Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 7 e 8 - Novembro e Dezembro
6 ALMA E CORkÇAO '---_;:________ ___________ TRAGOS O fon1al Espirita, do Rio Grande do s ·u1, completou, em set~m.bro pas– sado mais um a no de v 1d~, traba– lhos~ e util, na seára Jo Es piritis– mo, naguellas plagas. O nosso parabem affectivo e os sinceros votos ao Senhor pela sua p rosperidade. C, A lma e C oração viu-se fo r– çado a não sahir no mcz de rovem– bro , de, ido ao imprevisto dos factos que ab.ilaram o p_a iz inteiro, sem excepção de um so recanto_da Re– publica, impedindo os espmtos de se occuparcm dJ.s cousas do mundo espiritual, a não ser o observnr _dos acont cim011t( s, a acntar determina – ções previst:.1s no proprio Eva nge,– l ho que d;z: 11 0 fogo se acccndera sob a face da terra» . . . Ag•w_rdámos. que pass,1sse o es– talo do cstanq>hio e o eclw do seu rnai< r r m,)r,,, ra r..:unir id~as, con– gregar j., !1!;a,ncnt?s e c~nt111uar a fa ina de nossa seara espmtual, no semear das vc ·daJ(;s do mundo rn– visivel. ---•------ Os nossos permutantes Temos o prazer de registar a re– cepção dos nossos confrndes de im– pre_nsa. com a regularidade costu– meira a que nos bahituamo~. Brasil: O Alensagciro-M anáos. Reformador - R io. A lu7 -Alagoas-Lumen - Ma- ceió. Correio do invisivel-Maceió . A Vo 1 do Alto-Belem. A R,·vrla_ -o-Belem. O Esprrita Christãv-S. Paulo. O Pt.11sa111cnto-S. Paulo. A11rora-S. I.,aulo. Re_visla Internacional do Espiri- Jualismo-:: S. Paulo-Mattão. A 1;0 1 1'spirita-Bah1n. O A.str()•-S. Paulo. O jornal Hspiriia- Rio (;ran<lc Jo Sul. Extrangeiro: Revista de Espin'ti.smu-lisbôa. O ]1Je11-sag-eiro hsj)irila-Lisbôa . L11'{ e Car!clade-Brag,1. . O J(ardec,sfo - Portugal -Bep. Al Divino ..\fatslro-(1u.. ltcmala. La luz del Pon;,•1úr - Barcelona. Rosnido-Cuba. El J-Jeraf do de! ,Hspi, ilismo - :Mexico, . . B A' Accion Femuu ti)- uenos ires. Hticia la }.fftlaldadc) , I 41110,·-- J3arcelona. A. L·t•i y V.ida-Buenos ires. Approxi ma -se a epocha de reco r– rer de novo 80S nossos benevolos assign inte., rogando lhes a I dorma das àssignatur.ts. Esperamos qu nos virão em au– x il io pa ra que o A LMA E C ORAÇ.lí.O possa continuar a viver, e Deus l he paga rá o bem feito . A clarividencia reconh~– cida pelo tribunal Por \'arias \·czcs os 111,•tli1111s t •em sido per– seguidos na Allcma:iha, cmhor.1 o Ministcrio P ublico não tenha conseguido foztr instaurar pro– ccs,os fundamentados na 1m:diunidadc fraudulen– ta, porque os tribun~.rs n5o t0m querido abrir esse prcccdc·1te, que podcri1 resultar wntr:\produccn– tc, como no caso cm qm;st,io . A e Rat'l/c' ll.-tupsyd_1iqr1. conta que acaba de ,·ingar uma dcs;as trnt:tti\'as do Ministcrio Pu– blico, no tribunJl J<;: Instcrburg. n,\ PrussiJ Ori– ental. O caso foi p,1ssado ..:om um 11:rdiu11. cbrividente de gr.rndc reputação, i\!mc. Else Gunthcr Gcffcrs, que conta agora 59 anos, filha dum inspector dos correios d., Prussia Oriental. Essa senhora manifestou, desde m;iis verdes annos. siuoula)"i– darlcs que fonm o nrcnuncio das suas cxtr~1ordi– narias faculd,tdL:s dc clarividcocic1 . K1o fiizera porém, uso -rcrnuncrJdor d(s~i:s