Alma e Coração 1930 - Anno 13° - Fasc. 7 e 8 - Novembro e Dezembro

I Asstguatura annual 10$000 Orgam de propaganda espirita Circulação mensal ANNO X IIl 0 - NUM. 7 e 8 ALMA, prin cipio immortal que se eleva até Deus e cuja ele\'ação deve ser a nossa unica preocupação. Pará- Belem-NOVEMBRO E DEZEMBRO DE 1930 Oirectcr espiritual- AlVARO (Espirilc) CORAÇÃO, parte material do cor– po no qual collocamos a séde do amor e do soffrimcnto caminhos maximos para a clcYação da alma. Alfredo Sandoval (Esp.). NATAL ~~~ ~ O MESTRE Ell e era o Mestre po r excellencia por que elle era a bo11dade, a doçura, a mansuetude, o perdão, a candidez, a pureza e o Amor perfeitos! Elle era o Mestre, e era o humilde homem do povo que atravessava as ruas, roçando o pé deli cado no solo duro das redra" d3 Judéa ... Ell e era o Mestre, e não tinha duas tu nicas e n.=.o tinha bordão! Elle era o Mestre e não tinl\1 onde pousar a c::ibcça ... Elle era o Mestre e foi escarnecido pelas turbas iguaras que não O po– diam comprehender e ama r . .. Ell e era o Mestre e fo i entregue, entre ladrões. á morte infomente da cruz, porque pregava uma l ei desco– nhecida que mandava perdoar seten– ta e sete yezes sete vezes ! . • . E os judeus desconheci am a pafavra per· dão, e a dureza dos seus espíritos tl m– brava em cumprir á ri sca <O dente por dente do preceito mozaiciano. que lhe accena a subir, condoreira– mente, ás esplanadas azues das mo radas do P ae ! Ha um conflagar mundi al a con tor– cer os seres na Dor das grandes mu– ' tações soc iaes ! Ha a gestação formidavel da éra de promissão. abrindo caminhos aos pri– meiros dilucul os duma aurora sem par! Os vendaveis varrem a face crespa dos ocennos, vergam as arvores secu– lares, suspendem lenções de poeira nos desertos ferozes, e depois que cessa o nrrastão do vento em furia de procella, ha como que um deliquio de sonho adormentador nos seres e nas cousas vivas, para soerguei-as, l a– va:-'as e rejuve11ecidas, corri o o inv=:r- Jesus =======- A minh'alma, toda em fé, se prosterna ao Senhor... para amar ao Deus bemdicto 1 e a Jesus de Nazareth ! A minh'alma. toda Amor, ora e pede o teu perdão ... para os pobres peccadores, pelo ALMA I! CoRAçÃo ! fr e M uita gente confunde o principio de Fraternidade com Igualdade. Se o principio de Fratern idade im– pl icasse o principio de Igualdade e - tariamos em con trad icções com tudo que se observa na humanidade e na propria natureza. Si não. olbae primei ro a naturezn. onde a desigua ldade é manifesta, a contri buir rarn a harmon ia do conj un– cto e para o embellezamento das coi– sas. Se des\'iardes os olhos da variedad€' dos ob jectos para o dominio dos sê– res e fi zerdes o estudo da hum::in ida– de, mais que em tudo se impõe o prin– cipio de desigualdade. A desigualdade apparece nas diffe– renças de idade, na medida do conhe– cimento, nas aptidões, nos pou.eres e nas capaci dades. Ha desigualdade nas condições so• ciaes e nas doenças. Uma familia, corn o um::i sociedade· ' não se fundará sobre o principio d Elle era r, Mestre ! E as mulheres da cl a_sse m1is mi sera vel, as pobres decah1das e desprezndas, v inham se acolher, _hl!mildemente, a seus pés san t os ~ d1v1nos. fugindo á sanha dos phanse_us impuros que as despreza– vam afi~1 de não lhes pagar o dinhei- Acceita. Banto Senhor, 1 ' EgualdRde. este fllen preito de Fé, pelo Natal sacros.auto de Jesus de azarcth ! ALVARO (Esp.) ro sordtd'? co_rn que as cornpráram no prepara as primaveras, p::ira a glo par~ as arnnrnhdadcs carnaes dos seus ri a das fructificacões ! m st rnctos · · · Assim, Jesus, n'o seio do planeta que E elle <·rn o Mestre !. . . E n pob re t d d fotmosa de Magdalo, tentadoramente e eram a governar, um mun o me- f l lhcrr se prepara, Tu o disseste. E a bella como uma ôr aromai, sentia o éra <.> chegada ao inicio da horn ex, seu olhar de pureza a lhe varar a alma, t , d . d d h rema . . . . perdoan o-a, mten en o-1 e a imper- Na ampulheta divina a hora pode f ição e nttrahindo-a como um pólo demorar mrnos ou seculos a vir, mns collossal de <1rrependimento e de re virá, pois que Tu O disseste, e nf 10 genernçfío, parn a conduzir, nos ruti- se passará do Evangelho um só t /1 los resplahdor _s áum ~n~or todo e~- sem que se desse cumprimento ,'!.; pi ritual, puriss1mo e divino, ao Seio tuas palavras! ... Eterno de grandeza e Luz! . Esperamos que o homem planetd- Annos •;ão se acastellando e fazen- no, urbe 01/J rcflicta nos seus acto., do n histori.i do passado, e o Jesus, emende-se dos seus erros, arrependa-. o doce Missio11ario sem templos nem se dos seus crimes, creia em Ti, e Cl11n– bordõe., ol . .,J alturas, superior· 1 prindo a Tm 1 lei. ::iguardc os dia das mente limµ! ~ dos céus o combate I grandes Dôres que chegarão parn to- 1 agoniado <' redemptor do hom m que j dos, nu passagem d8 phase de Rege- .s sente premido entre as pa1.·ões nernçélo. ELMl,...A LIM,A · 1 e a anela redcmptora do progresso n A hiernrchia nn fam ilin, como na sociedade se impõe como pri ncipio de Fratern id";1dc, para a lr1r111011 ia. no lar. como para o progredimento na ordem social. A Fraternidade esf no amparo iis almas de fmca moralidad , ús alma.: egoistas. c.is que procur:.irn Yidu tncil u Sé deixar guior pelos caprichos ao::, incontentados, aos frívolos, aos que St' deixam arrastar pelas circumstancias, cm paixões de occosião sem experien• eia que é a carncteristica dos jovens. Ahi no lar como na sociedade . a Fra– ternidade se impõe aos indivíduos de Yontl..lde firme. de capncic!ades intel– lectuaes e de moralidades com k rça de trunsfor!llar os seu conhecimento~ em sabedoria, capazes de olhar o fu– t ro sem se importar com os sacrifi– C'i os pe soaes, d sde que n 1gm ntem o bem estar geral. A Fraternidade se impõe, gernlmen • te, desenvolvida com capacidádes la– tentes para enfrentar o choque da

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