Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 7 e 8 - Novembro e Dezembro

ALMA E CORAÇAO 88 L] VR O DE - I MÃE = ...... 3 Desallentos do coração - AI r o de amor e de saudades cheio vo JVr . f •t ó sGio maternal! abC;.rLo no 1 1_: 10 \ iÚe ond e ctw rand o leio -teu co raçao o , r·i· 11 a hi storia fiel do me u amor - i ia . e me fo i O meu suave enteio POEMETO Offerecido a alma sa– grada de Jesus E foi pelo Natal! .. . quando o mundo cantava que minh'alma na'Dor das dores se estorcia!... Nunca mais cantarei I eu chorando dizia, nesta saudade atroz do Amor que me deixava ... Desse amo_r qu . d offre r no mal. •• dos annos infantis e aiti e todo espiritual desse amo r t odo eM~e no livro do teu seio! que tu me des te, , . . e i ao cé u te désse vida Tan ta vez suppliqu . ha e rma e dolorida, para m~ c nchetr_ as';::: te~ afecto santo 1 tão vas ,a sem 1• a r . sei que nout ros toga res Não te devo ct;f r t · a dor dos meus pezares tua imagem rhe ec ~magem do meu pra nto ! e copia no oi ar a I e A candida enfermeiru e ntre a vida e a morte. Primeiro do q_u~. t 1. 1;.,,... ~uc aos teus ,·uinod,,·, unno 0111."' P ,~se,, ~ fi m de desta sorte fui .;ré a lousur~~i' · 8 s meus erros passados. expirar, nesta v, a, o , . , não ha quem tal nporte o l! ~ soflri, Senhor.arinhos desvelados. · 1to de si c, · fo rte sc1,1 ,t 1· JIH M;- a mão de amiga e E tu rn,· deste, c1e, ' pra ntos a braza dos !.. . par11 me conso lar os . . . M. e juntinho do meu leno, o que ht fos te, i: o 'as agruras no peito, s, ffoca11do com~ "' Oque nós padec.:emos!. .. ~ó Deus póde sa e r... . . -, . ·vel fo i resisti res de pe • 1 ão mais pos,u r ia ao ca lor da tua fé, Cri nuanto ett_reSII g J·III J us léU> ex l1e111os 1 - ' '1 .. \JU<' 1 110 •' ' tu l prosla\ .. tfl , . ...... ~~--~ E aos corações de minha irmã A11tonía Bvs• tos e minhas sobrinhas Orminda e Henory Quando voltar a quadra alvkera do dia que em_ jubil_os de fé meu coração cantava, só terei na visão a Mãe que agonizava a fronte que beijei e aquella mão tão f;ia !. . . Avesinha ferida em plenu peito, agora só terei, meu Jesus, nesta risonha aur;ra as endeixas de Dor destes lamentos m~us ~~ ella tinha de i~ fosse em que dia foss~ . . . Nao fos se em teu Natal I Torna este fel mais doce consolando Mamãe no santo Amor de Deus Os annos d 'Elia . . . Aos 14 de Abril abriste os olhos neste mundo de prova e desventura Caminhaste da vida entre os abrolh.os conservando sem mancha a fronte pura . Em pl ena mocidade, a sepultura abria-se, a meu Pae, cerrando os olhos E ficaste fiel á doce jura , · enfrentando ela Dor negros abrolhos.. . Nunca 1!1ais, tu quizeste, Mãe querida, construir !lovo lar, nem dar guarida no t€u peito de esposa a outro amor. Te abraçaste, chorando, ái. duas filhas e com os olhos em ~eus, sagradas triÍhas nos traçaste a seguir - Dever e Dôr ! A minha cura ,\forte de Alãe Apparição de Mãe . •ra á min ha cabece ira Natal