Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

REVISTA DO ENSINO 35 8. 0 ) Meios de transportes primitivos, por terra e por agua. Caminhos antigos. Meios modernos: es tradas de ferro, estudo dos traçados. Automoveis, vapores fluviaes, transatlan– ticos, subma rinos, vasos de guerra e aeroplanos. 9.º) Os gr a ndes momentos na historia destas invenções. 10. 0 ) Viagens m emor aveis antigas e modernas. - 11.º) P ap el que poderão desempenhar, no futuro, os m eios de communicações . Como se vê, o me thodo de proj ectos "é um acto proble– m a tico l evado a comple ta r ealização em seu ambiente natu– r al". Conclusões 1.º) Todo ser vivo, p ar a se desenvolver, manifesta pos– suir de termina das n ecessidades, que precisam ser sa tisfeitas; 2.º) No homem, no periodo de seu crescimento, essas n ecessida des são as de actividade; 3. 0 ) A a ctividade infantil deu origem ao estabelecimen– to de qua tro princípios, cuja pra tica constitue a escola activa; 4. 0 ) A escola activa é r a cional, porque satisfaz a n eces– sidade, que possue a creança de agir; 5. 0 ) A expressão dessa actividade denomina-se jogo, e -é sempre acompanha da do estado a ffectivo prazer ,· 6.º) A escola activa deve amoldar-se ao m eio em que a creança se educa . · 7.º) A creança é o centro da actividade escolar e não o professor; 8.º) O methodo de proj ectos é um dos melhores m eios de se pôr a creança em actividade; 9. 0 ) Com o methodo de proj ectos, a crean ça , operando livr em en te em um ambiente n atural, r evela rá os seus senti– m entos, ao mesmo tempo que se prepa ra pa ra a vida ; 10.º) Com o m ethodo de proj ectos r ealiza-se o fim pr in– cipal da escola, que é a modificação da conducta ou formação do caracter . JOSÉ DE ALMEIDA (Prorcssor do rncthodoloiii" d"' E scola. Normal de Ouro l!'lno).

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