dons not;'.n·cis; até ao momento cm quL a dcsvalorizacào da moed,1 ,:km.1 a colocou em drcuw,t:mci.1s .dificcis. Usava. pon:m. àa nuior lcaldatk para com os con– sulcntes, p··cveniodo-os;de qui: nfo f>Odia oar:intir os resultados da suJ int-2n·cnçiio. Pois ~st:i se– nhora, :iccusada agor,1 de impostura, foi absolvi– da cm face de ionúmcos testemunhos de pesso:is da maxima respei1abilidadc, e, cntrt: das. do cas– tel:io Migge, que narrou como, pcLis indicaçücs do 111,'Ji,11n, conseguira de•cobrir o c.1daver dum seu cocheiro no t'undo du,,1 pJnt:ino. sem que houvesse os m1is lc\'CS indícios pamitisscm des – cortinar o modo como de tinha desappa recido· do ca,teLio Graff, de Orenburgo, que poud~ descobrir um assassioio pel.i inten•ençãà do 111é– di11//I, etc., etc. O agcntL do Minist~rio Público 1tio se con– formou, por~m. com a sentença d:t primeira ins– tftncia, qut absolviJ o 111t!diu111, e apelou. Com o hm dl.: por ' t 1 :rmo .i questócs dcst.t naturu.1, o g_~vl:rno de !{ornig,bcrg promulgo:.i ncy,a occ.1- s1ao um dc~rcto cn: tjut.: probibia o emprq;o dos 111, .lrn,, p.1r.1 .1 d· corcn.1 Jc:,s criminoso,. T ·so dc1~rmi11 11, ~l 1 p.1nc do .\iinis:(rio l'úblko, ,1 clt.:c1sao tk .r,'_tnar .1 ua qu ixi . Porí·m, o advo– gado do mt.!111,11, o Ur \'intc~bcr3. de DL~lim, t.:7. as s-:gu1ntcs tkdir:tcôcs: • O Miuistcri_o Publi~Ô de~L1rou rLtinr ,1 queix 1 e,_ cn1 c':rnform1dJdt.: .:0111 o:· 30~ Jo Código Ci· vil, p~d1u a .1pprm·,1çào d:1 acus.1<l.1 i: ,L1 Jef,;•.1 DLp01s dunt CXJI\I.! p,,11J,r,,Jo d.1 5itu.1ç 10, t.nto dc f.1cto ..:cmo d Jir<:ito, r,nuitto-mc n;ío J:11 o a_sscntimt:nto ,i rctirad., d~ q11<:ix.1, i,to p~Io, 1110 llvos sc•.•.uintcs: ,\ .1.:11s;1d.1' e "l vi l ,,s acu~,1• çucs fcn.1, 1, 1 pri1m·ir., .iu,t.11,i.1, foi :1tingid.1 gr.iv. .rM.nt':' 1u su1 l1011rn. ,\pel.1mos p.tr.t ,1 e 1ui– <l.1d, do t11ln111.1l ,!<.! 5<:·~1rn,b i•1s,.i'l i.1 e p<:dimos uma 1·r1.1·,.1 1 1 b gu.ll scpm d..:11101 -.r:t bs ;1s t.1- c!ilJadcs ,11pr.mor11uis d.1 1,us.ttb, qu~r sc J.:. ~gne~n po~ te'..-puti,1 '. li,/,., 111 ou pc.r clan. r,ih1- oa. fut.c cns.110 dL rcahilit.1~.10 pe,sc.11 n;io pod.: nl uhum modo r,c;r rc,.nsado :1 • n1s;1da .1, Es1.1 dccl·•r.u:-o do advo1-•.1do da dt!" z.1 c.:au~ou um~t graud~ cino~ _.o no .,uditó, o, qne c1s~i~tí11 en1.10, cm pleno mhur,.11, a uma cxr iê:nci.1 •10- 1.wcl de cl.lrividrnci,1. l·.. l C\pc, iên..:i.1 coi1,isti11 n:1 i;cconstituiçiio dum rouho e lll toJ~ o, ~ .1\5 dct:1l!1cs, apenas conhecido por um ,ig llt<- de policia que se mando11 vir de um,, aldéi,t c'ist.m– tc. Ocr,ois de lCI' lixado 11111 füs1oro mautiJo a pequena distâJ1cia dos olhos, o 111 :di11111 c.11u cm transe 1: deu então ::t d:it:i do roubo, dcscn.:v,u Ni;t CHIN~ Cm,·A.-A revista allemil c\Vahr,' r "\\'e"» de Leipzig, publicou C'm seu nrnnero de J\1: nho_, intercss::inte ,trligo sobre a::; prntic·a espmtas entre os chinncs. ,\ crença nôs Esoirilos, na China r emon– ta ú mais a lt a a n'tigu id ade, d iz a' revista. Para ~e commu11irarcm com os invisi\'ei , 1 o. chm~zes proce~eram. por mui to tempn, <la s~gmntc maneira: Sobr<> uma mesinha polvilhada de ci nza s uspccl iam um pin, ·el 1 d_c niorlo a cstc"locar e n t1 açar si -raaes nà cin,:a. Sin- 1.