Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

88 REVISTA DO ENSINO Ensino publico leigo . Separação entre a Egreja e o Estado. Direito de associação. Direito de locomoção . Inviolabilidade do 1811". Livre manifestação do pensa– mento. • Direito de propriedade. . Inviolabilidade da correspon– cia. Instituição do "habeas-eorpus". Instituição do tribunal do jury. Abolição da •pena de moMe. 11. Palavras finaes. "O primeiro logar na esc~la, diz Guyau, pertence ao ensmo moral e civico, que é o mais edu– cador." Cot? a apresentação das notas ant~riores! apesar de sua defici– enc1a, qu1z chamar vossa atten– ção para um assumpto de tanta -relevancia, qual a instrucção ci– ivica. Novos horizontes se abrem para a vossa missão educadora e neste de que ora vos falo, estaes collocadas. em Jace do Brasil, que rede,ma c1dadaos CalJ)a~es de ele– val-o deante das nações do mun– do. . Convirá le~d~s um mQnual de n~strucçao c1v1ca, como O de .Numa: Droz, 'adaptado ipor João de Barros . E mais um livro para a vossa estante. Concordemos com Herbert Spencer, em que a educação não ~ apenas um negocio pessoal o .mter_esse do individuo, visto que é ·º mle~esse da humanidade in– :te1ra, CUJO progresso será accele– irado ou retardado segundo que em cada period • • t h 0 , os educadores en ~m preenchido bem ou mal Não estou de forma alguma exaggerando, nem as ,palavras são ,minhas, s inüo de grandes s-abio 0 .Além de que, o mome;nto da odu– cação popular é muilissimo signi– d'iicalivo neste Estado de Minas. A collaboraçüo do professorado est-á sendo movida com vehemcn– cia. Essa .collahoração, bem suc– c<>dida que seja, poderá trazer a autonomia da instrucção IJ)ublica. .Pensei um -dia desta forma: :vejo a justiça asseilllada, no tlhro– ,n0 coon-0 um dos ,poderes do Es– ,tado. Muilf.o bem I iE vejo a ins– itrucção assenitada num escabello, como siimiples funccionario sem 'c!Utonoonia. Muito mal I A instruc– ·ção e a justiça são irmãs: uma não é mais do que a outra. São i:irmãs e são a1migas, uma e outra indispensaveis ao 1progre3so na– cional. Vós sois legiorrarias da instru– cção: tendes de viver com eila, havei!I de viver para ella. E assim ;vós vos approximaes da Sabedo– .ria Infinita, que é Deus . O raio .de luz, que é a instrucção, parte desse Divino Sol. 8.• aula 1. A verdadeira liberdade A José lngenieros, que grande ,pensador é elle ! pertence esta de• J'inição: "A escola e uma ponte eilltre o lar e a sociedade" . - Ao entrar nessa ,ponte. o meni– no já passou os primeiros annos .da vida, "os annos mais imper– .tantes no seu desenvolvimento mental" . "Dois grandes obslacu– los, diz Ferriere, veem interpor– se então entre o espírito dos alumnos e a commu,nidade esco– lar: a familia e a rua". Nesse .ambiente, quasi nunca bastante .favoravel, foi que elles formaNm e sua tarefa o ed d •repetir hoje ~s pala~ª º{ Ph<?dc sopho descripto as o .P 110- "0s negocios da h~or _Epicteto: os meus negocios" .man1dade são o seu espirita. Dos pequenos escolares, que vae fazer o professor? Porque i11ão p6de remover os obstaculos, vae elle conduzir os alumnos de

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