Alma e Coração - num. 10 - Fevereiro
4 Cada um, sem forças e sem fé para domar as suas proprias fraquezas, du– vidando mesmo da Verdade exarada nos ensinos dictados pelos proprios es– piritos, arvora-se a critico rlo Espii:itis– rno. lançando-lhe á contas as snas im– perfeições não corrigidas, como se o mal não fosse latente dentro {los seres \'indos ela animalidade e a custa do µroprio esforço, muito a custo, uma a urna, anancadas, como Jesus ha de fazer no campo da boa semente, qnc clle plantou, ao arrancar do joio... J\ DIA E r.onAÇÃO do sêr, em particular e em sociedade, de!õdc o feclo em formação , ao limiar da etern ida cte á borda dos tumulos, desde 1 gnm vale, fe itor de chulas sem sal, na 1 biqneira da barraca do futuro sogro . Nan-nan-nào ! 1 ão senhor! E' 1 tu_d_o dcscer,clente de puro sangue, e&- os aggrcgados dos atomos, alé o anjo t l pin ua ... dP rerfoiçües sidereas, ludo ainela po- , .A hi, apenas a graça para fazer rir deria c;cr altribuido ao sabio francez, ' quem houve a ltistorb <la familia do cuja cultura scicntifica r philosophica 1neclium, em oulrac:; éras. O verdadeiro Pra vasta, sol ida e meciilada, mas a ver– dade do mundo invis ível precisava da r.omorovaçO.o do phenomcno mediunico, sob tortas as variadas modalidades, para que se visse, ouvisse, S'3nlisse, pei;as!"e, ' ph0tographasse a alma humana, tornada Que o Espiritismo na.o regenera, que, de maneira alguma, elle serve para fazer a crcal11ra mudar de conrlucta, é a accusação, que, de parva e inepta, ha de cahir ao sopro forte ha propria força 1·egeneradora <la doutrina dos E:,piritos. 1 esp iri to, fôra do corpo, e pode se dizer ao encarnado, victima das suas mizcrias , e lem ivc l scolbo es lá cm consequen• cias muito mais se rias : Anda-se a achar mani11hos a cada canto ... Seres exlra nhus uns para os qutros, encon– tram-si.': EslnLelecc111 laços cJe ami– zades , fürnarn tratos de jamais se sepa– rarem, • á propo ito dessa irmandade esp iritual, esq uecem os laços dos ra.– ren tes feilos ne"'ta vida, para serem irmãozinlw.s de algoern a quPm dedicam affecto acima do vulgar, dispe nsanrto carinhos e mimos, como :i irmãos da mesma carne. Todas as religiões espiritualistas, to– das as crenças que se abeheraram. no , Christianismo, principalmente, tem pol' base a corrigenda do peccador, o arre– pendimento da culpa, o proposilo <la emenda, e a regeneraçA.o, por ftm. moraes: -Eu existo, homem mortal. A mo rte nno me matou. A alma é a força que sobrevive e tende a evoluir, forçosa – mente, fatàlmente, para a Luz suprema. Progride! .E:L IIRA LIMA -----♦------ 1 ... 'tio poderia ser esta doulrina, scien– cia, philosophia e religião que leva o homem a meditar nas bancas das sessões sobre a Rlanifeslaçn.o de um espirito, – verdadeira conílssao publica dos se11s delidos, afim de, no exemplo do soffri– mento do irmno do espaço, beber a lt– cçao para o no1 teio da sua co11duda 1 não pocleria ser, diziamos, que esta doutrina trazida, parcial e silllullanea– mente, á mediuns de qne S<' sel'viu r ardcc vara e estudo e fnrmaçuo do seu c0rpo doutrinario, fosse inutil no trabalho da reforrm. do homem-unica missllo das religiües, idades em fóra , toua vez que o Pae de 1\lizc~ricordia co– nhece que é tempo de conduzir ore– banho inijralo que se lran:;via. 1 Praticas do Espiritismo Se trouxemos o exemplo rla mani– festaçãJ do sofTrc,dor, ao e11 vei tle fa– larmo· no bellis:;imo cu11le:to de toda 1 a obra que Kan lec coothlicou, é 1->ara fugirmos ainda a mais uma nccusação dos detractores que nos leriam a oppor -que JJapel cabe tudo.