Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

REVISTA DO ENSINO 51 v ersas r egiões do p aiz - Des– envol ver os d i ver s os assumplos d e accordo com o criterio dos circulas conc~nt;1cos: 1.o A agua, seu esta do hqmdo, sua n ecessi– d a de p a ra a vida dos a nim aes e das plantas; os peixes sua fó r– ma, as especies mais c~nhec idas ; 2.• A agua, acção q ue sobre ella exerce o calo r ; o seu cmpr e"O p ar a coser os alimen los, us se~ ,; tJ·:-,; estados phys icos · o gelo o v,.por; a s impurezas ' da agiia con venien cia de filtral-a · 'o a; . , que a agua contem e que os pei– xes respiram; os peixes , porque não pódem viver Córa d'agua · u sua alimentação, a sua utilidade; 3.• A ague, seu peso; quedas d'agua, moinhos ; composição c hi– mica da agua, sua existencia no ar, ~m estado de vapor, sua exis– tencrn nas plantas e nos animaes · p~rqu~ os animaes e as planta~ nao vivem s em agua; as r aízes d as pla ~tas, a abs_orçã o da agua pelas r a1zes; os p eixes, es tudados mais detalha damente; mos trar que elles têm ossos e são verte– brados ; a funcção da bexiga na– tatoria, as n adadeiras; para que ~i!rve a cauda dos peixes ; os ba– trachios, suas metamo rphoses, O ar: 1. 0 O ar, sua necessida de para a respiração dos animaes· a combustã o, a chamma, o calo; da combustão; necessidade de arejamento das h abitações. 2.• O ar, o vento, seu aproveitamento na na vegação e nos moinhos· a agua contida no ar em es tado ' de vapor, as nuvens, a chuvii: as oves, o vôo. 3.• O ar , os gazes con– tidos no ar; o oxygenio conside– rado como indisp ensnvel á vida e á combustão; respiração das plan– tas ; as folhas, ~ua funcção ; as aves de la rgo voo e as de vôo curto; migrações das aves, ando– rinhas, periquitos. 4.• -O p eso do ar, a a tmos pher a, pressão atmos– pherica ; bombas, syphão ; o ar viciado, seus inconvenientes ; ba– lões, aer oplano; causas dos ven– tos ; o gaz eorbon ico, o azoto; a a cção do calor sobr e o ar , dila– tação do a r. 3.• aula 1.• - :\Iethodos de trabalho · impropri edade da expressão; ' 2. º - E_xercicios de observação; como guiar as observações das cr eanças e como a p roveitar as pa rcellas feitas e accummuladas. 3. 0 - Queslionarios escriptos, seus r equisitos e vantagens· tra- balhos praticos. ' Deserivolvendo os themas acima o professor assignalou, de ini: cio não ser bem propria a ex– pressã o "methodos de trabalho". Melhor fôra di?:er "processos de trabalho", pois os methodos a fin al, se reduzem á inducção e á deducção. Aconselhou, ainda, o emprego d a expressão " technica de traba– lho", que comp rehende o proces– rn ou processos applicaveis a de– terminados casos. O ensino de sciencias n aluraes na esc ola primaria - acc entuou - - não p ode ter outra orientação que a do methodo inductivo, em– pregando-se o processo intuitivo. Passou a fala r sobre os exer– cícios de obserTação, fixando o conceito da m esma e o seu papel pnra a generalização. Explicou como organizar os ques tionarios: perguntas que devem ser regeila– das e p erguntas que s e devem acceilar. Concluindo, frisou, que: 1 . • - Os exer c icios d e obs er– vação devem ser o ponto de par– tida para o ensino das sciencias naturaes. 2.• - O processo intuitivo tem como fundamento a observação. 3 .• - As generallzações gra– duaes encaminharão o trabalho mental dos alumnos p ara as leis seien tificas. Illustra ndo as suas eons idera– cões, o professor apresentou nu– m erosos e inter essantes ex emplos, colhidos na vida quotidiana. 1

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