Revista Do Ensino 1930 - Março v5 n 43

· A ESCOLA MODERNA A escola moderna lembra uma officina pela sua acti– vida de e p ela sua efficiencia. Uma e outra são centros de es– forço methodico e constante, nieios de coof)eração social e cconomica , agentes de educação moral e physica . Nesta como naquella o cerebro dirige e as mãos executam: em ambas aprender é adquirir a capacidade de fazer. Nem a vida do homem -tem outra finalidade sinão agir p ara o proprio des– envolvimento e para o bem social. O professor corresponde ao official. Tanto ma is vale este, quanto mais perfeito o seu trabalho: assim será aquelle. A obra, que elle effectua r, attestará a sua aptidão, elevará o seu merito, conquista r-lhe-á o apreço da sociedade . O pro– fessor e o official sejam homens de iniciativa, que acompa– nhem o progresso de sua a rte, jamais subordinados á rotina, jamais vencidos pelo p essimismo . Cultivar a energia e o amor da profissão bem póde ser a divisa de ambos . O alumno eqµivale á materia prima da officina. Ain– da que esta sej a a p edra preciosa de maior estimação, aquel– le não se lhe compara pelo seu valor presumivel. Elle póde trazer em si a mais admiravel potencialidade, a que produz um cidadão prestante, e quem sabe ? um h eróe, um santo ou um sabio. . . Por isso mesmo, o alumno transforma a escola na mais importante das officinas, formadora que é de cida– dãos dignos desse nome . Na officina, o trabalho, na escola o ensino: são expres– sões correspondentes. Trabalho é o termo popular p ara ex– primir ensino activo, intuitivo ou experimental. P elo traba– lho p essoal do alumno, fazendo que elle aprenda mediante o proprio esforço, tal o verdadeiro ensino. O m estre dirige a activida de do alumno, e o trabalho deste, nas experiencias que realiza, constitue para a vida o melhor aprendizado . O ensino está para o trabalho, assim como o methodo para a ferramenta. O me thodo é fer r amenta dcsünnda a nbrir r.aminho ao desenvolvimento m ental do alumno pa ra que ,i / I

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