Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44
) ,... R E VI S TA D O E,N S 1 !'J O 111 Como i note1;pr etru· esses rcsul– t aidos? Oh ! mui1Lo · s iim1p lesme 11 1 Le . No Brasil, s ó se en1ra p a ra a es– cola aos 7 annos : dalli o a•Lrazo na partida ... Mas a genille acaba se encontralJl– do, e eu me p ergu11tlei si esse fa– o lo n ão in1dicarva que nós oulrros com eçamos mui1to cedo a instruir ais croa'll çais . Semelhan te c onclu– são seria, e nitre la n•to, e rronea . O rooul•trudo de um teste '!lão d eve ser 11do com b rutalidade. E' iPre– cis o proouvar c omipre,hernd el-o. Ora, as dwas linhas se jun,Lam, é exaoto mas se jun-ta,m porque o te ste r' orma UJJD.a es,pecie de cu– mi-eira . Ha, 1pois, um momento em que aMingfanos o nosso ponto m a:xiJmiQ . Arl!Ling•iJ-o não , signi.fi – ca, IJ)orém, que ne s-se momento não o uLlr~assariannos . Era essa a illusão que da'Varrn as comp o– sições •de •an1U,gaanen4,e. ToTnava– se precis o um n()IVO l,es,l-e mahs tdif– f~il. Talv ez p er ceb esse.mos, en– tao, que as nossas oreanças ven– ceria,m esse novo teste. Nlo 4. 0 anino, por Cl'lulro lado, a c rea,nça brasileira, como di.r,iamos sabe– r {, l er mais ou men os como' a nos– ~a. Seja ; mas a'lé lá, não lerá ella lido menos e cmrupr eh endido m e– nos do que a nossa? iNão icondutaJmos po,is , apress.a– d annen•l-c, desses resul>bados, pela ex.braOI"dfoa r ca p recoc,i•dalde d a in&truc ção em nos sas c reanças . A grande za ,do esforço a .r eali- 7:iall' e que o Esit:rudo d 1 e íMi111as in – t enta preci-samen:he, já indicad a p eloo r csulhla•dos ,p•reced·en•les, é s uiblinha,da ai nida IJ)elo seguinte fac to : Recolhi i,nifonm.ações ex a– c,t,a,s soi>r e a situação es,cola,r d e oer.ca .d'e 5.000 cr ea•nças . Não con– siid,era,n1do sinão •as de 12 annos, temos q ue, em 450, mais do ter ço ou sejam 150, deixarão a escola aip en.a-s com lplrepairo de 1. 0 e 2. 0 anno, i-sbo é, com o p 11e,paro de uma cr ea,n ça d e 7 a 8 a,nnos. Outras cQll1clusões, em.fim , que formul,arei .rnpi1dannen 1 te . Quan– do se tr ata ,de in telligen cia, po– demos ch egar rrupi•diaimenite a clias– sificações .relalivas e nitre crean– ças ide rum m esmo p aiz, porém, não m111 ou lrns candi ções . Seri-a quasi imposs iv.el ajus ta r os ti•ns– trumenlos . Não vejo mesrmo, ao lenmina•r este ensaio, o que pode– rra pe11mi,btil-o . T od a com1para– ção ,desse gen-e:ro me ,parece, pois , ex•~remamen•le s uSIJ)eila (3). Es– bar,ramos, aihi, com uma d as maio– r es d·i,fifüicu1'daides que a p sycholo– gia ,possa enco,n lra!!'. i\fas .quanfas ou ,tr.as não e ncon– trar emos .nós ? E q u,a,n'las vezes, na p resença desoos orea n ças minei– ,ras que eu frequen'laiva, 1I1ão senti ,a itrmprcssã-0 ,d.a po•ureza dos 'llos– s os meios de investigação? Quain– ba,s ;dif.ferenças .nós p ercebiam.os, . sem sab er a,p recial-as ou jul– gai-as ! Ah !, certamente ainda se reserva basla·nle Jogar á intuição., par.a que n ão i.imrpoo-le em ames– qui nhai-a, o subs lilu il-a pela me– clildia, nas cii11cumslamcias em que– taI fôr p assive,!. E aLnda r estam par.a a med•ildf! muirtas conqui-stas. a em!l)'rClhend er. Si b em que eu já me itenha alon– gaido bast anite, pedir-vos-ei para ajwn.trur a i•n•da aJgU1IDas ,palav.ras . Umas p aij·a ex.p·riimirr .a mi nha gra– tidão, á pequena co.Jonia franceza encomtrada e1m, Bello Horizonte, ao nosso gerente co111sularr, sr. Briffa.ult, e ao gerente do Ban co– H:,~po th ecairio e Ag,ric ola do Bst,a– do de Mi nas Ger.aes, sr. Lavaqu•e– ry ,em cuja casa tiv e a satisfação de enc ontr.ar uma fa1midi,a france– za. D esoja ria itambem rrmanifestair tml'o o pir azor que eXU)erimen•lei duQ·an 1 be algumas horas passadias com as 1,eligiosas fra ,ncez.as de Bello I-Iorizon1e e -com as suas c OJnpafllh eil'3s ,do Br asil, no la<la– mernle ,as ido Collegio San ta ~laria; as nos~as, por sua vez, seniliram– se felizes ao ouvi rem falar d a pa– lria, ellas ,a quem se deve aquel– l e co111h edmenlo ,de nossa lingua d e qu e já forn eci exem;plos , e o fa.c1o dle occlJlpa.r a nossa li1CIJ'alu– ra um Joga r ,die '!"e.Jcvo na biblio– theca ,d a1S 1p ri•n,ctp aes fam iliais do. ES>La•do . Não devo, lamb em, es– quecer o acolhimen-to recebid o, d esd,e a ,piri.mei-r a hora, no Rio, do nosso 6lllbaixador, o corude De– jean , ,com que passei egu almrente•
RkJQdWJsaXNoZXIy MjU4NjU0