Alma e Coração - num. 10 - Fevereiro

sc'o da fnni: lia consliluicln, e m.ti !:=, quando n em Lodos os membros s n.o espiribs . OA.LINA ALi\í i\ f.: COP.AÇ ,\O c,l;id r ns tl'nl é desP. n\:ol vioc na prrsC'guição ' doe liomcns , S!lo espirilus ahazadissi- 111os, sa li id os da onimalidacie, com lodos os in s lin clos ela fé r~1, maior 1nnldadc JJOrtJU e a alma j:i é consiente individual, rc:i • - • • apt:::. a outros t'l' 11 c<1 rncs cm corpos da O chamado fcrn1ento dos pharise11s I serie homin al. sr10 :1s dis cussões esterr. is e fidu cio- Se Deus crea sem cessar, e os sere. :;no f-as e1n que si" faze11 1 pon los de I crcados ignorantes , para adqnirir pro– escanda lo sob re q,1 ~'s tões minimas, irn- r gresso pelo pl'Oprio csfo rçc,, qn e IIH' S t,·rprclações de palavras que ris vczc cusL1 scc ulos de repetidos e conli111rn- 1wdu u1c,is são :iue exµressões synon i- do;; c5'tarlio - P. íll corpos' de carne, na 1 vida llo.~ globos materiaes , ou na erra- 111,1s < o mcs1110 pt•n•arne,ilo. rP1a·c 1 sen- tui;;io da mesma ide ia, porém que se r- ti cid ade, nn viela espirilua l, P]aro está v,1,n para conlenuns e separaçües , tur- que é infinda,,P I a. exis tc11 cia de espiri- ha11do os s1:nples e adensando 05 Yéus, los máu-, rorq 11 e atrazados- verdadc i- que ten tam occ.:ullar a verdade. ros ·.lr moni os a lenta r os qne lh e es lllo 1 ,rn alc:wcc dos hot,, . perver;:os dt! astu- 1 eia fe lin a. l\IAXI.\108 lh, larnhC'm, <lem01,i0s atilados ... Se- i • ..... . !'í xianlcs das p · lm·es regiões, onclc o oi ,a r do civilisarlo ,:o nha e to111a aza s, e vôa, e sobe, pou sa e morre, no deslum– br::unenlo dí's prism;is , se um ra io ele aurora atravessa a ge lidez brilhante a fascin,:tl -o, na illusilO dum paraizo lindo q11e sr- intilla e offusca .. . E um esp irito culpado entre os infer– nos de gê lo ?!... E as •maranhacbs hrenhas das flores– ll.ls marulhosas, cheia rle ruídos que sn.o , as vozes do sil encio , adormentados no si lencio se lvagero que é cheio de rumo-– res rari os, assombrantes e letricos do pio ,1gour~il'O do cahir das tardes, o choc.:nlhar elas se rpente s, o urro das fé - ras e o ataque trai çoe iro do indio an– lropophago que nüo cu_nhece leis? E os rlemonios d.os infernos verdes? As almas dos selvngens que ali morrem continuam cm bandos ás tropel~s que fizrram clur:rnle a rida? f:xiste os I nfcrnos Logi;lres de torturas n •s q11e en ':i rn :i ram _j;1 pnr varins Ycze,, virlclü; elll oulra ,; Pra s, C'll1 on lras civ1, li s:1çü1·s e cuia mnldade :11'iad:1 pela cul– lt:ra i11Ll'llt•d11 al adquirirlo os lo11ra111 pe1·igosissi111os aos individn~s, como aos E a expiação do espirita do desenr.ar_- 1 nado que merecer ser levado para. ali, scmenlreve r um lermó á sua dor? Eis desertos crús, onde o sól é uma fornalha a despejar fagulhas que cres– tam a vegelaçn.o, reciguem a lerra, a le- 1'e1il10 lido, ullinta1nenle, rnrios tra– balhos, m~clilllni cos do Jornal 110 Espi– rita ChmtB.o» de Ttaquera, S Pa ulo, que me l11v:.iram á meditação rnbrc o ·que se passa no 111u11tlo i11 visivel, quan- to ao lagar dos soffrimenlos H que se reforem os esp:rilos nas suas dolorosas expos içõc;;, quando manifestauos por mediuns nas ses:;ões pra licas . Qut> rem. nns que o céu e o infL'I'l10 , a que se rPfer"em algun1as religiões , se– jam, apenas, rstados d:i lnw. do sêr desencarnaclo, c.:uja rdenli\'a espi1i[11al gua rda a reperc ussão drt:3 don's so ll'ri – c.las e a lem bran ç·a perfeita dr,s se us aclos, grn 1arlos na forma a ~tr ..d - o pere:;p irito. ' Ifa, no Evangellio, pulavras ,k Jesus que se .reft·rem cb!'~111 c1Jle a Joga res: «1-lct m1ulas 11101·u.,lus tfa casrt de me11 pai." E a rsca l<1 dos mund os, tü.o be_111 dividirla e dassi ficaJ ::i , con: des– cr1p,ões suffic·it,nle111ente elucidativas n,, dd 111,1i-; é s,,n·to qt1 e, a demonstra~ r::10 d1• qtrt' exi::ile o lngar dos cltrõi·os e , w,_qe1 ele de,tlrs, o vacuo inler111eilario <'l_ltre nm rnundo e oulrc, para alc111 rlõ.J. :,trno:;phera q1w t11u bo,·o.1 os globos lial1i– t..do;;, co1 ,1 0 que a piirl1• de fóra d,?sL.1 r·a- 11,acfa que O'> t:ircumda 1J1, di: (J li'J f,,la J e– !'Us, pata cu, ti 0 0 dos I l.'beltlt·s, e 0° lug,tres 1>-,1 ·s, 11 : 1111,li,::; l,:,izt'S e sc.rtcr11os, oudc ,•:í.o gmrnr l1 pr1:1n:o da;; d, lec ias cel s– ,, '-, os une n;.: Illf:'I'PC:Cl';Hn, por suas vir– fll'h,. ( T'f'rle Lir,·o dos 1 'hfÚrifo.