I Dia de luz para o mundo chri stão ! Hoje está junto a mim - E' morta - Viva Annos seguid 0 \~ 1 do cm cima do meu r?sto; Nessa noite fe liz, andam tecendo palmas .. . a Mãe que Deus. 1!1e deu e me levou; ' 0 teu rosto cur •ga e dedicada enfermeira e minh'alma ajoelhada a te oscular a mão ella vem em espmto: - E' rediviva · eras a snnta,_ mei s~l á hora do sol posto . te vin 11· ingn•ss.w do énlr(' a mansão da, almas.. . assim como ella foi, assim voltou. ' dês que su rgtJ o - , _1, entre <>• pJ111ws de rncos to, A padecer e orar, e ntre angustias incalmas, Sempre bôa e amiga, a dor me aviva Pu1letir ·' · · 1 d · t " d d a cl p Fnfl-r111,1 ,•m . . cu e ra apenas a caveira.... 01s an nos sem e r paz para o meu coraçao; essa qua r e rov~s que passou ... de t:w Elmira zucs tão lindos, o desgosto a te ver as fe ições inteiramente ca lmas, «Descontamos», me diz : cSê tu captiva Nns tc~1s olhos ªrer l~grimas em fieira ! e um co rpo condemnado a não pisa r no chão!... cque eu em nome de Deus, liberta esto~t !, va a cor , arrnuca , . . Mamãe a suppli ca ardorosa : Se approx imava o fi m : Da cadeira sahiste «Não i_ne chora, eu te peço , ó filha minha 1 o c_u t~ o,~viu, ver, de' pé, victoriosa . para o leito de dôr onde á bei ra me viste «por ficares no mundo, assim, sosinha con •eg-111. t~ mccruc l que me levava ao fon I desolada, a chorar, como eu te vi ra a ti. .. «quando Deus me deitou na campa aberta.. . da morte t,10 • . • 1 .dil que tu . Mac adorada . até que veiu a hora, a ultima, a de rradeira Tem fé, tem confiança e Úeus te ajuda Eu f ,i n!e .io_s ntar _ ao leito acorren tada . em que pude colher, eu só, a cabecei ra «Guarda n? peito a tua Dôr, _ s ê muda! não t<· v, l<."~/ 1 r azul que só pousava cm mim I aquell e ult imo ol ha r que nunca mai s eu vi !. . . «que um dia, como eu, serás liberta ! ~============================!'.:=========================== - , , Q !' 11Jr1111.:11/o descreve ,1lgum,1s Sl!S· " vóz de Confúcio Estas sessões fa zem-nos recordar O scnsacio- A n·, 1 ~:- i~c.:t;l rcalizadJ5 Lr1 No,·a )+cri: com na! artigo de E. Bozzaoo ( 1) sobre os fr nómenos 1 ,n \' 1· . . d , , ~ov, 1 ._ "" /i11111 , 1 _ 1 .1n 1 i~n<;, ~c·m 'il_u<:_ ~eí 1 1 1 i.;nd 1• e voz Dirtcta na Itulia, produziJo, no Castell~ o ~ • 111 J~ (t.!ósolo ( im..:s. on c1ci o, ,1 iu o Milêssimo, do Marques Centurione de Scotto, de lt~!• t ll ,... -, 1, 1itwu·1 e d,1udo provas d..t sua O Dr. V.•hymant insistiu com o espírito 6 ara Geoova, em que se descrevem os mais belos e ·u I P 1 opr • " . · . d • ' a · _ :i. ip..i~ progressivas tentativas e com- dizer o seu nome e por tres vezes ouviu : « 01i- emocionantes fenàmcoos alli produzidos entre idcn~i~l•-~• J. \·,irios cspi ritos. na~ suas próprias /~cio • :-;r5o acredita~~º- po'.ém, que fosse o espi- pessoas que inesperadamente obtiveram a voz. 1~,uut~ · 1 1, ,-.