Alma e Coração 1931 - Anno 14° Fasc. 12 - Abril
., Assignatura ammal 10$000 o~gam de pr,opaganàa espir,ita Circulação mens ALMA, principio immorlal que se eleva até Deus e cuia elevação deve ser a no:isa unica preoccupaçiio. O Evangelho Espirita ('A hi storia mostra-nos que o homem, como sêr conscientP, é snsceplivel ele lonas as transfonnações , pe1sistindo, alia2, imperiosamente e111 todas ellns a sua natureza no pi •no imperio da flr – ça, o unico Pnle ua creaçn.o que está na absoluta e íund:imenlal clepen ,lenc:ia <los seus somelha11tes parn. as!oim re– solver o seu problema individnal e col– lcclivo; :w homem cabe ·u1(1 l"~nr r1e honrn, urn Jogar a parte no Universo. e ANNO XIV - NUM. 12 . ·-·- ___ ., ___ . Belem - Pará - ABRIL DE 1931 Director espirit~ai:.:_ALVARO (Espfrito) A Caveira. Tr!stis•lma cavelra ! Egoista e concentrada no ,upremr, drsdem de austf•rn tncllf!rrrn•n. Jllirl'C tt rit' ,io h.'IH~O, t'~r11r11t-1·c1tdn n NllJtt. .. Auúuy111t1 ,·ellquio, t-x1,iunuu n c1·t·ou1::u crt.•fü;u que ubrigára, osl!'otanrlo a rronte envuideuMa, s 0 m que iug!r pudesse á lugulJro s ·otença. • Vem cio se io ela terra li ultimn guarida, ' com u o en face nún ubrlndo-se, tcrrll·el. nulJ} riso lunerol, upostropllando a vida. E cstaticn. no espanto eterno e indellnivel de si mesma, parece, ne orbitas nbrjndo, n11111a ooutcmplnçüv soberba ao invisível... E sempre o clehuxar do triste riso inlinrlo.., T,Ísti', iro~ ~a~elra ! O t~m~o: u'.~baliia~d~, · A lei da destrulçilo material das cousns, J,, me por sobre ti, indomito, paasnndo. Tudo no mundo vegetal e minera l, para viver, recorre diteclarnenle e ex- , clusin1mcnte á ::\'aturcza. Quando um lavrndor lança á Terra a se1rn,nle da futura scára, nenh11m grrt.,i pede ao oulrn, proximo o~ remoto, que o ajude a cccscer, a ~lorir, a fruc– lif,car. Rrstam-te (l solidão lmmensn em que repousas, esquecida, talvez. da-quelles que te amaram, 1 à quietude, o silencio, o myE,\erlo dus IouzM... Nilo tens outra express;io, i\quclleH qu~ t~ odiaram, , nem um gesto melhor puru os que te sorrira_m, porque 1ú Já nuo ten3 os lablos que beijaram... Porque tú Jé. não tens os lnbios que mentiram... Recone á Terra ap,,nas, qu é a mac conunum, para esla lhe ÍOl'lleccr , os seus elementos fundam en laes, ao 1 Sol o s-eu c:llor, e ao ltomen1 a sua in– teligulle solicitude afim, de lhe resli,– tuir em vez d'uma dez, ou vinte se– rnente:;. EL\fA:,;o QUEIROZ. succede nos formigueiros, corno nas colmeias, no que respeita ao problema collcctivo. O homem depen1le de ludo e de Já nao assi,11, corn o homem: Cada u111 de nós, que tem <le tirar · dP si proprio as energias e as aptidões, com que ha ele luclar e vencer, é como · uma planta cuj 1s r.:iizes, tronco, ra– mos, fulhas, florns e frudos, só se originam, desonvulvem e m:.nte111 co 111 o coneurso, o ·: utuo auxilio e a rnlida– rie<lade da~ raizcs, tronco, ra1nos , fo– lh&s. flores e frudos da planta irma. Com o homem succede exaclarnente o mesmo: sem o concurso, a 1nutua– Jic:ladr, e a solidariedade d'elle cora os seus semelhantes, nao lhe é pennit– tido uma só das faculuades que cons. liluem o seu sêr moral, e quanto maior 1 for o numero dos seus sen1elhanles co1n quem se µonha e·n relações, tanto milior será o explentlo1· da sua con5ci– cncia da sua prodigiosa acüvidade a cnriqu 1 cer o celeiro do seu esforço, com