~- A"r_ir?ec) J,to, quanto aos mnndo;,, na rdat1v1da– rle ,lo progresso; semi.o, porta_nlo, ell c!i" , log;1res espec.:ific:ado:3 e Jeterrlllnado~ de ~nffl'i111enl<Js. ou de alegrias e fc ltc1da– ile,.. Eis ahi o céo e o rnl'erno de que 1 IllJr•leos e r-o~ iedadrõ, sobre os quaes deixnrn peza r o terror da s suas machi– avclic:as pencguições. Voll :llldo no ponto dos logn r es onde se poderia i1n agi 11 ar que ns aln1as vào pai·a expi.ir s un s rulp,1s, quan ;lo cx ltor– bitnm o li:nilP dJs fraqu ezas com 11rnns, sem sahir, rla a tmo, pli era t<'l're11:.i, é racional qu e acreditemos nesses Joga res de honor, comu pOLlem ser os so tur– nos e trc,osos boqueirões elas monl,1- 1 nh,ls fenclidas pe la:, lnva ,. a abrir as 1 crnleras ncgr.is , t• rn ehuliçilo, ou a mos- • Irar, vir:Hla para cima, en, contr:.iste com a f'o1·111o s 11r.1 do es p::iç_o arnl, aflor:1do d 11 csl rl'!la , a ;~rntl a lfn, rida 110.-; vi Il– cõi•;; extinelos - alivsmús ~C' IH ar srn i luz, c.:i •1n ~·r 11c; , s1'm ás he11çarn , 1h1,- ar– ,·01·t• ilo · , d :1s planla~. da · flon•c; e dns ' fruc:los ! Quern nos dir,i qut' o,; ,·rimi– nosos relapsos nào st\o lú atir::1rlos, a soffrer, 11'.! àC:il'~11e ra 1,ç'.'I nierecicb, em lormc•nto q1 1e 1, JJ e,; jnlll'a m clernor .. . E os desp t' nh'ldPiros alm1plos, esca lva– dos, g-rotlücs p1ofundissi1110!', e11lrc monta11has ermas, ern cujo pico ns ares de rapina c:ollocam e, seu ninho !IÚ e lri~[P, a c~pera r da preza, enclwnrlo as rnliuürs com seu gr,1snn r siuislro? Jm ,g in ne o e~piri to dum c1 imino ·o, rd, ~lrle ü roz Jo bem, ali lançad o, se para < ll e isso nú.o é- o \'erd,:deirn in – ferno ? E as liquirl.1s vnragens das agnas , se n1 horizonl1• ao olhar dori Jo do naul'rugo demo, qne pnr X<'piaçno ali ngue ia a suhmergir•se, afund:u-se, dehater. c;;e e , subir, e11 1 ancias lnucas, ás ::;upe1f1c.:ies ug it ada,;, es tendi das ao infinito como u111 111a11lo de lagri111as salga das r aru.1r– A!1s 4ne milhCes de seres ho1t,essem f da o proprio naLino, quando ~e refere aos .bai.cose a os altos da terra,aos fogos 1 infi•rnar:s e á lonncntJ.ção do:; d~rnonios -seres honeuJ:.Hn1..11lc n.rí.11s,r1'.Í'l adiri- chorado:' ... AI,, os naufrago:; por expiaçn.ol? ...- Os rlen1onios do inar!. .. E os gelos eternos, allissimos e asph i~ \·an lal-a, pelo vento nos barbaro simonns que cegam, que ::;aterram, que sepultam vivos? Tris te s do.s espiritos sem consol0 a errar nos infernos dos dezertos, sem urna lag1ima do céu no seu ãestino de horror !... fü:sim, comprehendemos a~ almas exp iando, e sentindo, por expiaçAo-a fome . a sê rle, o abandono, o terror e .ª dor, infernal, purgue é immens~ ~ s1- 111ulncla eterna, para que o rr1m1n_oso n •behfo ou relapso se arrependa, dlz a doutri11a. Elrnira Liw;r,. • -·- o A «Revue Spirit e,> publica uma noli - eia 111uilo interessante re!erente ao m6- Llium ue Fi latlelphia, Nino Peccora.1·0 , cujo gui a parece ser Eupápia Palladino. As co-n<liçõr.s em se obtiveram os no ta – vris phenornenos descriptos sllo as muis ri go rosas , sendo o médium despido e cxami11,•do antes de ves tir um fato fur- 1wc ido pela Commis sa.o de inves tiga çõ l's. Nns m:"tos calça expessas luvas sem dP– dos cof:ictas ás mangas da camisa. Os to111ozplos, o corpo e a cabeça stto liga– dos a l'adeira e os nós [ixados por sPila de? sutura c11jas cxt1e111idades s5.<> sella– das . O ntécliurn é depois eneerr,1do numa gaiola de arame que o r rcobre por e01H– pleto, sendo Íl1lp ossi vcl dcsprcntler· 5e, rne~mo parcialmente. Enlre os phenomenos oblidos flgu1.1m cleslocamcntos de ohjeclos sem conta– cto, \'OZes dircC'las, ele.

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