• l.lS qu se m.milcst.1ra111, um falou nto dt'.SSl' profundo hloso, disse-lhe : «Então, se és direct:i. Alguns dos mais illustres espiritas que se l1pJ;1ú.l · J., • nu• 1 que foi compn.:rnJid.1 por Conftlcio, dize-me o teu verd:tdeiro nome>l. O teem especializado na obtenç.io de vozes directas, 1'i,iu1por,u,c,, . 1 •. e,i 1 ,111" 5 (JIH: .1penas possu,a o con 1e- espmto então explicou qu" o ~cu nome era uma como Dt nnys Aradley, :úeonard ,etc., afirmam que u , ' ' 1 · 1~ • 1 1 . . l d J( ' · d h b .' ta . ,ro ,lo <'Sp,rnliol. . . . pa avra aun_,~ac a e CQmposta e 1mg --seu no- qlias1 t0da gente po e c egar a o ter rnam,es • ctllll · · . f:oruc.:.:ídas por estes 1:spmtos !oram me dl! bm1ha-e Fu-t,:_e, p;ll:ivra compost:i de ções dessa natureza,de_sde que osexperimeotad~r~s, A pro, .l~ · . d . ·r· /'/ O 'd d b d 1 o . .d ntcs que dernm aos assIStentes a co!1v1- uas, qur s1gm 1ca'11 11iest1e e I óso. nome de mum os as respectivas trom etas e a umm1 , tao '-d 1 que realmente cst.1 :.in~ t:m ~mmdun,c 1 1- Confúcio t::r.i aquelt: por que era conhecido desde 14 se coloquem durante uma a duas horas, com regu e undo dos espmtos. "'-uan o P'-' a anos A conversação versou sôbre os clássicos chine larida<lc, em completa escuridão, mantendo uma çiio t'lO O m anifestou Confucio ouviu-se ses e Confúcio explicou uma passagem errada duma conversa amena mas levantada e conservando o prm d' 1 \'t:Z 1 5 ~ 11 fi uca chmeza inabilmf'nte das su::ts obras. citando import:.tntes fragmentos ar agitado por vibrações sonoras de melodias o mm e uma a d, , filósofo pro□ un- delas . Ao terminar. disse; « V 011-11u cmb,,ra, mas suaves, produzidas por qualquer instrumento ou J.i O 11 h 011 ~ 1::·'\mito distintamente. ~•olta,ú DeseJMeis ,,i,t·i, <l mdoJi<J da ela11,Jc1de? mesmo por um gramolóne. O mesmo resultado se , ·1 '<07. 3 • • 1 "' d ~ o Apurai os oui·idos." E retirou-~e, dt:ixando os as - obtem se os assistentes ento:irem cânticos du - • • , i 'º p·;rn <..--;tr.1n e11 o~, s"gun o anrma 1 • • . L , , 1, • " l., onl ,.:,;e b~t, 1 lin ,u:1 eh 1cn si5ttlllt:S t:stupef.icto~ e inexplicave mente: excáucos raote a t::~penen,1:i. D \ • , 1 .. i 4 .. - pro- E' nece~s,hio friz.ir que o mldium \'ali,1ntinc é Oxali que estas n,anifest:ições se obtenham r ' · t t'~P ,- 10S:1s '11.111 lt:Sl..1 ·oe~ " b . ., t1 '. l!LI -, tc: 1 l•'.: d li ti•P., Je 1 • 00_ m~. Port m, a um homem d·~ li 1 ·a ~u!turJ 4ue s:i e ,1penas lll• ,ada Vt:Z em maior numero, para que, gra~·adas da ,11, " J pur glês, o que valoriza 111t_1itissin_10 c:,tas m:rnife_st,1• as vozes directas c:m discos tonografico~, possam OI 1.1.1 ' · • dl vóz 111.rnilcStJ J ei~ '· - :la pronunctJ · d · r gua çõcs <]Llt:, por css:1 rnz,10, aao podem cons1de• vir a con~tituir um,1, d:is mais bel:is e convincentes .:~-r \,JO l . t3la:fo era O Mau arnn, 1 r:tr•se fraudulenta;. prov:15 da sobrevivênci:i . tci .1 A ling~•1. . 'onde hú inúmeros dialcctos. olhc:i.tl <la Cl:JOJ,

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