Alma e Coração 1931 - Anno 14° Fasc. 12 - Abril

l AL\fA E r,n~_,A_O______________ _;_'> com o correr dos annos , para entrar 1 no lrahnlho luminoso dos lidadores eia Verdade, assim que o vcricliclum do Snprrmo Ju iz lhe consenlir enveraar a- lunica dos trabalhadores. t, Os ·,Caminheiros do Bem» tiveram nella, em dias atraz, um dedicado ele– mento de tr~balho, no Poslo C11rador. O ALMA E CORAÇÃO, quP. mais de urna 1 Yez se abr i11 nas suas mn.os , grapha, aqui, estas ligeiras notas , expressando Casa assombrada A uLuz del Pol'L'eni,·n co11la um caso acontecido em Espanha muito semelhun• te a um do mesmo género aqni narrarlo e autenticado poi: Mon$ . Veslon, bispo de Zanzibar. Trata-se rle uma verda– deira chuva de pedras, projecladas sobre uma casa de V:l laviciosa de Odon que, a-pesar- de todas as investigações reali– zadas, na.o podia atribuir se a nenhuma causa natural. o seu si:1cero desejo de. paz ao es;;irito de Joaquina Cerdeir.1, sobre que ,{1 im – plora :is bençams mizericorc!iosas de Ucu~. * * * Seu enterro, concorridissimo no qual sobejavam rosas a transhordar 'do alaú– de e a encher as m~os aruigc:1s ,foi o tes– temunho do conceito em que era lida a noss , prezada irm!l. São essas as verdadeiras consagrações do mereci– menfo do individuo no meio em que vive , Tão insólito ataque foi dl'11unciarlo ao commanflante da policia que, residincto na localidade, se decidiq a investigar di- 1 rectamente o facto, e mesmn a cform ir 1 ' na referida casa . A-pesnr-de ter tomado loda:; as suJs disposições, ,mobilizanJo e pondo de atalaia todos os guardas que tinh::i soh :is suas orde ns. estas ex– lraordinarias manifestações continua – ram, pareeencto as pedras ca ir ver ti cal• 1 mente, Sl'gundo a sua observaçn.o pes- p .A. ::n. -r::i::-cr ! (A' professora Francisca l\laués) . Olhos enxutos, labios sorridentes , v1 un-a pobre mfie beij1 r pela · ultima vez o rosto da filha que partia . 1 soal, sem, todavia, s_e ver quem 11s p1·0 - jectavn. As jane ll as e portas es lava11 1 herméticamente fecharias e estes fe nó– mPnos só podiam, portanto , atrib uir-se a u111a orig m supranormal. O pároco da fre:r11esia po urlc ver ificá -lo e, em vil'– lude elo pedido cios donos da casa, cele– brou uma missa, aµós a q11al ludo ces– sou inteiramente. Porque não chorava como as oulras? Porque sorria? Por sabt'r, talvez, que a f~llw, dorc rebento fie seu cor:JçO.o, nn.o , tinha morrido como vulgarmente cha– mamos e sim ia voltar para onde tinha vindo, para ' o espaço, fazp1• o seu pro– grer,so espiritual. Pobre ml'\e ! Quanto sof'fria! talvez sua dôr fosse superior á de muitas maes que choram desabafando o golpe que soffreram! E esta com calma Bastantes factos da mesma natureza (polgcist) tecm sido assinalados nus ulli– mos tempos. Um das mais interessantes foi nnrrado pela «lntenwtional Psychic Gazetle)) acontecido ern Pievani di Mon– ltiriggioni, antenlicado pelo Dr. l\Iaggi e provocado por uma camponesa de nc~c Silria Giord i, que á sua v0 lb1 \·ê as pe– dras deslocareuHe e vá.rios objectos, projectados p0L' mão inv isíve l, caírem a seus pés. A abundanr.ia destes fenórne– nos constitui umn prnva cumu lativa do 1 valor da -sua realidade. ~~nr deri;i~ Ea~irit, ~iminheir~a a~ ~em o coraçM cheio de amargura mas sa- 1 bencl~ soffrer com resignação e fé na doutl'lna consoladora que abraça. Via, M~ a sua ad?rada filha desapparecer de Junto de s1, mas sentia-a cada vez mais perto, mais unida de seu caraça.o de i:nne, verdadeiramente heroina do soffnmenlo .. A sua resignaçao era tal q_u:- r.a.o quiz. que lahios estranhos