Revista Do Ensino 1930 - Maio v5 n 45

50 REVISTA DO E NSINO bases dos anteriormente r ealizados. Divulgamos, a seguir, as theses que nelles devem ser abordadas: 1 . a -: Não ~eveis substituir a coisa pelo signal, senão quando f ôr 1mposs1vel mostral-os, porque o signal absorve a attenção da creança e lhe fa~ esquecer a coisa (Pestalozzi) . Discutir este pensamento e_ dizer como applical-o nos diversos trabalhos escolares. (Prem10s aos auctores das duas respostas mais j udiciosas) . 2. n -: Qu~l a parte 911e deve caber á educação physica no ensino pr1mano ? (Prem10s aos auctores das duas melhores r espostas) . 3 . n - Aulas-rn~delo sobre materia do pr ogramma de en– sino primario. (Prem10s aos auctores dos tres melhores pla– nos ). Os concursos estarão abertos até o dia 30 de junho e t oda a correspondencia que lhes disser r espeito deverá ser enviada á "Revista do Ensino ";Secretaria do Interior, Bello Horizonte. Recommenda-se aos concorrentes não mandarem os seus trabalhos escriptos em ambas as faecs do papel e, bem assim que destaquem as respostas, escr evendo-as separadamente. ' SORTE,'/O ENTRE OS CONCORRENTES A direcção da " Revista do Ensino" fará sortear vinte premios constantes de livros pedagogicos de real valor, entre os professores publicos priI?ari_os .do Estado, que disputarem todos os concursos por ella mstitmdos, a começar de abril e a terminar em julho do corrente anno . PARA QUE AS CREANÇAS FALEM Que meios empregaes em. vossas classes, para que as creariças- 1 alem abundantemente e aprendam assim a e~por com clareza e desembaraço os seus pensamentos? Mas, como procurar que f alem para expor com clareza e desembaraço os seus pensamentos, si estamos constantemente a 1,npor-lhes em silencio absoluto? Si os não deixamos move– r em-se, siqtier, nas carteiras? Si as nossas salas de aula se li– mitam a quatro paredes, a lgumas carteiras e a uma mesa ? Si preenchemos o horario com as nossas constantes prelecções, fa– lando-lhes sempre de tudo o que sabemos e julgamos ser-lhes ut~l ? Si, finalmente, em nada lhes interessa toda a nossa aren– ga ? As creanças em suas casas não para um só instante, estão

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