Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

REVISTA DO ENSINO 43 matte, e~c. .__ A carthographia como meio e não como fim· os · alumnos !1ão vão usai-a geral~en– t e, como _mstrumento de trabalho, occupaçao essa de uma r estricta especialidade. - Não se justifica na ~cola a, ,co nfecção de mappas aprimorados, que exijam Jqngo e_ .acurad_o trabalho, o fim da carto– graiphrn e~colar é a fixação de formas, distancias e situações e isto se pôde _alcançar tanto cbm wma (}hra <prllma co.mo c01rn um selhema ligeiro. _ O uso dos _m?rpas mudos. - Como se deve 1mc1,ar a cartogra,phia: da feitu-ra do ma:ppa da saJa -de aula, do pa– .teo da ·escola, do edLfido escolar, do bairro, do munirciipio etc., ipa- ra que as crianças aprendam a ver a 1 traz do symbolo as realida– des 1 c01n,cre1as. - Necessidad·e de se fazerem. escalas jpara· esses mappas. - Perguntas sobre o mappa com o fito de fazerem pen– sar, reladonando-se Jogares ac– .cidenites e pihenomenos geÔgra– ,plhicos - Taes pergum,tas ·devem ser exe11ciicios ·de p einsrumento e não de mcanoria. - Dissei,tação geograip•hiica, StUas van tageins co– mo: o desenvolvi1m1ento da ' lin– guagem e a coordenação de idéas, e .quaes as •condiçõe-s de um bom ptlano. - A escofüa de J)rototy– _pos geograJ)'hicos a,fim de ligar a geogra1p'hia pihysi-ca ao·s uJ.teri– ores esLu-dos sobre geogra'Phia re– gio•nal. Methodologia de Arithmetica 1.ª aula .A l]Jri,meira aula da pro,fessora tAlda •Lo·di, sobre me~hodolo.gia de ari,U1,111C'tica, girou em torno da segui,n,te llhese: "Arillhrrneli-ca -Utilidade de s,eu ensino - Ca– .racster de utiii-da•de '.])rati-ca - Seu caraç,ter educaüvo". ,O ,tJhema foi estudado ex,cellen– teHilente, discorrendo a !Professo– ra c0tm grande clareza -e seguran– ça', acerca dos seguintes topicos: Não se deve estudar a ari~hmeli– ,ca por ari1hmelica mas em vista dos ~i•r:is qu_e ella ~i-sa alcançar. A anbnimebca desenvolve social– meinrte os all.limnos. Porque moti– vo se deiparaim 'Pessoas a-nallJ)'ha– betas que sabem fazer as opera– ções . Po11crue é que as creanças apr1:_ndem fóra de escola as ope– raçoes de ,que n~cessita,m.-para re– soJ.ução dos IJ)roblemas que se lhes apresentam e não apren– dem a ler, e·n,lreta-nrto, pelo mes– mo processo. Trabalho de ari-th– metirca inicide·ntal e ,h·a,baJiho de ari-Uhme-tka 31P'J)licada. Exemiplos de uma e de ou,tra. As O!JJporhmi– dades que a escola offerece para o desen•vol<vianein-to dos alumnos. Como. -prOJvocar as si,tuações ari– bhmel!icas e como wtHizar-se del– las. Que problemas tiirar de uana pequena festa de anniversario de um _alu1!1no, celebrada pela classe, O Jardim da i111fanicia com a li– berdrude que offereoe' educa e desenv,olve maionmenrt'e as crean– ças d•e uma dasse forimal de se– gu,n do a•nino. O paipe( do in,teres– se na aprendizagem. A discipl.i– na como ,consequencia do traba– llho. C01TD0 as CPea-nças aip.prehen~ dem a relação ,numerka. O nu– mero como resuiltado da adaipta– ção economica da-s cousas a wm fian. 2.• aula Foram ,pass•ados em r evista, IJJ~la IJ)rofessora, os segui,n~es to- ip1icos: · Os prograrrnlm1as de ariitihmeiti– ca têm :passado por grandes mo– dificações - Resta estudar si :taes modifiicações têm ou não ra– zão de ser-Como a these r ecom– menda que se critiquem os de– fei,tos do ,progrn~a. C'llJllllPre -es– ta!belecer o que seJa UJTO bom pro– g raimma - Um ,programma deve elaborar-se tendo em vis-ta os o'b– jec,tivos que pretende attingir, o material pa,ra attingir esses obje– olivos, os mebhodos e -os .proces– sos de en•si,no lJ. empregar e o meio de verificar o bo.m exilo dos esforços .feitos ipaira a1cll,jlçar os

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