Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44
REVISTA DO ENSINO ,a noi,te airuteirior á mimha pairtida uem ,passar em sHencio o •nomé -do commarud,an,te Sahoo,f, do "Lu– te/tia". · Errufirrn, gostaria ,de ,repetir-vos, ·sr. embaixaldor, o .que eu disse ua hora d.a p a rt:iidia, ,a V•OSS•Cl,S compa,– .tri,otas: além do meu pesar por 'Ser obriga do a deixal-o tão cedo, a attracção crue se eXJperime,n,ta por atlgu,ns traços do ca,r acter del– les e _p,rinci!pahmente por esse la– ' do a,lifecrt,uoso e enth11Siasitico da -alma brasileira. Po•vo arden,te, .que se compraz talvez. um pouco de– ma,is no falar, e talvez por isso -mesimo mais joven que os Esta– d·os Un,i dos, mas sobretudo de -uma mocioda•de d•ifforen•te, e que sen 1 timos avida de crescer, de a,s– si,milar as formas vigorosas da moderna civilização. Ao deixar Bello Horizonte, rupós a ma,nifes– tação de que já vos falei, na Esco– ila onde havia traba:lhado, fui con– vidado para wrnia ou·tra ceri,mo– nia menos int11ma, porém que me ,deixou igualimerute uma forte im- pressão. · Era no .grupo eso oilar "Ba·rão <lo Rio Bnan,co". O vosso hyunno n,a,ciona-1 foi, pri,m,eiir,a,mente, ean– .taido por todas as crea nça,s. De– ,po1s, nesses pa·te-0s qu·e vos :mos– l!rei, elfas pairtidp,a,ra,m de ev-olu– -ções gymn,a,sücas v,arfa,d,as, a que -as-sis.timos das va,ran,da,s. E á sombra dos gra,rudes "flambo– y,an'1.s", na luz Hm,pi<la da m•anihã, ess as cen<te•nalõ de creança.s, cu- jas !Jheorias desenrolavam sob •os nossos olhos o rillhmo har,mo– ni.oso d<e seus pas·sos, a leveza de seu a,n,da•r, parrooi,a,m verd-a:deiira– m,en•le sy,mboliza,r a marcha ascencicmal de vosso p-ovo ,e. am– nrumdiar.J/he a gyamdeza. Toda iodéa de eri,Uca se dissipava dean– ·t,e doesse espectaculo, porque elle nos offerec:ia uma viisão do ,fu-tu– l'O. E ÍSISIO t,alvez co,mporle bem UJrn novo · en.s-in,a,mento, com o •qual tenrruino: si é agirad:w·el, com ·ef,feito, .serutfo,mos oi,gufüo do nos– ,so P~ado, não será mais precio– so arn1da, ,par.a l1J!D povo sen-tir or– gulho d-e seoo sonhos e d-e suas :a>spirações 'l . 1.º) Hrof.essora de desenho na CJJq.a!de d.e Gencl:xra e n-0 fos titUJto J oao Jacques RoUJSs-eau, máo g.ra – do os s1:us 60 aanos •e u,ma saude p~woo Í!•rime, a sr-a. Airitu,s Perrelet n:ao heS111tou em pa,rtir para o Bra– si:J l])O.r 2 a n·nos. Canaoler ener– g1,co, ao mesmo temipo rudie e p,ro– f,~1J1tdamen_te_ sensível, alma enthu– srns.ta , or,1,gm?,l e ri-ca, possuido– .ra ?e ex~eP_cl'Onaes dotes peda– •gog1cos, e ngoros-amente uma fi– gura id,e pr.iunek,o p1a•no, que se tem ale~ri.a em .conhecer e em en– corutrar 1J10 c rum,i,nbo, sobretu,do p ara wma tall"efa corrum,um. 2. 0 ) Es,~es g.raiphi,cos abnaw,filll 20 oJ.a.sses coo1 cer-ca de 650 ~re– a,nças. Sua extensão i-mpede~nos i,n.feHz,memte, d•e publkal-os, bem comio ias numeros,a,s pihotograp-hi– as que deviaim Hrus,Lrar es1a com– munic ação. 3.º) O quie tornia pittorescas as tra,d•u,cções de Terman que vemos ap,pa,recer p·aira u so de nossas cre– ainç,a,s . O cru e me torn,a sceptico qua,nrto ás coffill)arações de raça. O que, emfim, theoricaimente é bem in,ternssanle qua•nito á medi– da que faz·eimos da in,telligen-cia e acoenitua maios mna vez ,0 facto de só a a,uhlngirunos i,nrdireotam-enite• (Do "M.inas Geiraes", de 5-IV- 1930). Prefacias historicos Em uma conferencia realizada nesta Capital, ha annos, eu disse que "a verdadefra reforma do ensino normal estava em dar-lhe organização de curso superior, para cuja matricula exigir-se-iam prep aratorios". A reforma do ensino normal, ora em execução, corresponde plenamente aos votos, que eu en– tão fazia. Ella não será perfeita, pois que todo o trabalho humano tem mescla de imperfeição, mas é, sem duvida, completa em sua admiravel contestura.
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