abundante sementeira de amizades na i;ua· granja. Os homens estão na dependencia uns Jos outro-, ao coulra!'io :io que , totlos µel..1 11ecessidc1de do seu corpo e de SPU espirita, carece este de ajuslar– se ao mundo, por ellc tambem transfi– gurado e onde impern, para cm tudo sa affirmare111 as leis inalteraveis da solidariedade humana e do pro~resso. Elle é su bslractum do Univer:30 1 o p:10 1 a carne, o ar. a luz, a substancia do nosso sêr moral, a nossa propria alma,a nossa lei, a nossa eslrell.1 polar, o n, s;o guia espiritual. E~ta chamada lei de ouro, aproxima as crcatura,; pelo coraç!'lo, deffendt o n111or cingido duma aureola sagra,la ao socco1To lcvaclo á i11v,1lidez da infancia e da velhice, auxilio ás creches, insti– tuições de caridade, aos detentos. . r!'lo serílo cornµleto.s as ale11rias do nosso lar, uem j U!;t ficadas a: nossas festas~ sem <]lle pdmeirn saibnmo5 que aquellas innumeras legiOos dl.? desven– tl1rados fuz !IP parle da rai ~ dt.> nosso coraça.o e para quem a felicidade na Terra fechou pnra s mpre as su'.ls so– nhadas csperançus. aç CORAÇÃO, parle ma!erial do cor po no qual collocamos a séde do amo e do soflrimenlo, caminhos maximo para ~ elevação da alma. Alfredo Sandoval (Esp.). Da 1110.,:ma so1 te que a prosperid:11i nos µrop orciona o cqÚilibrio da sort devemos assrgnrni·- aos outros o be1 que rl'ellcs recebemos. \o g 1 an<ie 11nnquete d-a Xal,urrza li pr;1lo p:1r.i lod,i , n.1.0 dcvcn10s e.·p, ,t sar du banquete d:,. \"ida por processo inrlirnctos e il1i c- ilos os aggrt>gados h1 1 manos, pois Lodos cooperam para u1 bem commum, e de ma1ieira qne ni1 guem pelo seu tr:iualho dê mai; d que receba, nem receba mais do qn dê. Tal é o espirilo dos nossos tempo nno produzir riquezas a custo da zeria alheia. O e,piril1J da Fó e o espírito mem, h0je conci liados, tudo pode, pnra ucurl irem as innumeras miseria ,oriaes, até agora 11ão remerliadas, ne pelos homens. nem pelos governos. Se a-Nalurem tem sabido cumprir risca corn i11finila previdencia, nmor ternura, os seus deveres rle mne pnr 1 com lorlos os sNes, trabalhando <tia noite para qrte nnda lhes foltP., o me 1110 fará o homem, segundo seu just valor pelos nús o pelos famintos. Desobstruindo o caminho destes ob. tnculos transitoríos, facil será ás multi– dões , desherdarlas dos bens terrenos dos bens espirilu~Ps, trozer ns adhesõ~ das sons almas, inftnilamente exµlor das e triste:;, e infioilamenle fecund a ao novo credo da J11sliça Hnrnana, luz d'L-rnia só verdade, e acabe e st com todas as dissidencias dogrnalica filhas da ignorancia, e que até agora o trazia divididos, e estará rralis!lda um perpetua e inlermiuavel ascençr\o ct trevas p1ra a luz, por meio ,resp ira infinitas em dem,tnd ~ d'um Ideal Su premo. qne, embora nunca altingid 11u11ca lurnbf'lll nos deixa deaco111panl1i1 nas no; sns cogiluções, nos nosso5 so nho:i de felicidade e nos nossos ama gos desenganos. P.. utilhaudo todas as creafuras pel sentimento e pelo coração, para e, bet cou1111nm em tudos os actos coll!!cli\o fortifica e solirlarisa a todos e a c:id um de nó5 ue per si, em nome d Humanidade. 'Lil é o poder e~piritual rlos nov lempos 1 na 01•ganiz·1çfi.o da nova viJ , corn lodos os a•..,f.!rega•fos h11manos qu rrprescnhm as f,p•ç~1'l dvas <fa rreaçn L ' o mnnJo interior de cada um d
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