Revista Do Ensino 1930 - Março v5 n 43

8 REVISTA DO ENSINO este 1''.)mprchenda e pratique ao mesmo tempo a vida social, concorrendo desde logo para a harmonia e o progresso da collectividade a que pertence e na qual representa uma es– perança. O producto da officina tem diversos nomes, conforme o material empregado; o producto da escola chama-se edu– cação, tanto vale dizer, preparo para a vida. E' este que va– loriza aquella, imprimindo-lhe_ acertada orientação e tornan– do-o realmente util ao operaria e ao meio social . Pelo bem acabado de seus produclos, é que . se firmam os creditas da officina; pelo preparo de seus alumnos é que a escola se im– põe á consideração social. Estes similes não foram lembrados para effeitos lite– rarios; elles se propõem a esclarecer a moderna concepção da escola. Esta é casa de trabalho, centro de acção, formado– ra de actividades, qual a officina _bem dirigida; o ensino pu– ramente verbal, ministrado em f~rma discursiva, no qual o alumno se converte em mero recipiente, não póde mais ser tolerado na escola. Assim como na cfficina todos traba– lham e prodl).zem, officiaes e operarias, assim tambem na es– cola todos devem agir e colher resultados, professores e alu– mnos. Cumpre ao profess~r refom1~r-se_ para ·poder ref?r– mar a escola . Não se considere ser isso 1mpossivel: os me10s estão franqueados, e com um pouco de energia, concentran– do os esforços no aperfeiçoamento de sua nobre profissão, cada professor poderá alcançar victoria decisiva . FIRiu!NO CosT .A (Dlreoc.or l-0cbn lc o do Onrao do AppllCAçâo da E soola Normal Modelo) --..