~i- tsi<i é um Ji\"l'O mnit~ conhc• ci cl o de n arra\·ücs esp it itas. Liu Djia-Sch&. 1 expC'nmentador apnixonndo, ohkvc n11mc- j r osas m a (1ifestações de Espí ri tos, r e la ta – das n o li vr o acima , e, no tarlarncnte,, d Bhu~a \\ ctuo, s n-undo O$ chl'<lnistns. A magica l\la-Pan-Pan, que •iveu soh o,, Songs, ln mbem se co1111nu nicnu com e ll,,. Em 1766, o .Ju iz Supremo .Li-Yu - 1-l u ng to– mou yar lc em llll lll''l'OSas SCSSÕL•,; espirita~. p rinc1pa l111c11tc n.ts Lili qul' ::;(' 1'PcCbC'r,1111 mcn. agen.· allribuichs n Tscn-Hi um snlJio rhm~1.. Li-San-Siú e Tschu-~1u•-~1on. cm Sf'SSO(!S quas1 di:i,·i IS, l"l'CC'hi:lln ensino~ m t.:1,t~~ Yezes prop lwtieos llo E,:pi r ilo dr llo-lsing qur, ao quP ::,p suppiiP. fez parle da dynastia dos :\lin~!-'.. O nulor do a rtigo l' o Rnr. \\'. Carl. (Do Reformador) ftununciação de ·dis nl.scimt: tos f~ita pelos proptios espirita «Rrnut Spidlrn public,;~, ca o intcrcssami ·ç1~ mo de duas rcir.carnacõcs <'stuJ,1do no (.:~11t, ,H l 1" I ' ·• 1 ' • • ' ' -;· ., Lcrl_,DEC, ':'• I.yon. desdc 11./~2. ,t 192;. Numa si.:ssao expi.:nmental n;alizada cm Onlll– bro d~ 192~, compare.: mm o Sr. Ltú Glcit.al i: sua es~i>_sa, l<'n~o. sido :innun..:i.1do ,1 ambos pot um ":"d111111 cbnvicle,nc. que uma menina e um rapJz111ho s~ preparavam p;1ra inc.mur em filho., seus. ,\ m~n'n:1 .ipparcc ·u cm tod -'S. s scssõc~ rlalin,td~s desde o primc,~o .1viso, acomp.111\l.m_– do-a n:mt:is \·ez 's o rap.1z111ho, que muito ac.m· nhava, até que .rnnunciou .1 sua p:trtida Jdiniu– va p:ira o rnu11do em N O\'Ctn bro de: 19~ .\. rC\'C.:- 1:indo, n_este longo cspa-;o d.: tempo, ;1 s11:1. inde pcndenc1a e~piritual i: prov.rndo in discutivcln~cnti.: a sua cxist0nci.1 indi\" idu.il no Além. /1.s 111,mitn rações ccss.1rJ111 po, completo 1-!m Junho de 1 <J- \ tornando - se. :\ medidJ que a gestação av;1nç,w,1 cada wz mais difficc.:is.A p,·qucna nasceu C'll julho. Pqstcriorm~ntc, as 111.,11if~s:.1ções d,, rJp, :inh0 qnc.: a ·ompanh.1\·a 1l:\ \"id 1 .1str.il for.1111-se rc.1- li1..rndo ~0111 111.1i, frequ.:!l,i,1, ,1111Jo .:11rioso oh– :,::n·ar·quc .1 crj1nci11h.1 1 •,,·11111.1 .;id.1, qu.111do ,t cl. s assisti.\. c,primir 110 hril'10 J•J ()lhM 'e' 11 e;11..11Ho ~l o sorriso!. a .,Jc_gri.1 qu cl.1s lhe pro,·o– ..:.1\"am. l:st.1'. 111.1111ks1;1çoc, ccss::trnn t.unbém po, s11,1 ,·,.( em 19~,, .mo em !JUC up,1t.i11ho 11.1~ccu ·1.1 111csm.1 famili:i .\ c.:,·olução 1..-,t,·s dc,i ,, s 11.1 "íJ., astr.tl ,oi obsu-\.td.~ p los 111~rnbros t1 1 <.irnpo . ,,uc c,ni f: .::pm .ts ,1hrm . ·-> produ d.1 , ,1 t. m r te prol 11 • 1n·:1s . ,l_:t -:ont1m11J:1dc li.is 110. ~s.is L:,i t,·nLi.i, 1_111c1p10 ,und_J111c1~ t.tl ,lu 1: p1nti:1110, n 1 •i J, 1 r~1'l.:am,1 10 ,l1,1ÚJ ,1 l-1 d, e Ili.,\ l ,f~i•o, t , 1 pc:dr.1 dt: lO j:t.. po_r onde P?d, 1l\~h .1f, ir ;i justi~.1 de :nd•, .1:; ,1•11.1~ s dt· 1.:x1 ,c.: o:t, 1p· r,111 nic•n– t..: i111q11.1s. fi ta j 1 lo .t.:i.1111, l'º' , to,lc,s O L, s <j'ti.: dcmonst,~m ,:.,; rm1-i11.d 111.- 1 riuri lid. Jc.. d.is ~xi kn..:ja
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