Alma e Coração - num. 9 - Janeiro

r------------A:.:L:::::M:::.A E CORAÇAO .. obre a qual _v?am - se rosas profusamente espa– hadas e vanos symbolos maçonicos: malhete edra bruta e rolida, as duas columnas, etc. ' D. Maria O' Neill foi couvidada a assumi r o agar da presidencia. tendo á direita e grão mes– tre, coronel Apollinario Moreira, e á esquerda o sr. José Pereira de Lima. Seguiram-se os srs. Bernadioo Fiuza de Mello e F:aymundo Tnnocencio d~ Araujo, 10 e 2_0 gtandes v1g1lantes da Grande Loia, respectivamente · An– tonio_ A1;1gusto Reis, r.djuncto do grande o;ador; Ma:c101111lo Alves, grande secretario; João Evan– gelista _Cardoso, vcneravel da Loja « Firmeza e Humamd~de»; Manoel Joaquim Pereira, vencra– vel da Loia «Re;iasccnça»; Dr. Julio Carneiro, venera_vel da Loia «Cosmopolita>; commandante Anto010 Zanette, vcneravel da Lcja «Antonio Ba– e~a»; Dr. Abel Figueiredo, veneravel da Loja «- our~nse>; Dr. Raymundo Proença, vencravd do Loia «Padre Eutychio»; Frarcisco Mendes Campos, representante da Commissão da F. E. p. no ~~rá; Aurelio \'alente, presidente da «União E sp1rna Paraens~''.i Marcos Argue lles, vice-presi– dente da C. Espmta «Caminheiros do Bem» e dr. Jonathas Baptis a, director da revista «Gu'a– jàr,ioa,,. O~ maçons ostentavam as faixas dos seus graos . Abrmdo a sessão, o grão mestre explicou a raz_ão <la homenagem ora prestada, pela Ordem, a ~ois apostolas da Fr:m.rnidade Universal. Tcr– m111ando, deu a pal:lvra ao irrnão Antonio Reis que subst,itu_ia o ?rador cffectivo da Gr.. Loja: Dr. Arcb1m1mo Ln!la, ~mpos~ibilitado por doença, de c3mparecer. ~ 1rmao Reis apresentou as sau– daç_oes d:1_Maço nana aos dois illustrcs intellectuaes espmtuahsta<, que hoor.tvam o recinto com as suas presenças . Paliaram ainda os srs . Marcos Argueltes, M~ndes Campos, Aurclio ·, alente e jonath3s Bapt1sta. ;edindo, palavra D. Maria diriniu-seá tribuna rn acclamações. Alli, com ::t ma~stria de sem~ p_re, encantou a-asõistencia, derramando altos cn– s1_~~s de , edu~açao e -:nora!, finalisando por dcs e– d d se ;e quantos a ~mham distinguido neste És– ta o. ;ilmas cnthusiastJcas intt:rrompiam a cada ra~so, a veneranda senhora, que foi muit~·cum- pnmentada. Com o eaual cx1·ro f,•z se . d . · I d d" · " · -· ouvir o 15 cipu o a 1strncta escriptora 'r Josl!'' p • d L" , º · crc1rn e 1ma, que obteve ju,tos appLtusos do ·iud·to . ' Offcrccc · · · • 1 no lJ(lO :ios v1s1tantes dois ramalhct.:s de flô: res _naturaes o grão mestr~ renovou-lhes os acr,a. dec1mentos da Ordem, Pncerrando a sessão. 0 Os verdadeiros fieis Os verdadeiros fieis não sào a– quellcs que mais assidualllente fre– quenta_m esta ott aquellrr, igreja, 111as sim, os que agem consciosa– ,nente, de coJZform idade • com os seus intimos sentimentvs . Ser infiel, por conserruin!e niio ' d d b ' e escrer este on daquelle pr,n- cipio admittido i;omo verdade aind~ mesmo q11c de facto o seja: ser infiel é me11tir á sua consc/ encia, é procrder em dcsaccordo com o seu f6ro intimo. Dentro das propri:zs igrejas, portanto, podem existir infleis,· da 111.esma sorte ha vtrdadriros fieis no m eio dos i;zcrtldulos. Estes ultimos estão mas perto de Deus e da stta justictJ que .LTquelles outros. · VINICIUS. ,Da ,Luz E CARIDADE> Para o bando feliz dos loucos so– nhadores àh I como cu quizcra ser, assim, r.omo urna fada, destinos a tecer, e a fazer v e nturas! Ah t·como e u quizera ter o dom de bem que rer, ~ o direito do . dar ás pobres creaturas, a a lma desgraçada, um sonho, uma illusão que fosse, côr de rosa que a fizesse feliz, em sonhos, venturosa !... Como eu quizera ter esse condão do bem que muda a sorte a lhe ia, e faz feliz alguem ! Ir tei: á po~re, porta onde a pobreza soffre, e abnnda mmh a lma á sua queixa amarga assi m como se ab re uma tampa dum cofr~, guardnr e ter com migo a voz que a dor cm.barga . .. para lhe dar em troca uma voz de Esperança que faz nascer a Fé e numa teia trança - son hos de Caridade, alvos como Jesus! S e r para o pobrezinho um meigo Siryneu ajudando a leva r sua pesada cruz Varando um pobre lar, em segredo, só eu, com um grande farnel que tivesse de tudo -a rêde, o cobertor, a camis inha, o le nço.. . para applacar da dôr o seu golpe mais rudo e a chi nell a do velho, e da creança o penso, a touca, a fraldazinha, e o lcnçól que cobre o corpo suarento e cançado do pobre!: .. Entrar em todo canto, entrar em todo lar onde houvesse um desejo a se realizar... Andar por toda a parte advi nhando a dor!. .. ' E não era só isso... E não era, isso, bem , nquillo que eu queria fnzer por este mundo : Ha muita dor occultal!.. ha prantos disfarçados, que nem a go lta d'agua aos tristes olhos vem! . . . consolo e le nitivo aos <lesaventurados !.. . Ha um martyrio profundo, eterno, i1~consolavel, para todos que o soffrem, irrcmedi avel 1..