Revista Do Ensino 1930 - Maio v5 n 45
• A ESTRUCTURA E OS PROCESSOS DOS CAULES ( Capitulo do livro "Science of plants life">: Si estudarmos o desenvolvimento do caule desde o broto, verificaremos que o ponto de crescimento é formado de cellulas minusculas, as quaes todas são semelhantes. Essas cellulas se dividem para formar outras cellulas .como ellas proprias, e as mais profundas começam a dilatar-se. Dest'arte o ponto de crescimento é impellido- para fóra, e o dia– metro do caule é augmentado. O crescimento do caule depende desses dois processos - a divisão e a dilatação das cellulas. Então, certos grupos de cellulas começam a assumir formas es– peciaes. As cellulas destinadas a formar feixes se alongam; algu– mas dellas desenvolvem paredes lenhosas. Outras se alongam, mas permanecem ligeiramente tapadas, e estas formam o teci– do conductor de alimento. Os outros tecidos do caule são com– postos de cellulas que se dilataram e que se tornaram arredon– das ou diversamente anguladas, e que têm as suas paredes mais ou menos espersas. Essas cellulas formam o amago ou a parte molle interior do caule, e o cortex da porção exterior. Nestas condições, os varios tecidos dos troncos procedem das pequenas cellulas uniformes do ponto de crescimento. ESTRUCTURAS DO CAULE E GRUPOS DE PLANTAS Ha tres grupos de plantas de sementes que desejamos agora distinguir, porque os caules aas plantas que pertencem a estes grupos differem fundamentalmente. Esses grupos são: 1) as coníferas, ou as arvores portadores de pinhas, como os pinheiros, os abetos, os cedros, que têm escamas ou folhas agu– lhadas e são pela maior parte sempre verdes; 2) as plantas monocotyledoneas (monocots), ou plantas de folhas veiadae
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