Alma e Coração 1930 - Anno 12 - Fasc. 6 - Outubro
o dt lrchimimo Lima ALMA E CORAÇAO satisfu zendo a von tade dos seus ami gos, que é o de ve r reali zado esse intento util. Os CA~!INHE IROS oo BE>vl, tambem, De regresso de sua viagem . a ,.. Po rtu - estiio satis feitos, por que, tendo segu ido VAMOS? AO ARCJ-IIM IMO Ca minhemos ass im : vamos seguindo, ca lmos como quem sabe, ao certo, Ó terreno eri1 que piza; coll'Scit!ntes, vencendo, embom, mesmo, aos palmos -essa est rada qúc tem as acções por ba liza . · gal, o dr: Archimimo Li:u a, ao perco rre r precei·to do Christo.«Qu em se humilha em tra nsno para -sua casa, o solo ~a ra- 1 será exa ltado », na au sencia do dr. Ar· ense, na tarde de 29 de agos to _ ult!)110, 1 chimi m? Li ma, se mpre em suas funções, proferiu diversas frazes, bem di gna s de · .se humilh avam, pedindo a Deus o res- . serem registada, , pela signi fi cação de ta belec iin ento da sua saúde e o seu Fé, trabalho e Paz, de uma lege nda, á guisa, -suspendamos em frente os nossos p.is ·sos almos. Toleranc ia e an1or, seja a nossa divisa! Caminhemos assi m, serenamente calmos. cada uma. Recebido por grande numero regresso ao seio da sua exma. famili a e. Alem, s~bemos nós, existe a recompensa . . . Feliz do que procede .e fe li z do que pensa segundo a sa nta Lei da Divina Yontade ! . .. · de amigos, tanto da par.te da Maçonaria, dos seus amigos. Ho"je vêem -se exalta~ como da Confederação Espi rita CA,111- dos po r. verem sati sfeito o seu pedido. \ NHEIROS Do Bn í , e da ln ren denc ia de Por essa razão sinto-me honrado, con· Amparemã - nos, pois, e vamos ca minhando , sob o ol ha r de JesU5, caricioso e brando, Belem onde é empregado , depoi s dos grat ulan<l o- me com os que estimam o comprimentos carinhosos, disse :«Agora dr. Archimi mo Lima , pelo seu reg resso . sim! Estou corno queri a, que era ach ar- á ditosa terra pàrae nse ! me entre os meus ». . FELIX PANTOJA. Mais adiante saiu dos seus labios a seguinte :<( Feli zmente ach ei-me entre l:ornens cultos da Federaç5o Es p;ri ta Po rtuguêsa, que sempre me conforta ram na enfermaria onde eu esta va e, com o poder, da minha fé fa zi a a campainha soar e a iluminação funcionar , quando eu queri a1J . Depois repetiu .«O que eu queria era ac bar-me entre os meus. í\go· ra sim! estou corno queria» . Ao avistar o terreno dos CAMlNHEIROS DO BE~t, in• clicando-o, di sse: «Eis ali o terreno des– tinado ao edificio dos CA111NHEIROS DO BEM, Jamos a ver se ai nda posso fazer essa obra !» Apreensivos, por que espe– ravarnos recebe-lo bom, e seu aspecto, Salvo pela protecção divina, eis na redaçção do humilde ALMAE CORA– ÇÃO, que fun cciona dentro do seu lar, 'o irmão Archimimo Lima . Ainda adoentado, pelas emoções e. fa digas dos primeiros di as, não se acha inteiramente levantado, como se– ria o no so dese jo. audamol-o effusi- vamente. conquanto semqre espansi vo, re velava 1 Devido a au·sencia da irmã Elmira, que lambem esteve em viagem pelo Cea rá, o ALMA E CORAÇÃO não poude tira r a sua edição de Agosto, cun ho de sofri mento, acornpanhava rno -lo, conformando-nos com os efeitos da desi • . gnação da Providencia, por que, assi m corno o oiro passa pelo fogo cornburente para ser uma joi r•. preciosa, o espirita passa· p~la prova do fogo divino para alcançar a sua perfeição eterna. em separa do. como era o eu com~ promisso; assim, pois, pedindo des~ . 1 l . 1 l 1 cu pas aos seus ca ros ass,gnantes, j ap resenta-se em edi ção de 8 paginas 1 correspondendo ao dou mezes de Agosto p.p. e Setembro corren te. 1 ------------- na raconqu ista sublime e eterna da Verdade! Publicodo no cA!ms e Cornç:io>, cln Ju\l,o de l Olfi. . EL\1IRA LL\I A revelações da Nova Pé, com as exigencias Jo seu credo religioso . , Falou . o irmão Archimimo , por 4 ve. zes , durante a viagem do ,< Hil debrand· á Lisb"ôa, sob" esta~ theses : ·. ,,-,, '· '· 1 - «Refutação á conf erencia protestan te11; «O Espiritismo- a Mulher filh a, esposa .e mãe i) ; «A -força do Devér: ó ppder ,da: vontad e- o homem»: 'i(A cohSÔencia religiosa atravez da hisroria ll . I. _ ' Deu logar a esse trabalho á )-ordo, . a realisação do culto protestante onde fal ou o orador offi ciante sob ré o credo luthera no. · Pedindo permissão ao commandante ào transa:lantico, o irmão Archi mimo fez a: primeira .conferencia , em refutação ás ideias estreitas do protestantismo . .