiça e Mntagem do~· actos, quando mostra que opoiaõ. .Mas pôde ser um meio de opposição, é possivel fazer melhor, e de tal sorte se mos– <issim como púde ser rneio de opposiçaõ qual- Ira habilitada, ,pte couven!ia antes á corôa o cita– quer queslaõ ·que tenda a embaraçar o mini.,;fe- ma-la, a 1iaçüo o apoia-la em prejerencia ao qzie rio, a dividi-lo, a fraccionar a .maioria, a com~ e,-dste; no e11lrcfanto que esta sPria a luta muis promf!tler a harmonia dos ramos do poder legis- honr.psa aos lidadores, mais vantojosa ao paiz, {ativo. E se é meio de opposiçaõ, .muito fatal é vai-se aos meios extremos de opposição, empre– elle pelos serios embaraços que oppõe ás admi- gaõ-se os laços, as esparrellas, os ·mexiricos, que nistrações; porque nega ao paiz instUuições e meios comproriu: ttcm os homens de Estado, e impossibi/i .;. de governo de que estava na posse. taõ toda a administracão. O Sr. D . .Manoef:'--..;;.Jsto é que é odioso! E é tanto mais d; sentir o emprego destes ( lilt alguns apartes). meios de opposição, e que o empregue lambem O Sr.• Mello fl·anco :-.Não se incommodem a opposiçáo actual, quanto, dizendo se os tmicos (risa.das). • homens il/.ustrados do paiz, os unicos habeis ad• O Sr. G. .l1·1artins:-Se é meio de opposiçiio, ministradores, e nlio concedendo á maioria a me-– lambem é meio admi1 · trativo. nor illusiração, e em verdade tem razão em par– . O Sr. Presidente:-.'!]' orclenf Srs. deputados. te a opposiçé'io, porque encerra em si capacida- 0 Sr. Souza lhmco:-Terei de demorar-me des reconhecidas, e âentre us primeiras do paiz, até que me deixem continuar . .. e dPpo'is, não é abandona a Ilda, aliás tão digna dos principios, odioso porque eu argumento. na hypothese de para vir aos mexirícos, ás sorpresas, ás barri– que sqja meio de opposiç:ão, sem dizer que o se- cadas. E por wnq, consequencia necessaria, como ja, e sem ojuizar das intenções dos que o em- da opposiçaõ é que d~v~m snhir os governantes , pregão. como os que mltis se distinguem ridla devem ser . O Sr. G .• Martins:-.-'Pambem eu hei de ar- chamados ao pode r,.. vem a ser o ensaio, ris lutas, 15wnentar assim. · os mexericos e as esparreltos, e a deverem su- o Sr. 8. F'ranco:-Fatal porén2 e atràpalha- bir ao poder, os que mais haúeis se mostrem em dor, como seria este meio de opposição, a torna- armar laços, sorpresas, oppôr bítrricadas e ma– lo como. tal, clle está , nos estylos do dia, é da nqjar mexericos (risadas). pratica constante, e ainda fw dias o proprio nos- O 8r. Suuza .Marlins:-Está levantando cas- so collega, deputado por 8. Paulo, fez á oppo~ tellos para os debellar. sição a generosa concessaõ de que está em seu O Sr. S. Franco:-Estou comiderando esta direito, quando emprega meios de atrapalhação questão srb o ponto· de vista de meio de vppo– e embaraços, arma espàrretlas, oppõe barricadas, siçaõ e comparando sem alp,uns principias rece"'. risa sorpreza . . •• · bidos . E se sahindo das hypotheses, eu procu:.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0