Revista Do Ensino 1930 - Maio v5 n 45

REV I S T A DO ENS I NO 71 c r eanç a , dil'eitos que a escola mo– d e rna h a de allender e respeitar, a p r otecção da saudc nas escolas a pparec i a d esde Jogo como ncces– s i d a d e ponderosa . Varias 111 cdidas foram tomadas n o · s e nti d o de melhor ar as co,ndi– ções m a t e r i acs •e a organização es– col ar. A in s tituição do serviço de H y g1 n e E s c ul::ir e a Assistencia i\•I edico-Dc n taria a,pparecer am co– m o co rorun t.'lllo á obra i niciada c~n1 a arnpl: ~ção do ensino de hy– gien e e o s encargos hygienistas d o p r o f e ssor . C r eada recentemente nesta ci– dade, o depa rtamento ,de Hyg iene E s c ol a r -c-o a ,t a já ,relevantes servi– ç o s p r,e s tados ás escolas . Pel o q u e elle tem já de realiza– ções positi v as, p elo que encena cm promessas, T1ealizaveis, está m e r e ~cndo d a população de .Juiz d •e For a os ,m ais calor osos applau– sos ':: o mai s decidido apoio. Pelo que J~ conta em, benefícios p resta– dos •a . tpopu lação escolar, merece a g r a ti dão e o r econhecimento de tados q u a n tos votam uma parcella ,de amor á infancia, quer vejam nella u m f uturo amparo aos dias ,de v el h ice o u motivo de orgulho JJ,ara a r aça, quer vejam ,nella o so– ]l do aJ1cerce em que se assen tará a patna d e amanhã. S en h oras p rofessoras : E u ·não podia deixar de a,per– ce·b er -.rrne d,o. magnifi co ensejo q u e me o ffere ce a reunião de ho– j e, p a ra p r egar-vos o eva ngelho novo das escolas . Alis tei-me na columna dos b ra– vos def en sores do ·doutrina nova · a Jis le t•·r~,e n as hc~tes aguerrida~ d e i.\1Iar10 Cnsasanta; firmei com eJJas um compromisso de honra <1ue é !Pr ecis o ma,nter a to-do cus~ to, cu111prin d,o, os preceitos d e uma Pro fi ssão de fê. A lealdaüe desse Pacto, firmado em ·hora de g r ande en tbusiasmo, quan do tr~nspun h a os humbraes da car– r e1r_a Profis ional, ob riga á pcrti– n ac1a do d iscurso, obriga a ,pre– gar , qual novo apostolo, opportu- na, inoppor tuna e importunamen– te, os idcaes da Escola Nova. Será esln, ccrta,m.enle, uma dn~ muitas pregações minhas impor– tunas . Outras muitas ouvireis ain– da, assim consideradas. Não im– porta. Melhor juízo fareis dellas quan•do as ouvirdes oom a mesma convieção com que as dieta. Ou– tro juizo fareis dellas, qnantlo ti– ve1·des provado o beneficio salu– tvr das suas realizações . Sonharas pr ofessoras. Es tamos empenhados numn -0b ra salv:JJdora. Intentamos tran,s– mu tar os processos de ensino . Queremos implan tar na escola o vigor sadi,o das actjvidades. Em dois periodos foclivos já vencidos, o exito alcançado, vita– lizando as e·nergias, re~altou o vi– gor das n•os sas possibilidades e patenteou a capacidade do pro– fessorado mineiro. Dia a dia o ,movimento r eno,va– dor se refo·rça com a pujança de vontades novas q ue se congregam cm tor no do ideal . Precisamos amparar esse sopro de vida •nova que sacode o nosso r eg1m.e escolar, em prenuncio lumi noso de victo– ria, Uma nova jornada annu al ·se :ibre em novo campo á nossa acti– vidacle. Quer o appellar 1para a grande massa educadora, no. sentido de que, n este como nos de.mais an– nos, não falte á obra redelTll])IOra a collaboração valiosa de corações genenosos. Quero appellar para o civismo do professorado mineiro no sen tido de que, renovando o proposit-o. de b em encami n·har o tra'halho, neste co,mo nos demais annos, com o fcr,vo r de sempre, empunhe bem alto a bandeira da Escola N·ova, p ro.pague, pela pala– \Tí'I e pelo exemplo, os seus p r i n– cí pios salutares, p ela sa·lvaçüo da r aça, ,pela grandeza de :\Un as, pela felicidade do Brasll ! OscAR AR-rHun GuIMAR,'iEs (Assistente lechnico do ensino)

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