Revista Do Ensino 1930 - Maio v5 n 45

REVISTA DO ENSINO 2 1) o tecido conductor de agua; 2) tecido conductor de seiva; 3) o cambium, e 4) o tecido mechanico. O cambium é uma camada de cellulas de paredes delgadas que jazem longitu– dinalmente no feixe e separa o tecido interno conduotor de agua do tecido externo conductor de seiva. TECIDOS DO FEIXE DICOTYLEDONEO O t ecido conduct01· de agua contém longos vasos tubifor– mesformados de cellulas cylindricas reunidas de ponta a ponta, muitas vezes por distancias consideraveis, sem paredes termi– naes entre ellas . Esses tubos (tracheae) têm ordinariamente · paredes marcadas por coagulações em espiral ou em forma de grade. Quando maduros, elles são vazios de protoplasma. Em outras palavras, elles são os involucros de cellulas mortas, jun- tas uma ás outras para formar tubos ordinariamente de muitas • pollegadas, mais raramente de muitos pés, afinal. Misturados com elles, ha tubos menores e mais curtos e cellulas cylindricas que retêm os conteudos das cellulas. Esses tecidos todos juntos formam a passagem para o movimento da agua e de saes mine- raes, e algumas vezes de assucar, para as outras partes da planta. A direcção geral do movimento da agua neste tecido é para cima, porque o roubo da agua é realizado principalmente pela transpiração das folhas. O tecido conductor de alimento differe do tecido condu– ctor de agua em ser composto de cellulas menores e de paredes delgadas, as quaes todas retêm o seu protoplasma vivo. A maioria dessas cellulas são situadas de uma extremi– dade a outra e as paredes da extremidade têm enÍ si orifícios como a bocca de um saleiro . Essas fileiras de cellulas, portan– to, formam tubos com par edes cruzadas em forma de crivo, e nesse caso ellas são chamadas tubos de crivo. Através das aberturas na lamina de crivo, o protoplas– ma é continuo de cellula a cellula, e através desses tubos os ali– mentos passam de uma para outra parte da planta. Porque as cellulas do caule são suppridas de seiva elaborada nas folhas, costuma-se dizer que o movimento dos alimentos é em declive numa planta. Na realidade, a direcção da corrente de alimen– to não é tão fixa como a da corrente de agua. O alimento se move em direcção a uma parte da planta onde está sendo utili– zado ou sendo accumulado. Por exemplo, no solstício de verão

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