Treze de maio - 1845
t>bjeclo, para -proseguir nas convenientes diligen- ----cias. • O Presidente da Provinda do Maranhaõ ·remetteo humr:t pequena amostra de cobre, rfosco– berto pelo _ Tenente Coronel de Guardas .N'acio– naes da Chapada, nas mar[{ens direif<t e esquer– d(t do Rio Grajohu. Examinado o metal na Pro– víncia pelo Dr. José d1t Silva Maia, e nesta Côrte pelo Direclor do Museo, ambos concordaJ5 em ' que elle he com ~ffeito cobre nativo, separa– do de toda outra combinacaõ, e sem fórma de– terminada; porem a importancia da mina acha– se ainda dependente de ulteriorPs indagações, ás quaes o G'overno p,res!ará a attençaõ, que jor _pôssivel, devendo desde já prevenir-vos de que grandes embaraços - experimenta em semelhantes vbjectos, pela falta - de meios para mandar rea– lisar taes indagações, e ainda mais pela falta de pessoas convenientemente habilitadas para bem desempenharem estas Uommissões. O Vice- Presidente da Província de .M.inas Geraes remetteo huma amostra de metal de hu– ma mina, que supoz de chumbo argenti/ero, jazmdo parte de jilaõ . aurifero da lavra do Aia– jor Gome~ Freire de .!Jndrada. Examincida aquel– la amostra pelo Diredor do A1useo, recónheceo çste, pelo resultado dos processus, que o mineral he ·visivelmente a galena, ou suljitretu de dwm– bo, de variedade sublaminar, contendo taõ peque– na quantidade de prata, que naõ merl'ce a de– iiominaçaõ de argentífero com mais justo titulo, do que 'J!tUitas das · variedades do éhumbo do mercado. Observa o mesmo Dircctor ser verda– de, que as quantidades, de q 1 1,e se servira para os ensaios, foraõ extremamente peq1tenas, nr1õ · lhe l1avendo sido possivel destacar da massa quar– trosa quantidades mairi·es; mas acccrescu2ta po– ,ler asseverar sem receio qtte, como mineral ar– gentifero, nunca, será esta mina da menor im– portancia; e como mineral de chu,nbo lhe pare– ce de mui peq~wno valor, visto que o_mineral rnelallico apresenta-se alli em pequenos veios dis– seminados em hnma massa de quartzo granu/a.r quasi compacto, e em quantidade tal, que naõ pos– M c!e SO 0 1 0 da massa total. Commercio, Passo a dar-vos o resumo dos JVlappas, que tem chegado á Repartíçaõ a meu cargo, relati– vos ás nossas relaçôes commerciaes com os pai– zes estran,a;eiros no anno financeiro ultimo. _ O valor das mercadorias estrangeiras des– pachadas para consumo na Proaincia da Ba– lda foi de Rs. 9:179:968$199; o dos generos do paiz exportados pura fóra do lmperio foi de Rs . .6:309:798$852, havendo por conseqttencia huma difl'erença de Rs. 2:870:lô9$8-17 a favor da importaçaõ. .lls mercadorias estrnngeiras despachadas para consumo na Proi 1 incirt das .Olagoas foraõ no valor de Rs. 6i6:386$272: os generos do paiz e.1;portados para fóra do Imperio no de Ré 1 s 54~:187$951; havendo a favor da importaçaõ hu~ ma dijferença de Rs. 78: 198$32 l. .Na Provincia de Pernambuco foraõ despa– chadas para consumo mercadorias estrangeiras no· valor de Rs. 8: l 44:610$529: e generos do paiz para fóra do Imperio no valor de Réis 5.839._033$289; havendo a fiwor da importaçaõ a differença de Rs. 2.305.577$-240. JV'a Provincia da Parahiba o valor ,J,às mer– cadorias estrangeiras despachadas para o dito fim foi de Rs. 748.461$448: o dos generos do paiz exportados para fórn do lmperio foi de Réis 723.812$142; mostrando-se lwma dffferença de Rs. 24.649 $306 a favor da imporiaçaõ. O valor das meroodorias estrangeiras des– pachadas para consumo na Provincia do · Ceará pela .JJl:fandega d(t Fortaleza foi de Réis 418.949$634: o dos generos do paiz exporta– dos para fúra do Imperiofoi de Rs. 15.791$191; havendo a favor da importaçaõ a di.fferença de Rs. 403.158$-443. Nada consta da importaçaõ, e exportaçaõ pela .Jllfandega do .Oracoty. · O valor da importaçaõ das mercadorias es– trangeiras para o fim indicado foi, na Provin– da do .Maranllaõ, de Rs. 2.618.590$803: o da ex– portacaõ dos generos do paiz para fóra do bn– perio de Rs. 1.7,52.896$060; mostrando-se hu,– ma dijferença de 865,694$748 a favor da im– portaçaõ. .Na Provincia do Pará f-oi o valor das mer– cadorias estrangeiras despachadas para consilmo de Rs. 1.818.32f>$404: o dos generos do paiz exportados para jóra do lmperio foi de · Réis 9~8.102$-179; e:ristindo por tanto a dftferença de Rs. 830 22'l$925 a ja1:or da importaçaõ. · O valor das mercadorias estnmgeiaas des– pachadas para consumno nas duas .!Jlfcmde_!(as ria Provi,icia de S. Paulo, fui de Rs- 619 796$066: o dos generos do paiz e.rportados para fora d.o lmperio foi de Rs. 479.787854=1; hm:endo portanto a rJiffercnça de Rs. 140.008$523 a fa– vor da importaçaõ. O valor das mercadorias esb·angeiras des– pachadas para consumo no Propincia de 8. Pe– dro, pela JIL/andega de Porto .Jllegre, foi de Rs. 3.2~4-996$264-: o dos generos do paiz ex– porta,!os para jóra do lmperio foi de Rtis 139.52°1$871; havendo a differença, a facor da importaçaõ de Rs. S.085.471$803. • Nada cons– ta a respeito da importaçaõ pelas JJ_//audegas do Rio Grande, e S. José do .Norte. Industria. Pelo Relatori() do Presidente da Província de Pernambuco consta que começa a introdu– zir-:_se naquetl(.(,_ P_rovincia, onde prospera adm~:
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