·: S~ntindo-se bem recebid o · .e _acceito pelos passageiros, fe z a se~unda; -ino fim da qual já se cantava ao pia ric:i' jovía lmen te, prazeirosament_e o «Hymno dos ~ami– nheirosll; seguindo-se, após, c9m 10 ter– valos, o desenvolver das outras theses. Ve- se, dahi como fa z o se11hür da Seára, o leoitirno dono da Vinha , aprove itando as o~casiões, o pendor e a ·boa von tade . dos seus obreiros, parà que a tarefa .do sérneio da bôa semente s~ja fe ita . Mais uma vez antes de chegar a sua casa, ainda o d r. Archimimo Lima repe– ti u : (( O que eu queria era achar-me çn– rre os meus. Estou sa ti sfei to > ! , Quão si gnificativas eram estas fraze s re petidas pódem saber os seu s verdadeiros ami gos, interpretaodo·-as bem. O dr. Archimimo Lima é adm irave l pelo seu traba lh o e perseverança na realização dos seus em- prP<;.i'..ldimentos. E' ben~ de crêr que'"_t:rl~itos daquelles. / A viagem do irmãoArchimimo Lima I que se fec havam no c:irq:ulo fe rrep dos dogmas, senti ssem , ao ·ou-:ü o mediu m espirita, que esqu ecia o seu lar e as suas dores para fal ar àos re inos do Pae, um refrescamento de br isas de espera nça den– tro das suas almas que, por. ve,:es se in– timidam e se amedrontam com as exigen– cias da fé que pro tessarn . Po r isso, da utilidade benevol -= nte do seu la r carinhoso, ultrapassou para a uti – lidade publica na Iatendencia de Belem do Parã e desta para a geral, exercida, quer na maçonaria, que r nos CAMl'NHEJ– RO DO BE~!, encaminhando os Espiritos de bôa vontade a sua perfeição eterna, pelo ensino e pelo exemplo. Quando o inte nto do homem é fa zer o bem pela sua util idade benevo lente , prolonga a sua vida organica por con– sentimer,to es pecial da Prov:dencia Di– vina, e, como , com rel acão a Confedera– cão Espi rita C AMINHErnÓs no BEM o dr. , ' Archimimo Lima está possuí do desse intento, ha de ser o restabe lec ime nto e goso da sua satÍde entre os seus, real i– .zaodo os seus empreend iwentos uteis e ea propaganda espirita Dura nte o pe rcurso da travessia do .\tlan tico, embalado pela canção do oce– ano azul e manso co rno um sornno de creaoça, os espíritos qu e não ~e_i xam de se ser vir dos apparelhos em act1v1dade e es t;.do prod uctivo para o bem gera l do incremento da causa, inspiraram í\O irmão Archimimo o desejo àe pregar á bord o, em palestras doutrinarias, as be ll ezas da Fé Es pirita . Entre a mu ltidão de passage iros e tri– pulantes, para mais de 3 0 0 pessôas, foi dissemi nada a fa rta os prob lemas do por. que da Vi da e da Mo rte, c:omo que de> – sejando, os emi ssarios do invisíve l, que aque ll a sociedade fluctuant e sobre as on– das, no boj o dum transatla.ntico inglez, todos praticantes do culto protesta nte, rivesserp occasião de ouvir e comparar as Foi, assim , mais do que era de es perar, profi cua e di gna de observação a ret irad a de ncsso irmão Archirn irn o para tena ou tras, entre extranhas gentes, idéa s extra– nhas, afim de que sua acção podesse s desdobrar em m;1is ampEtude , a bem do trabal hos da mi ssão que o enhor_lbe confiou para seu adeantamento pro pt1 0 e progresso do espi ri to que preci sa ca01_1n bar. Al guem lhe hav ia dieta , que a \·,age ro seri ;i de uti lidad e para seu ço rpo e seu es pi rita . Esse al gueof the encarece a ~e– cessidadt!' de pro pa lar o resu ltado da :ia– gem para que se saiba que é be °: vet <la– deiro 0 proverbio.- c( <J /;0111e111 nao sabe o q11e di~, só Dcw o sabei, .
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