Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

66 REVISTA DO ENSINO A leitura moraliza, socializa o homem. A ar vor e purifica o ar que nos fortalece. Aprender a ler e não ler é pri– var -se de uma riqueza. P lantar a ar vore e desprezal-a é perder- o trabalho. Aprender a ler é p ara ler , par á nu trir o espírito. P la ntar a a rvor e e tratar della é fazei-a b eneficiar-nos. A ar vo r e, por meio de suas fo– lh as ver des, a,bsorve da irradiação solar a en ergia que alimenta a vida. A leitura, fra nqueada p ela esco– la e p ela impren sa, assim ila as li– ções que abrem novas estradas ao progr esso, 2.• aula O summar io da segunda aula póde ser assim levantado : 1 - Estudo da his toria: 2 - Exemplo de um r esumo. 3 - Exemplo de uma synop se. 4 - Quadros h istoricos. 6 - CaJendario escola r. 6 - Utilidade do ensino da historia. O professor Firmino Costa sug– geriu á s pro fessor as, inicialmen– t e, uma pequena bibliogr a phia de historia, que r eproduzimos: Roch a Pombo, Historia Univer– sal. Progr amma do E nsino Normal d e Minas (programma de his to– ria muito suggesti vo). J oão Ribeiro, Historia do Brasil, curso superior. Rocha Pombo, Historia do Br a– sil, cu rso secundar io. Sylvio Romer o, His toria do Bra– sil. Rod rigo Octa vio, F estas Nacio– n aes. Affonso Celso, Porque me u fano do meu paiz. Lucio José dos Santos, His toria d e Minas Ger aes. Rocha Pombo, NJossa P atria. , Mon ographias e biographias di– versas. A antiguidade · Como ·exemplo de estudo da historia univer sal, apr esentou este r esumo sobre a antiguidad e, ex– trahido d e um capitulo de F r an– cisco Boliée, a que accressentou algumas linhas: · "O Egypto e a Chal déa appa r e- · cem sós, dislinctamente, n o come– ço do mundo antigo, como pla n e– tas isolados, gravitando p elo es– paço, no seio da n oite u niversal. T odo o restan te d os h om ens é d e certo modo nullo par a n ós: p as– saram como somb r as que n ão dei– xAm ves tígios. P or mais longe que penetr em as hypotheses eruditas, ellas n ão pódem remontar além desses povos, cuj a exis tencia fun– da-se em factos p ositivos. Quan do a his to ria princip i a, o– Egypto j á está d e posse de uma gran de civilização. O povo agri– cultor conh ece a vinha e o trigo, possue armas de defesa e u tens í– lios de industri a, u tili za- se d o fer– r o, irriga e culti va o campo. No, período h eroico, os seus esta dos são multiplos, a u n idad e d elles inaugu ra a era hi storica. O Egy– p to foi subjugado p ela P ersia. Nunca mais ob teve a sua antiga in– d epen dencia: dos p e rsas passou p ara o domínio d os gregos e de– p ois p a r a o d omínio r omano. Os prim eiros h abitan tes da Chaldéa ahi se esfabelecer am c er– ca d e 4.000 a•n n os antes de Chris– to. O mais proem i n ente dos reis do an tigo r ein o ch aldaico c ha– mou-se Sargon I. O p aiz organiza– do por elle e seus successor cs foi toma do pelo r ei do E lam, regiã o a n o roeste d a Ch aldéa. Enfraquecido o prestigio elami– ta, os assyrios, a p rincip io tr ibuta– rios dos ch al deus, con quis tar am a Ch aldéa, cuja civilização a dop ta– r am. Com a victoria d o r ei d a Ba– bylon ia sob re os assyrios, cujo imperio durou quasi sete seculos,. surge o novo i mperio ch aldeu ou · bab ylonico, qu e pouco depois a Per s ia conquis tou. T aes os primo r dios d a civiliza– ção no mu ndo oriental , _a n tes dai

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