di– r1g1ssrm a ull1ma prece á qrr~rida filha; ella mern1a, tremula e pallida de cmo– çao'. pedia a _,lesus o progresso do seu esp1r1lo de v1rgern: cacla palavra que ::cus la~ios pronuncinv,1111 eram gollas de lagr1mf!s que seu coração vertia e,n Sl'gredo, e seus olhos enxutos, enx~ilos selllpre, calma~ resignada com a vonla. lade do Mestrtl Assisliu o cortl'jo da filha virgem que partiu, com o sorriso nos labios e a prece feL·vorosa em seu coraço.o, em beneficio do espirita que anim_ou o rebento querido de sua alma que rn voltnr aos páL·amos sublimes do lnfinitó. Auxiliae a publicaçn.o do A ln1a e Coroção tomando t1ma assignalur1 ALLAN KAfiDEC No ciia 31 de nrnrço, n C:onfoderaçn.o Espirita Caminheiros do Bem, realizo,, u111 fP.:5lival \illero-musical, em sessfi.o solcnne, pelo desencarne de ,\llan Kar– dcc, o sabio homem que, n'uma syn– thesc magnifica, codificou a doutrina do espiritismo, enfeixando-a em pou– cos livros, que sa.o verdadeiros reposi- 1 torios de sciencia, de amor e ele fé. Houve grande concorrencia; o vasto sala.o onde ~e realisara o festival eslava repleto de familias de nossa melhor 1 sociedade. Eis o programma: l .º-Abertura dn scssn.o-pclo pr0si– dente geral dr. Archimimo Lima; 2.°-· Prccr ll Jrsns-ranto coral; 3.º-Di·– rur,.: o nllusiro pela oradora, i1111à El -· mira Lima; 4'?-Hymno a Allan Knr1 pelo grupo de senhorinhas do ·, coral; 5. 0 -Saudaçao a KardPc, 1 alumna da escola Caminh eiros do 1l menina .\larin de Lourdces Coelho: C: Serenata (Toseli), só lo de violino, 1 senhorinha eira.. Antonina Prado. companhac'la ::io piano, pr.la senhor· Philomena Pinto; 7?-- Duas pala v pelo dr. Lucillio F<!nder; 8? -Sercr de Au tre-fo is, sólo ele violino, r professora senhorinha Vidinha Pont Souza, acompanhada ao piano ~ . senhorinha Philomena Pinto; 9?- Act ( 1 1octurno), sólo de piano, pela senh n ha Philu ,rena Pi nto;._ 10?--Asccrn soaclo de Elm ira Lima, -pela mer Anna Lopes; 11?-Serenata Arabc, ! de · vio lino, pela professora Victi Pon te e Souza ; 12?- Sauclaçào e ag dcc irnenlo, pr:lo presidente gera l Confederação ; !3?-Hymno dos Ca nheiros pel o canto cora l. Foi ence rrada a se-são :ís 1O ho 1 no meio do ma ior contentamento toda a assislencia. ESCOLA Com duzentos al 11mnos encerro escola Caminhe iros do Bem, a sua 1 lr icnla . · No corpo docente inscrevcran mais , para leccionar gratuitamente s<.>guintes professoras: - normali Fi:ancilin Nunes Simões Pereira, Eu nia Ribeiro, a primeira, professora grupo ei;colar José Verissimo e a gunda, rla Esco la ~fodclo, rnantid,1s r governo; adjuntas: Yo la~cla Tor Maria Evnrisla Brnnco, Zelia Norm Pereira 1frllo, Hilcla Rezen rle, A F'arias de Araujo, Aida Farias de Ar:i e Hercilia Soares. São niais nove corações gcnnosc almas nffeitas á causa santa ela instt ' çn.o que, se vem incorporar ás suas mfts, pe ln, fé no futuro gran_dioso Patria, pela cducaçfio da rnoc1dactc. o cc~ Ul e CoraçàOu se associa, r zeirosamcntc, a esse gesto de abn< çllo e de amor. das novas inscti_utm professon uo da escola Caminheifo-s Bem. AfJXILlO Vive, a escola Cmninheiros do B, rlo concurso rcneroso das al111as bc que lotlos os mrzes vem trazer o óbolo para a compra dos li·vros, 1 a penna, tinta e o mais necessarío a lJ casa de instruc'ção. Mez de feverP.irn: Francisco Curva ;5~000; Lui:'rt Villaça, 5$000; Pie 1 a vares Cai doso, ó$000- Só! Hoff é ~,ç,mos, ?•"'000; Cecilia Viilaça Marq u~OOO; Carlos Raymunrlo, 5 "000; A Auxiliae a pulJlicaçn.o- do Alma e Coração tomando t1n1·1 as - · t ' ~,é;na u, I

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