Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

94 RE VIS T A D O ENSINO tos ,da tarde. Da comm1ssao in– cumb ida de levar -0 au tographo, fez iparte un11 dos mais emi•nentes .abolicionistas, o conselheiro Dan– tas, "o qual, pouc-0 depois, en tra– va na rua do Ouvidor, carregado nos brn~os de alguns populares e no meio de um ve1·dadeiro deli– rio de vivas e acclarnações". . ~. E foi muito festejada a abo– hçao? P. "Dez dias, diz um his toria– do~, duraram as festas commemo– rahvas _do gron de acon lecimen– lo, e tao extraordinario foi o r e- gosijo publico manifes tado na– queUa _occasião, que de outro egual ~ao ha, nem houve jamais, memoria na nossa terra" . A. Nós qucriamos ver a lei. P · Elia se c~ama lei aurea e eu a trouxe, copiada por mhm cm lctrus côr de ouro, para moslral-a a vocês. Aqui está. Vida de Pestalozzi Por impedimento da professo– ra Ben~d1cta .Valladarcs Ribeiro, o sr. d1 . Mario Casasanta, inspe– ctor geral d~ Instrucção, discor– reu s~bre a ".'I~a de Henrique Pes– t~ozz1 e as hçoes que della devem tirar ~s professores; as suas gran– des virtudes e_ grandes defeitos. como conseguiu transformar à escola de seu tempo. qu · · • , aes os ~n~c1p1os Pedagogico,; que lan- ..,ou' quaes os Processos di dacti– cos que poz em pratica. Cult ura ~P rofissional Pm• _i:npedimento da Professo– ra Lu1za Valladares R' b . sr·. dr · Mario Casasanta 1 r'!~j~~o~ nta1s uma conferencia Para as fessoras-alumnas d Pro- o curso . Mostrou a necessid d lura profissional d ª? ef da cul– <111c se pócle Perfaos P o essores, observação e d zer ~través da a exper1encia, da colheita de impressões de outros :professores e do estudo medita– do de obras r eferentes á educa– ção. . Abordou varias praticas de en– sino, erroneamente pos tas em uso, concitando os professores a re.no – varem dia a dia a sua techmca, á l uz das experiencias vencedo– ras nos grandes centros de c ivili– zação. Traçou a disp aridade existen- 1e en Ire a nossa organização po– lítica, que é a de uma perfeita democracia, e o mau pape! da ~s– cola, de não preparar c1dadaos p ara realizarem a sua funcção civica . Nu verdade, tal qual se acha constituida, com uma rígida no– ção ele disciplina, que r egula– menta miudamente a vida da creança e lhe tolhe toda a inicia– tiva, pondo como base das virtu– des uma obediencia silenciosa e mussulmana. a nossa escola mais tem servic\o para preparar · vas– sallos do que cidadãos . Passou a ler topicos de um tra– balho puulicado na "Revista do Ensino", sobre a pedagogia dos chinczcs, para comprovar como transforma, deforma e amesqui– nha o povo um syslema de edu– cação que não tem por fim o des– envolvimento da individualidade. O encerramento do Curso O encerramento dos trabalhos cio curso, que duraram um mez, foi noticiado pelo "Minas Ge– raes" nos seguintes termos: "O encerramento solcmne, hon– tem, do curso de aperfeiçoamen– to para professores primarios at– itrnhiu, ás 15 horas. notavel con– correncia de figuras do nosso ma– gis ter10 e de outras pessoas gra– ·das, ao edificio da Camara dos Deputados, onde o curso funccio– nou por espaço de um mez, com os mnis aus piciosos e abundan– tes resultados.

RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0