Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44
,,_ I REVISTA DO ENSINO 41 falho, por imir ri:g1oes di versas e separar r egiôrs ,liffercntes. Esse cri lerio é, hoje, 5ULstituirlo pelo da divisão em r egiões n aturaes que se distinguem por um con– juncto de qu-alidades, como cii– m a, producção, regímen orogr a– phico e hydrographico, popula– ç~o, instituições. Assim, s i a b acia ,amazonica representa uma ver– d ad eira r egião n a tural, d ad a a unidade que formam o Amazo– nas, o P ará e o Acre, o mesmo n ão se poderá dizer d a b ac1a do 'São Francisco, que abrange l\U– nas, Bahia, Pernambuco, Alagoas e Sergipe. Passando a estudar como se en– sina geogr aphia, acccnluou: O en– sino da geogr aphia local, como ba– se de todo o ens ino de geographia, devé sor fei to por intuição dire– c ta, em permanente contac to corn a n a tureza, e não apen as dentro 'da sala de aula. A geogr aphia local é que forn ece aos alum– nos os elementos com que con– struir e imaginar os factos e coi– sas da geogr aphia r egion al. Bordou, ainda, considerações em torno d os seguintes pontos : A necessidad e de obser var a loca– lidade sob todos -0s seus aspecto;. A obscrvac5o de um pedaço de rio é sufficien te para o conheci– men lo de todos os rios. R-0usseau e Pestalozzi - 'O mau u so dos mapp·as - O emprego da indu– cção - A inducção como fac lu natural: proponham-se factos ás creanças e e Jlas, si no rm_aes, serão infalivelmente conduzidas á ge– n eralização. 5.• aula Foi este o seu summario : Geographia local - Necessida– d e desse estudo, cuja maior utili– d a de está n a colheita de impres– sões e elementos com que com– prehender. a geographia regional. - O estudo da sala de aula, da casa da escola, do pateo de re– creio, ela r ua do b airro, da cida– de. - Exercicios de avaliação de · d istan cias. - Necessidade de in– troduzir a orientação n os habitas das· creanças, de modo que não se– ja um conhec imento inutil, mas real e fecundo, applicavel á vida pratica. - Estudo dos acciden– les geographicos e sua explic:1- ção. - Primeiros mappas e plan– tas. - Uso do taboleir o. - Car– lographia e modelagem usad0s com meio e não como fi,m. - Es– tudo dos animaes e das plantas locaes. - Como o meio influe so– bre a vida . 6.• aula O sr. i•ns,p ector: da To1s1ru·cção exiplano1:1 os s-egu-inles to1picos: ü ~nsino da geograiplhia não oeons1.sle em dar um- 'J)rograimtma ou fazer devorar um comipendio - Requer do tp rofessor em pri– .meiro logar, con.b.eci,me·nto dos factos ess_enciaes e dos princípios geogr aiphicos, e, em segundo, co,miprcihensão do es.c-.opo da geo– gr aphia - Esta não pôde ser ape– n as collecção de factos, mas, -deter,min:mdo-se as relações de causali,da de e fi-n alidade que os ,unem, deve fixar princípios ge– .raes - O alu,mlllo não deve co– nhecer apenas factos e princí– p ios: deve p~l-os em uso, por– que o conhecimento se adquire .para ser utilizado n a vida .pratica. . -O dr. :Mario Casasanta estudou depoi-s, a geograiphi a ,humana- lo: cal, r econhecen do que, além de seu asipecto physico e biologiico, aeve a localidade ser estudada sob o ponto de· vis ta humano, qua,nito á alimeintação, vesluario,. vivenda, comnnercio, indu,s,tria, meios de tranSl])or-te, vias de com– muni-cação, correio, telegrapho tele,pihone, •profiss ões e generos de vida, orgaonh:ação ,poli.tica e adlmtinis,tra'liva, etc. 7.• aula Nessa aula, o dr. Mario Casan– ita, estudou a ifuncção do pro,fes- j
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