Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

REVISTA DO ENSINO 47 podiam ser applicados como .gymn as tica mental, mas mesmo .assim auxilia ndo o trabalho j á fei to a través elos problemas ela .vida real. E' necessario que os problemas n ão se r estrinjam a uma phrase laconica, qu e não pode bem ex– pri mir uma situação. Pelo con– trario, devem ser contidos dentro de uma historia, sem preoccupa– ção de brevidade, em linguagem familiar, ,por modo que os alum– n os apprehen d am immedia ta– men te os seus termos e cami– nhem para a s ua solução . A ·escola d eve munir-se de va– ri as instituições, como : banco, correio, loja, ele., par.a o-ffer ecer aos ·alumnos amp las e numerosas opportunidades de toparem com problemas para r esolver . A solução dos problemas de– p en d·e de varias factores: intelli– gencía, habitCl de lei tura silenci– osa, habilidade em computaç ão . A professor a ,passou a falar so– bre o systemá metríco e deixou b em accentuado que elle de– ve começar desde o primeiro au– no, porque desde a primeira in– fancia as creanças se familiari– zam com o litro, o kilo, o m etr o, e tc. Analysou o desenvolvimento do estudo do syst ema me.trico a,tra– vés dos qu,abro an,nos pri•marios e d'ina.Iizou i,nsi 1 stindo em que se devem proporcionar ás creanças ac tividades em que se lhes depa– rem _problemas, d e modo que s e satisfaçam com os processos da a ri thmetica p ara a solução delles e compr eh endam a significação, as vau tagens e a n ecessidade des– sa technica. Methodologia de Lingua Pa tria 1.• aula Em sua primeira aula, a pro, fessora Lncia Schimidt :Monteiro de Castro ver sou a se'guinte the– se : Necessidade dos exer cícios de linguagem oral e es-cripta - Nar- ração oral, ex,plicação r as, r eproducção de enume·r ação, dia rio, etc . de gr avu– bistorias, relatório, Suas considerações ativeram-se ao surrimario abaixo reproduzido: A linguagem como expr essão do p ensamento presuppõe esse pensamento da parte das crean– &as : desenvolver a linguagem é> .an tes de tudo, desenvolver o ipen– samento - A escola deve offere– cer ambiente favoravel e oppor– tunida des numerosas para que as c r eanças falem livremente e com toda a espontan eidade, como fa– zem fóra d ella - A p rofessora · deve p r ovocar as cr eanças a fa– lar modificando a s ua a ltitude, de' geito a .inspirar-lhes c'onfian– ça e a con venc él-as de que são es– cutadas com muito in,teresse e benevolencia - A correcção de– ve ser indi recta e só depois que as cr eanças se tenham acos tuma– do a falar com desembaraço e confiança - As corr ecções n ão devem ser numerosas, mas pou– cas de cada vez, e gradativamen– te levantando o professor uma li; ta dos erros - O esforço do professor deve visar a apr esenta– ção de opporlunidades para a_s cr eanças falarem abundante e li– v r emente - Ha numerosos expe– dientes recommendado_s pelos tratadistas: a dramallzaçao, _a narração de historias? relatO!_'lO or al, exposição das ~mp~~ssoes das ferias, etc. - A 1-nul!hdade de que os alumnos descrevam taes e taes obj ect2s s~m que estes os int,e,ressem-Nao e re<::omme~– davel a reproducção or al umnedi– ata das histori3s contadas em aula pela prof!'lssora, p_orq~e os alumnos O fanam sem 1nte1 esse, mas é r ecommendavcl que um alurnno r eproduza par a outra ~lasse ess,as historias. porque ha– ver á o inter esse do n arrador e dos ouvintes. 2.• aula Em sua segunda au~a, a profes– sora falou sobre a leitura, pondo em realce os seguintes topicos:

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