Revista Do Ensino 1930 - Março v5 n 43

40 REVISTA DO EN SI NO Não se esquecer á fin1lm 0 nte d~ fa lar sob re as desvanta– gens e perigos que os m ios livros constituem despertando nos a lumoos a a ver são a tuJo quanto puder manchar-lhes a consciencia e perverter-lhes o coração. CATHARINA SILVEIRA O esforço do mestre e a evolução do afumno Ha fim meio melhor do que o antigo caderno de tra– ballu,a mensa, s, que nos permittrr. 3Jeri/icar o esf orço do mestre e a evolução do alumno? Qual e como organizal-o? A «escola activa» facilita o trabalho do mestre, obr igan– do-o a cultivar o espí rito, levando-o a r eflectir sob,·e o que tem a f az er ; des pn ta no aJumno, simples e~pectador até então, o desejo e a necessidade de collabor ar com o seu mestre, par a que ambos , no fim de uma lição, experimentem a satisf ocção que lhes veio do entkusiasmo com que se inte– ressaram pelo trabalho . Sendo a esco la de boje caq ne1Ja onde se a pr ende pela experiencia do tra balho», aquella em q ue so– bre uma lição desenvolvi ,a com methodo, podem ser fe itos diversos tr abalhos e r ea lizações multiplas, faci l é a fastar o caderno de provas mensaes, sem prejuizo Ja ver ific,,ção d_o esforço d r) mestre e da evolução do educando, através das dt– ver~as obser vações, associações e reafüações a que h ajam dado motivo as varias lições do mez . E stas r ealizações, a r r oveitadas no momento em que a cr eança tr abalha com inter esse, consti tuirão doc umen tação v.ar :iada, que permitfüá acompanhar o trabalho da classe e RJu1zar da efficiencia do mesmo. Dentre os exe rcícios feitos serão e~colhidos o:i que r e– presentarem maior esfor ço de c~da a lumno, r elativamente ao estudo mensal e sobre cada materia, com os quaes se fo rn,ará um archivo muito inter essante, p ela complexidade que apr e– sentará.. MARIA DA GLORIA FERREIRA DA SILVA

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