Revista Do Ensino 1930 - Maio v5 n 45

36 REVISTA DO ENSINO deu por causa da transpiração. O terceiro factor é a cohesão das columnas a quosas aos longos f eixes do t eciçlo liberiano 0 que a faz transmittir ás raizes o impulso partido das cell~las da mesophylla, em todo o percm:so para baixo . No capitulo so– bre as r aizes aprenderemos como a agua passa do solo para as raizes e até que ponto estas auxiliam a ascensão da ao-ua . A ascensão da agua, provocada pela transpiração, se prova ~ua ndo se collocam flores num vaso cheio d'agua. Pode-se mostrar que a agua é impellida para as flores collocando-se flores alvas em agua corada de tinta vermelha. A CIRCULAÇÃO DA SEIVA NO BORDO A agua nos caules sempre contém certo coefficiente de assucar de par com os saes mineraes. No bordo, nos p r imeiros dias da primavera, quando os dias são quentes, mais ás vezes gêa durante a noite passa grande porçã o do a ssucar para o t ecido li– beriano. Este a ssa car vem dos r a ios do amago e de outros t eci– dos, onde se accumula sob a forma de amido durante a estacão de crescimento antecedente. Sobrevindo o t empo ma is quenté, o amido é assimila do, e o assucar assim produzido se diffunde pelos vasos liberianos . A primeira seiva é mais rica e, apparentemente, vem com mais abundancia das partes superiores da arvore ; a ultima seiva é mais diluída e provavelmente d as r aízes . A pressão positiva que produz essa corrente de seiva occorre ap enas du– rant e o dia ; e á n oite, torna-se n egat iva, e cessa a circulação da seiva. As causas dessa pressão só em par t e se conhecem . . Uma parte della r esulta da ex-pansão de bolhas de gaz den t ro da a r vore, mas só urna pequena parcella dessa expansão actua so– bre a pressão . Sómente as condições at mosphericas det erminam si esta corrente dura semanas ou apenas alguns dias. Mas até agora n ã o se conhece de que man eira os diversos factores atmosphericos, t aes como a temperatura, a chuva, etc. , influem no augmento ou na diminuição dessa pressão. Ainda sob as condições mais favoraveis, não é possível extrahir da a r yore ma is de 6º1º do alimento nella con t ido. Uma corrent e de ceiva , um t anto par ecida com a do bor– do, se manifesta em va· ~a s especies de arvores, t aes como no vidoeiro, no mamoeir o : n a carpea. Dos bor dos duros tambem se fabricam o assucar e os xaropes. E DGARD NELSON T RANSEAU (Protesscr dn Universl<lnde do Ohio, U. S. A .)

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