Alma e Coração - num. 10 - Fevereiro

Assignatura annual 10$000 Oi,gam de pi,opag'andà espii,ita Circulação mensal Alma e Coração ALMA, principio immorial que se · ANNO XIV NUM 1O I li - • po no qua co ocamos a séde do amor l CORAÇÃO, parle material da cor~ elevo até Deus e cuja elevação deve Belem - Pará =·-+FE-V-EREIRO DE ·1931 e do softrimen~o, caminhos maximos para a elevaçao da alma. =se=r= a=n=o=s=s=a=u=n=i=ca= p=r=eo=c=c=u=p=a=ç=ã=o=. = =====D=i=re=c=to=r=e=s=p=ir""it=u=a=l-=A=L=V-ARO (Espírito) -=== _ Alfredo ~andoval (Esp.). A UNIDADE NA PRORALIDI\DE. 1 DEUS. A f<'ORi\lAÇÃO DA TEHHA. = A VJIJA l<'.;\l l~MBRYÃO. O l--101v1EM. Conclusão A maieria cosmic&, a rnal eria subtil, o elher dos antigos e,palhado no uni– verso, r ece brndo a impulsi\o de um primeiro movimento, quando Deus a prtparou parei a nuniüo dos elc111e11fos das coisas Jutums, tmna-se a principio diffusa na sua pbase ernbryonaria da condensaçao, que na linguagem Brah– manica toma o nome de «havanguer• behah»-colleçào de elementos subtis. «Havanguerbehah» tinha todas as coi• sas desenvolvidas em si m1:,sn)o. Destes elementos sub!is é feita a vida. Nas crenças druidicas o fundo do XII circulo da vida «a nnoufen,:-o abysmo tenebroso, tem igua l111ente toda s as coi– sas dissoh·idas- E' o cahos dos ger– mens. As conclusões da sciencia moderna tendem a affirmar que o universo é for– mado de uma unica suhstancia cujas partes elem,:ntares indivisiveis estilo em perpetuo movimento. W Esta substancia, de que se compõem o universo é cowposta de manadas, c·enlros de forç as invisiveis-iom que forma m indivíduos bem reaes. Estas monadas ou ions em gráos diversos silo suscepli veis de desenvolvimento indefinido, is to é úe fazer passar a aclos tud o o que ellas contem em po– tencia, e isto cons titu e a vida. To.ia :i monada e p0is vivente, assim a subs– tancia desconli11ua do universo é vi– vente. Como se operou a condcnsaçllO que fez o nucleo dos planetas? Qual a mo– lecula pivot ou eleclron que g~rou a po– trncia de atracçM e determmou o mo– vimento de rotaça.o que nno devia mais parar? . . A ci1in1ica, a phys1ca, a mecanrca têm encontrado leis, constatado os ef– feit<1s e descripto as phases. Os calculos 1 em antecipado as experiencias ; as experi e ncias tem confirmado calculos. O mundo diz o poema vedico foi formado pelo fogo. Sabemos que repellid') ao longe pelo mo vimento centrifugo e pelo calor do • nucleo de fo go, os vapores gazosos se condensara111 nas altas regiõE>s da· at– mosphera, donde elles reca hem sobre a fornalha urdente, para se rem repel– lidos ainda e se precipitare111 ' de novo. Poúco a pouco sobre a inr essa nle pressãg das camadas r es friadas qu e vtm, uma apóz oul.ra , contornando a I.Jola encan<lescente, a intensiJade do calorico riiminue. O l'esfriam entu continua sempre, tendendo a coagular a superficie. Urna crosta brilhante se fonna sobre a massa em fusa.o, de sup.erficie rugosa, A'S ALMAS TRISTES QUE PODEM MINHA TRISTEZA ENTENDER li • .1,,,,.,...,_,_.__••--11ot1,...._,•..,.,.. 111.11,1,.- ,_ .._,,.. u,,o 11 Escrevo pura vós, ulmas tristes, vencidas, Exhaustas de soltrer e de viver cansadas... Ermas de son.ho e ló; sem destino, perdidas No pezadmo utróz de esperunças !laudas... São múrmuras canções; síi.o rimas repetidas, Pelas vozes do vento ás praias atiradas... Escrevo-as pura vós. almas deslJluclidas.: Prisioneiras da sombra, eternas torturadas ! ... Pura vós, pura vós,-ó corações descrentes !- Os versos que escrevi, nus horas de amarguras... Os versos que cu compuz, cm trinulos gementes... Fil-os por mjm, por vós... Por todo aquelle que erra Perdidamente só, nas planicies escuras Pela noite sem fim das vastidões da t~rra 1 ... De "Alma .sem rumo". Jonathaa Evptista. fragil, a cada instante dissipada, pela erupç!1o das rJrnmmas que ella cobria sem a conter. Yae acabar o reine, do fogo e um ou– tro começa. Os vapores se condensam cada vez mai!; e cahern cm catadupas de cliuvas de fogo. A superficie das pt·i111eiras ca– madas se decompõem sob o influxo dos rliluvios de tof?o. Residuos hun1idos firmam aqu i e ali novas camadas, lei – tos novos. Vae a terra entranclo n'uma phase de estabilidade. Do periodo de encandescencia a massa inteiramente liquefeita, forma camadas concentricas que se dispõem segundo a ordem de densidade. Oxydaç!!o das camadas superficiaes, Vasta :atmosphera contendo agua e gazes se tornam livres . l\Iares lunares na massa liquid a . Formaçao da prin;eira crosta solida, com a s upresss.o immediala de for– tes in:_adiações lumin o as. A crosta já form ada se engrossa lentam1rnte e se fend e. A fraca pressão dos mares força a 111aleria, em fusa.o, a entrar, pelas fracluras. Formam-se as cadeias ele montanhas ao longo das linhas das fractu,:as. Apparecem as neves glaciaes sobre as montanhas. Correntes atmosphericas superiores. Phenomenos vulcanicos surgem devido a injuncq:lo accidental das aguas ou dos vapores dagua de alta pressão, nas camadas igneas, pelas linhas ele tractu– ras que se enlreabtem, em baixo. A temperatura superficial, dada pelo calor intenso, é a mesma no equador corno n.os polos nao ha estação n em climas. No funrlo dos mares uma lransfor– maç rw se opera. Os mineraes e as suas camadas cada vez mais espessas se elevam ou se abaixam as superfici es das agua!!. Vasta atmosphera proteie a terra con lra o resfriamento. Apparecem as radiações luminosas do sol nascente. A atmosphera da terra se purifica. A vida geologi ca começa Vem enfim o dia, para a terra quando a crosta sufficienlemente resfriada , na.o j mais é reduzida a espessos vapores de r t~rrentes encandescenles que a envol– v1a111. Está agora escondida em grande parte sob as aguas de onde vae sa– hir a vida Freya, como rli riam os scan– dinavos, nas suas lendas maravilhosas. Freya ornada das suas primeiras algas. Cantavam os bardos scandinavos. -Rebentos primeiros ?e espumas, ar– vores fluctuanles e '1os conchas que rolaes sobre flocos espPssos de bran cas espumas, donde vin des ? Nós salrimos do limo da terra, da fermentaçã.o das substancias, das combinações dos ele– mentos primilivos. A agua nos hav ia guardado em seu seio, o calor nos fez nascer. Nós somos os prime~ros efflu~ios da vida, presa nos orgamsmos rudimentares, repousa a existencia a vir. E tu donde vens, lu força da viàa que se manifesla nos sê res ? Eu sou o centro donde Ludo emana, e para ond e ludo remon ta. Eu sou a

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