Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44
...... 1 ... REVIST.A DO ENSINO 55 nalidade, fazendo largo commen– tario sobre aquellas virtudes que a formam e integram. São as se– guintes, na sua opinião, as condi– ções p ara ser uma bôa professo– ra: 1.•, cultura geral; 2.•, conhe– cimentos technicos, que se resu– mem no conhecimento da crean– ça, da technica d-e ensino e da fi– n alidade da educação; 3.•, perso– nalidade. Esta é, assim, resultante do con– juncto de qualidades proprias do bom professor. Em torno dessas qualidades muito se tem discuti– do. Interessantes inqueritos leva– dos a effeito nos Estados Unidos assim determinam as dez primei– ras qualidades de uma bôa profes– sora: 1.•, affabili~ade; 2.•, appa– rencia; 3.•, optim.1smo; 4.•, digni– dade; 5•., enthusiasmo; 6.•, belle– za; 7.•, sinceridade; 8.•, sympa– thia; 9. •, vitalidade; 1O.•, cultu– ra. Tests 1. • aula Iniciando o curso de tests a p.rof.essora Maria Luisa de Alm~i– da Cunha versou a maleria con– stante •deste resumo: O que é 'test - Para que serve _ Quantas especies ha. I - Observação - Mostra:- o graphico de edad'e clhron-ologica da classe analphabeta. Obter que as alu'l:lnas dep•re– hendam da observaçao desse qua– dTo: 1 _ a grande osdllação de ed-a– de clhronologica ·dessa classe; 2 - causas; 3 _ consequen"cias dessa hete– ro.geneiadade; a) ·para o alu_mno de or.dem (mOTal e ap,rove1tamento). b) para a professora. l(]hegar ã conclusão da necessi– da·de de -um elemento capaz de in– vestigar a inlellige ncia (o test mental) pal'a o rendimento maxi– mo de tralba1ho com o minimo d•e esforço. II- Associação - I - Abordar rapidamente as opi,niõcs corren– tes sobre a intelligencia. a) Stern.-''.Adaptabilidad·e ge– ral a novos problemas e condições de ivida." •b) Kolhs - "A<:tividade analy– tko-synt!hetica, que pode ser considera-d•a a proprieda-de fun– damental característica de todos os tecidos irritaveis e mais nota– damente o nervoso." e) Binet - Admittia uma intel– lig.encia funccional com tres fa– -ctores essenciaes: d:irecção, ada– ptação e critica. d) Ma-e Call-'Avalia a intelli– gencia p-elo numer9 ?e associa– ções que uma noçao e capaz de despertar. e) 'l'homson - Capaddade de organizar no mo~ent_ô pr<?,prio para cad.a caso o conJuncto ne– cessario para resolvel-o. f) Presse)'. - "Apt~·dã~ geral para ,aproveitar o ensino . g) Não philosop1?,ar s()lbre es– tas definições; acce1lar como um faoto consummado que ella existe e pode ser medid,a. 2 - Ra-pido bistorico dessa preoccupação . d~ !nv-estigar as aptidões dos rnd1v1duos : a) astrologia; b) physionomia: 1Lavater, 1775; e) .forma do craneo (Gall, 1810. Lombroso); d) forma da escripta (Galton); e) Cattel, 1890 (Estados Uni– dos); r f) em 1896, Binet, _num artigo d'a "A-nnée Psydholog1.que", criti– ca aos ·seus antecessor-es a impor– ·1a-ncia excessiv:i_ at1ri•~uida ao psyc'hismo inferior e fmalment-e,
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