Revista Do Ensino 1930 - Maio v5 n 45

30 REVIST A DO EN S INO tecido do cambiúm o feixé não pode crescer em tamanho e não pode haver cresciment o do caule monocotyledoneo atra'vés da multiplicação das cellulas do cambium . O f eixe dicotyledoneo, por outro lado, é chamado aberto, porque ha uma camada de cambium, entre os seus t ~cidos conductores de agua e os condu– ctores de alimento, e o feixe pode crescer em tama nho . o f eixe monocotyledoneo differ e _muitíssimo ~o f eixe dicotyledoneo mis– to - em que os seus t ecidos mechamcos formam uma bainha completa em torno das partes conductoras do alimento e da agua. Isto é como quando o filan;iento da parte externa do fei– xe dicotyledoneo e a madeira da parte mais profunda estão juntos aos lados do feixe para formarem uma bainha sobre os tecidos conductores. , As fibras, como é o canhamo de Manila, que são retiradas das monocotyledoneas, são ordinariamente mais grosseiras do que as fibras retidas das dicotyledoneas, porque as fibras mo-e nocotyledoneas são feixes inteiros, emquanto que as fibras dico– tyledoneas são formadas d'um unico cordão de cellulas filamen– tosas, a partir do lado conductor de alimento. As bainhas do f eixe são ordinariamente mais grossas nos feixes proximos da parte externa do caule mono.cotyledoneo. Com effeito em algu– mas monocotyledoneas como o rotim e o bambu',.as b;inhas dos füixes externos mais adjacentes podem juntar-se·umas as ou– tras e assim formar uma rija camada sob a epiderme . AS ESTRUCTURAS DOS CAULES CONIFEROS As coniferas, como as dicotyledoneas, têm os seus feixes arranjados num cylindr o ouco. Na estructura esses f eixes são algo similhantes aos dos dicotyledoneos, excepto que as cellulas do lenho e as conductora,s de agua não são dist inctas. As cellulas de lenho for mam os tecidos conductores de agua e sal com o t ecido mechanico desempenhando esta dupla funcção, as cellulas tracheiformes têm pa redes espessas e laminas fusi– formes com numerosos pont os tenues ou cavidades, em duas das par ede~. Por causa dessa estructura, o caule mantem a sua ri~ – dez e até permitte a passagem prompta de agua e de saes mi- l ner aes. CRESCIMENTO DOS CAULES O limite do cresciment o de um caule é tão definido como o das folhas . O comprimento e o diametro do caule de-

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