• Ah !. .. se eu fôra 11ma Fada!. .. para mudar do ser a sorte malfadada !. .. Eu iria tocar, de perto, nessa chaga que Max ensinou que se esconde e se apaga com a mentira do riso-a farça s ocial: eu iria forçar o individuo covarde a apparecer a nú, mostrando o grande ma l qu e no escondido faz ... E embora fosse tarde p'.;:ra r~mediar a desgraça já feita, nao d~1xaria, oh não, que a creatura imperfeita e cheia de maldade, andasse a ludibriar os simples in cautelosos, com ar dc- santarrão e olhos lacrimosos, sob a apparencia calma cln bondade, ª er:n~udccer, algoz !-santas aspirações a v1cti_mari cru~!! -almas e corações ! -Aqm, 0 inferior, sem direito ne nhum, a morrer no trabalho e sem provento algum!. .. Sempre o_ grar.de, 0 maior, a cavalle1ro. impante no dorso do mennr !. -- Rempre o direito de baixo servindo, a r~cos pés, de esc~<la e ele capacho!... aos que estao no poder vaidosos a valer. ' a augme11tar-lh c o valor de arbitro das gentes-. E quanto riso fingido, e quantos descontentes! Ah, se eu fosse uma Fada para fadariar, entrancto cm todo cnnto, l'Dll':.n<lo em todo lar!. . . Fazer a caridade ! - conseguir implantar no mais imo do peito um que que se não tem - e é Felicidade!. .. dvinhar, a cada um, um geito para o fazer feliz. fosse a que custo fosse, tornando o fel da vida uma tisana doce '·· . Ah, se eu fosse uma Fada para fadariar mudando a noite escura em noite de ltJar !. .. Belem, 20-1-931. ELMIRA LIMA. TRAGOS ., Temos a agr&dece r a permuta da Guajari– na, bell a re".ista belemense que se publica h~bdomada n ame nte _sob a competente direc– çao de J ~nathas 1?apttsta com escolhido corpo redactonal e vali oso elenco de collaborado~ res. . Em seu numero tro uxe uma capa magni– fica-homenagem a Mar ia O' Niell e um tex– to _dt: bem cuidados trabalhos de nossa fid~l– g uta -1ntel1ectual. Voz do Alto. Excellente men~rio, traz sempre um pedaço de alma do Junqueiro va– sada no vers9 fórte, cantante e revei'ador da verdade umca e a mais contravertida-o phenomeno mediumnico. Ora valha-o Deus! A Revelação- Prezada coll cga , chega-nos em massas para distribui r pelos que aostam de lêr. b S empre cheia de coll abo radores e variado a rtigos, nos é g rata a sua v inda aqui. . Deus a proteja, defendendo lhe a vida, as– si m como nós que remos viver e trabalhar n n? esforço . u_nico de progredir, roteando a vmha do Dt vmo Semeador. União Espit•ita Paraense CONSELHO fflATEflNO E Eu,:1çÃO Em_ 2° convocação, reuniu-se a !4 do expi– ran te mez, a assembléa geral da União Espi– rit~ Paraense, e elegeu, por 5 annos, o s e– gumte: CONSELHO FRATERNO Carlos Ba rros do Souza, 40 votos; Dr. Lu.. ciano de Castro, 39; Antonio Gomes Ribeiro 39; Euzebio Mattos Cardoso, 39; Dr. Ray: mundo Noguei ra de Faria, 39; Dr. Sylvio Nascimento, 39; Aurelio Azevedo Valente, 38; J osé Rodrigues Lara. 32; A11gelo Carvalho Britto, 32; 'Raphael Morer.o, ;n; Antonio Au– gusto Pinto, 29; Amandio Vieira, 24; Avelin o Pereira Pinto, 21; e Pedro Baptista, 20. Tambem cm a noite de 23, reun iu-se pela uliima \.ez, o conselho fraterno, cuj o manda– to se extingue a 31, e elegeu a seguinte di– rectoria que gerirá a União Espirita Pa raen– se, durante o an no de 1931. P residente, D r. Sylvio Nascimento; Vice– presiden te. Dr. Nogueira de Faria; 1° Secre– tario, Aurelio Va lente: 2° Seretario Fran– cisco Jos~ Rodrigues; Supple1Jtes, don~ Ade• li a Corde iro de Lara e senhorita Luiza Gue r– reiro de B ritto. T ranscripto d' A Revelação. Brasil Espirita- Em Feitio de revista, reap• p~rece o nosso confrade guanabarino da d1~ecção e propri edade do nosso querid~ ir~ mao e velho companheiro, luctador da cruza~ da Santa- Jarbas Ramos. Obrigadíssimos, como sempre, continua• mos a visitai-os todos os mezes. Mariano Rango d' Aragona Gostosam('1ite publicamos o artigo que ex– pontaneamcntc teve a fineza de no endere– çar, com os frate rnos $,1t1dares de seu cspi– riio bem formndo e trabalhador. o M<;_nsageiro_-Das ~guas negras do Rio que be1i:a as praias da Cidade Risonha sageir o du affecto e da fraternidade ' n)en ort, am da Federa~·i1o Espirita Ama ' veio o depois duma longa au encia vi •t zonens_e mãozinha «ALMA E CoRAÇ~o»' 0 ~ 1 ar o seu tr– ja e guarde 1 · us os prote-

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