Revista Do Ensino 1930 - Abril v5 nº 44

106 REVISTA DO E ~ S l ~O O s-01 dcsca,mba lá no céo, sou de Mamãe agora. ,J\!té amanhã, m eu b oon J aroirn ! Não te esqueças de mim, meu bom Jardim! !l:im seguild-a, 1para ficarmos trainquillos na hora d a sahi,da e pa-ra que os paipás nos achem so– cega,d·oo, ·domnimos uns doi s ou tres mi nwtos. ú\fais tar,de, visitei, em dois gi– ;:ros, todas as escolas priimarias da CaipHal. Não vos .falarei de ,todas· tive o cuidaido de escolher ... Par; que gua,1,drur docUJmen,to·s sobre ,º que deve desa.p1pa·recer, e quan– do vemos em nossa fren,te os edi– fidos que se -e.levam •para subs•ti– tuir os que, embora ten,do a,penas SO a,nnos, já não corres,pon-dem .ao i,deal que o Es<tado tem em m i.ra? 1.º - Gruipo escolar "Barão de '.M:acahubas". 28 claisses, 1.500 cire– znças . Bonitta entrada : 1.500 alJm.nos, eis um ef.fecti·vo que mao e .r,aro no &taido, em que se ~n-contr aim frequentemen,te fami– lias de 10 creanças . Pedi a pho– tograiphia da classe que occwpa 11m anguJo do edificio. Era do 1.° anno e dirigi,da pela senhorinha ?.faria SemiTarmis. Além das fidas branca-s _no cabello, fe re-nos logo a. atlençao o ~sipecto limpo e gra– c10so offer ec1tdo p'Cla ca,misinha b r,an,ca do uniforme e que se ado– pia em todas _as ~scola.s prima-ri– as. ~ cla,s_se e m1xt,a : menin as e rn,e,m,nos sao educados cm conjun– cto . Laços brancos nos lapic; e isobre o pei.to , uma fiita com o no~ ,me da creainça. Mas lancemos um olhaT pelas janellas, e admkernos o horizonrtc que se desdobra aos olhos dos alwmmos . Sob o sol a vista é verdadeiramente es,plcn-di– da. 2.º - Grwpo "Affonso Penna". As classes do J>l'imeiro andrur abrem, todas, sobre um allJ)en,dre. Ao ;entro, o patéo de r ecreio : 3 - - Do outro la<lo da rua um pequeno cu,rso technico, em' que os alumnos trabalham por turmas. Trnbailho om madei r a . Fabrioa– ção ele um c a-rro. 4.º - GrUJpo "Bar.ão do Rio Bra-nco": uma sala cent r al, duas ai!as em que a~ d asses do primei– .ro anidar se liigam por wma aale– ria . Si 8.\5 classes são mista; os ipateos de recreio rupresen,t,a~-se seipanaidos, como na maioria das vezes . O ethão des-ses p-àteos é a.J.i– j_ola:do . Magnifkos "flamboyants'', com, su as fl or es ve!'melhas e sua,s fol,has la•rgas, CO!IlJPÕem um es– plen•dido s<:enario. 5. 0 - Grwpo "Bema·rdo Mon– teiro", no Cadafate, bairro pobre. No pateo cen'1ral, manifestação em minha honra . Não vos lerei os discurs os então pronunciados mas uma imrme,n,sa ban,de ira fran~ ceza í1azi'a 1p-arclha co,m a IYrasi– lei,r a, e, ao ter.mimi,r a gymnasli– ca, toda a meni n:11da can,tou a "M·ar;,;ellteza", cxootaunen le como a c antam cm nossas escolas e po– deis a-ored,i1tar que era d~verns cQITilano-ven~e r ecolheT assim a 21 dias de distancia de nossa 't·er ro taes 1mian ilfes.1.:,ções <die syun;paitihi~ p'Clo nos.,o paiz. Mas lambem foi uma das pro– f.csso ras desse g,rulJ)o que me fize– ira es,ta oom,fü,ssão : "E' unna coisa hor.r-i'Vel a genle pens,a,r que póde m()l:·rer sem ter visi La.clo a Frnn– ça". . . . Por fim, duas escolas ainda: 1.º - Uma es,cola maternal itr,a,n,sfo11ma,da momenta'lleamen,Le em Escola de Aperfeiçoamento, para as prof-esor a-s do in,terior do Estado. 2.º - O gnu,po escolar "D. Pedro II", de cstylo colonial. Foi ,prinrcipalmente nesrle u•lU– mo estabelecime nto que eu est u– dei as creanças . Vamos resumir agora, e~s-a pri– m ei1ra pa,rte. !';ão ,podeis deixar de impres– siona,r-vos com o esforço escolar que ropresenlfrm essas constru– cções . Entretan.\o, não soube di– zer-vos tudo. Fica,r em Bello Ho– r izonte lambem não seria bastan– te para me in•leirar da ol>ra ern– prehen-dida polo Estado de ~tinas Geraes. Devo á amabilidade do

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