Treze de maio - 1845
W'itember~ 15SO. • ,, J./ql!,elle q1te pertende conhecer.a Jesus Chris– ~' tô e á sua doctrina naõ se ha-de fiar em si ,, proprio nem querer por via do seu intendimm– " to fazer ponte para o céu: mas deve pro– ,; curar a egreia, . visita-la e consulta-la: porque ,, Jóra da egreja chrislii naõ ha verdade nem ,, salvaçaõ. . Luth. t. I, fl. 144, ediçaõ de lena. Já em _ 1518 Luthero fazia acto de submissaõ ao papa . ,, Declaro eu, . perante Deus e os sanclos que ,, nunca foi min!ta vpntade oppor-me de véras á ,, egreja romana, nem atacar, de modo algum, s, O· poder de Vossa Santidade. Confesso fran– " camente que o poder d'essa egreja se estende ,, sobre todas as outras egrejas e que nem no céu ,, nem na terra. ajóra .N. S. Jesus Christo, ha ,, coisa que se lhe possa comparar. Pelo quero– ., go a Vossa Santidade que naõ dê credito aos ,, calumniadores que fallaõ diversamente a res– ,, peito de Luthero. Folhas 58. ,, Intimamente estou convencido de que a voz ·,~ de Vossa Santidade é a uoz de Jcsu- Christo ,, que por ella f alla e obra. ,, - ,, Sustentem lá ainda se pódem a verdade, ,, a ejficacia, a utilidade da reforma ? ! ,, Para os interessados em conhecer a obra franceza de que se · extraiu esta diminuta amos – tra, aqui pomos o titulo por onde o podem pro– curar. ..;_ Conviction intime dn docteur Martim • Luther, relativement à l' Eglise catholique et .à ses dogcnes. (Da Revista Universal Lisbonense n. 0 32.) NOTICIAS DIVERSAS. FURACAÕ. - Lê-.~·e no Journal des Debats: ,,· .No dia 19 do mez de dezembro passado es– teve a ilha- de BoUrbon exposta a todos os hor– rores de um violentn juracaõ, qiíe durou 27 lw– ras consecutivas. O rio S. Dioni.zio cresceu üm– to com as agre-as das montanhas, que destmiu -um grande numero de edificios. J.I. ilha de Bourbon parece ser objecto do castigo do elo; pois que ha apenas um anno que -sofreu immensos desastres por causa das inrmn– dações .,, UM GRANDE SINO.- Lê-se no l\1ornin0'– o Chronicle de 27 de março .· ,, Hontem esteve exposto ao publico pela pri– meira vez no bazar de · Oakir-street, onde foi visto por um f.{rande numero de curiosos, o sino .,,~nons~r~-destinado para a torr_e .de York-Mins!e~~ Este síno· é o ·maior- que 'hoje possue a Ingl~ler: ra, pesa S2:000 libras, e deve ser transportado pelo caminho de ferro para o lugar do seu des – tino, sendo logo collocado na torre da catliedral ·a uma altura de 200 pés, e ficando em posi– çoõ diagonal para naõ damnificar tanto o edi- ficio pelo seu enorme peso, empregando_-se para se conservar n'esla posiçaõ um emmadeiramento. O producto dos bilhetes de entrada para ver o sino é destinado para mandar construir um re– logio, e vutro sino para dar as horas, o que tudo deve igualmente ser collocado na mesma tor– re. O sino monstro chamar-se-há o Peter of York. Custou mais de 2:000 libras esterlinas, e tem sele pollegadas de altura, tendo de diame.. tro oito pés e quatro pollegadas. ,, . ESQ,UELETO DE BALEA,- Le-se no Heraldo · o seguinte: · ,, .No dia 28 do mez passado appareceu nas praias de Peniche um esqueleto de uma ba• lea que, o mar lançou á praia. Este monstro ti• nha · mais de 300 palmos de comprido. Uma das suas costellas tinha mais de cinco palmos de gros– sura. Os habitantes de Peniche opressarnõ-se em recolher os restos do monstro, que na verda• de lhe produziraõ muito interesse. ,, ESTATISTICA . - Lê-se no Journal des De• bats, o seguinte: ,, .li populaçaõ europea de J.llgeria tendo-se elevado a 16:3:24 individuas durante o anno de 1844; no principio do· amw_ de 1845 já montava em 75:345 individv.os, sem contar os militares. , 1 NAUFRAG10s. - Le-se. no Constilttcionel o seguinte: ,, Segundo os dados estatisticos publicados · ultimamente sobre a marinha de Inglaterra e a dos Estados-Unidos, <, numero dos marinheiros que tem perecido em naufragios de ha poucos an-, nos a esta parte excedeo a 700 por anno nos Es– tados-Unidos, que conta 140:000 marinheiros; e a 2:000 na inglaterra, que conta 290:000. No anno passado pereceraõ nas costas dos Estados– Unidos 200 navios americanos, e ainda se igno– ra a sorte de wn grande numero d'elles . MAGNETIZADOR. - Escrevem de Uoimbra em 22 o seguinte. O sugeito que veiu de Lisboa, e que diz ter ahi aprendido com itm francez con– tinúa n'esta cidade a magnetisar, cmtsando espan– to. Segunda feira á noite em uma casa onde• passaraõ a noite varios cavalheiros do Porto, que. iaõ• de passr1gem para Lisboa, entre elles o com– mendador Jooquim José Gomes Monteiro (e sua esposa) , Brown e 8overal, fez-se a experiencia em um rapaz de aldea, innocente, e com os seu8 . 15 annos de idade, e sahiráõ completamente con– vencidos e acreditando no tal ma15netismo. <;> rapaz desc~u a dormir por uma esca~
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