- Jlle hu 111uito palaufrorio bonito sem res11llado pratico, 1 -11Juito livro sflo sem se inculcar ele ' uuulrinario inuita ideia bem exposlá e melhor <lefinida sem prcsumpç!l.o a moralisaçües, e que deixa magnificns fruclos na alma do homem. quelle enfeixe de ensinos, deducções 1 e conclusões duma logica maravilhosa. n pondr.11do, abrangendo, toda ;1 vida Grar-:id.::? <; o numero de pessôas que se achciam ao Espiritismo, trazidas por funestas perseguições cm si me!'mas ou em al"uem querido. Até ahi, muito bem: cs trí. soh as vistas da Providencia o cha111aclo cios esµiritos a acceitar a fé , servindo-se do meio mai- prompto e efficaz a che"or aos se11s fins. 1 la, porem, am escolho, com qne núCl contam os ingennos, e que coc;turna 1 achar-sG! loio nos primeiros passos do novo crenle: A parenlia do mllnclo in– visivcl :-a caterrn. de manos, pnc , 1118.es, íl1 hos, de outras encarnações, q11a!'e sempro pcr~onagens de no1t1c illuslrr ou santidade, quP comeram á mesma mesa e dormiram clt,baixo dos mesmas l lhas que o rnedium nco– pbito... Ora, é um S. Frnnr·isco qur foi titio, e muito mni::ninlin; 01':l. é Viclor-llugo qtH' foi nm vôvô, destes hasbaques; ora, é Fulton fJUC foi mestre, nontra viela, l1ua11elo andou a mexer na agulha de maH'ar; ora, é Castro Alves que foi pl'imo; 01::1 1 um duque francez que lhe foi noivo... E assim 1 de CPlebridarles, poderios, "ranil za:;, lrria s i(lo, de eatla um, o pas ado sumptuoso.• Tao ha quem tenha sido parente de i. 'ero, IIer·odes, Jacques estripador, Bcrtoldinho, Cons, Accacio, .Tacyntho, Ifolibeth . Barrabás, ( Jsto vae a sim mesmo seu, chronologia, porque essa especíe rle pa1.·enlescos fosseis, são as– sim mesmo) Tigelinus, ,Jndns ou <leal- E' bem real qne, tendo o passado sido vivido por nós lodos, em ou tras encarnações. de certo leremos tido locla a especie de parentesco e laços de affeclos com centenas de seres; porem. j:i que encarnamos num:! fam il ia, della o somos, (A n:lo ser que nos engeitem em pequenino) e mesmo negados ou postos na rua (da amargura) porque de nós se envcirgonhem os nossos, depois de adu ltos, nem por isso, os que nos desprezam, dei xam de ter o nosso san- gue nas veias... . Fcrmamos, sim, verdadeiros paren• tescos espirituaes, mais com afinidades de sentimentos, do que attrações car– naes; isso, n~o importa a que tenhamos sido parentes ou vivi~lo junt?s; .sâ_o ·eres de identicos sentires, cuJa s1m1- lilude de ideias e aspirações virtuosas ou tendenc ias inferiores, foz como que oc; selcccio nar numa mesma familia es– piriltrnl, na terra, quando se conhecem e se entcnrir.rn, ou no mundo invisível, qnanclo se :ig~rupam ou se allrahem, pela força dt>ssas 111G1s111as tendencias afílns. Isso se concebe, é co nheciclo de toda gente. Dahi, porem, a metlermos porta adentro da intimidade dos nos– sos lares , seres conhecidos atrave7. dos trabalhos pralic0s, em comminidade de carinhos com os que nos pertencem e quP têm direito a isso, 6 sobr carr0(Yar o Espiritismo, tao claro em suas 1:is, ta.o profund em sua doutrina, trt0 .i usto nas conseqnencias vindas das bôas ou más causas, de mais uma te– merosissima e formidavel burla, con– tra a qual devemos, a bem da mornl protestar. ' Ha sympathias, affeições profundas affectos fraternaes, amizades santas ~ dedicações extremas por seres que nos sn.o extranho ao sangue, mas, ha con– veniencias a resgu rdar:-Prevenções ci~mes, m~ns j~izos, calumni s, d 's2 peitos, queixas Justas que a intromis síl.O de um maninho póde provocar, n~
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